Cap 16

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Narração Christopher
Após voltar do quarto, Dulce estava sentada no sofá, com o cobertor por cima das pernas.
— Com frio meu amor? — Levantei suas pernas e as coloquei no meu colo.
— Muito — Sorriu
— Troquei a roupa de cama do quarto e deixei uma camisa minha em cima da cama,  pra você vestir depois que tomar banho, mais confortável pra dormir — Disse, enquanto fazia uma massagem nos seus pés
— Obrigada amor, você é um anjo e essa massagem está maravilhosa — Sorriu
— Você é maravilhosa, conseguiu falar com a Ana?
— Falei sim, Dorinha dorme a noite inteira, nem vai dar por minha falta, amanhã bem cedo, volto pra casa.
— Ótimo, já que vamos dormir aqui, o que acha de um filme? — pisquei pra ela
— Por mim, tudo bem, estou sem sono mesmo — Sorriu
— Certo, o que você prefere? Romance, terror ou comédia? — peguei o controle e liguei a TV
— Vamos de romance — Respondeu, ao se ajeitar melhor no sofá, deitei ao seu lado e após escolheremos o filme, apertei o play

Dulce narrando
Aconchega no seu peito, estava tudo muito confortável até chegar em uma parte mais "quente" do filme, nos entreolhamos e eu fiquei bem sem jeito com a situação, ele percebeu e desligou a TV
— Não precisava ter tirado meu amor — sentamos no sofá
— Você ficou toda sem graça na hora, não quero te deixar constrangida — Passou o polegar na ponta do meu nariz e sorriu
— Desculpa, é que foi Inevitável, por mais que eu te deseje com todas as minhas forças, tenho medo de não conseguir... — Ele me interrompeu
— Ei, não se preocupe com isso, tá tudo bem, você passou por muita coisa, natural que sinta medo — Acariciou meu rosto levemente, seus olhos transmitiam desejo, e eu sentia culpa por não me sentir pronta o suficiente pra aquele momento.
— Obrigada por ser tão compreensível comigo, vamos dormir ?
— Vamos dormir — Sorriu, me ajudou a levantar e subimos pros quartos
Christopher narrando
Após o banho, me dei conta de ter esquecido o celular no quarto dos meus pais, vesti o pijama e caminhei até lá a fim de pega-lo.
Ao bater na porta, ninguém abriu, — Será que ela já dormiu? — Pensei

Narração Dulce
Desliguei o chuveiro e percebi que havia esquecido a toalha em cima da cama, sai do box e fui lá pra pegá-la, mas o momento exato em que sai pela porta foi o mesmo em que Ucker entrou no quarto e me viu nua, rapidamente peguei a toalha enquanto ele permanecia paralizado a minha frente.
— Me perdoa Dul, eu acabei esquecendo o celular aqui, bati na porta, como você não abriu, achei que estivesse dormindo — Disse, após sair do transe
— Tá tudo bem, eu vou me vestir —   Gaguejei, um pouco nervosa
— Claro, já estou saindo, só pegar meu celular — Se dirigiu até o criado mudo, sem tirar os olhos de mim, estava com a toalha em frente ao meu corpo, pegou o celular e ficou sem saber ao certo o que fazer, se saia sem se despedir ou vinha até mim pra me dar um beijo de boa noite.
— Com você me olhando assim não está ajudando em nada — falei, seus olhos ardiam em chamas, meu coração estava acelerado e minha respiração ofegane, estávamos a poucos centímetros de distância um do outro
— Me desculpe de novo, seria melhor ter deixado o Celular aqui, juro que não foi intencional, só me dei conta quando terminei de tomar banho e... — Me aproximei um pouco mais, ele parou de falar
— Dulce — Sua voz saiu falha, fez um gesto com a mão pra que eu parasse, continuei, meus olhos percorreram seu corpo de cima a baixo, até chegar no volume que se que formara por baixo da calça de moletom, enguli a seco, ele percebeu e sorriu, ficando mais relaxado.
— Dul, você não tem que ....
— Eu quero você Ucker — Foi o que consegui dizer ao tocar seu rosto com as mãos e encará-lo fixamente nos olhos, a toalha caiu e ele se perdeu completamente em mim.
— Você é linda demais, sou completamente apaixonado por ti meu amor — Acariciou meu rosto
— E eu por você, te amo — Encostei minha testa na sua, ele enlaçou minha cintura, me puxando para mais perto de si, como se isso fosse possível, nossas respirações estavam ofegantes, ficamos assim por alguns segundos até ele me beijar,  sua língua pedia espaço na minha boca, o beijei de volta com todo desejo que estava sentindo naquele momento, devagar, me deitou na cama e ficou por cima de mim.
— Tem certeza que quer fazer isso ? — Pediu ao finalizar o beijo
— Sim — Respondi, sem a menor certeza do que estava fazendo, ele sorriu me derretendo por completa, ajudei-o a tirar a blusa, parou por um momento, olhando fixamente pra mim, como se quisesse gravar cada pedacinho do meu corpo em sua memória.
— Vou ficar constrangida se continuar me olhando assim — Sorrimos juntos
— A sua beleza é encandadora, além de ser muito gostosa — Sorriu de canto, minhas bochechas ficaram coradas
— Pelo visto, continua o mesmo safado de sempre — Sorri
— Certas coisas não mudam princesa — Passou a ponta do dedo no meu nariz e foi  descendo até o vão entre meus seios, minha pele se arrepiou com aquele toque, ao mesmo tempo em que o medo se fez presente devido as infelizes lembranças dos abusos que havia sofrido no casamento, meu semblante mudou e obviamente ele percebeu.
— Tudo bem meu amor? — saiu de cima de mim e deitou ao meu lado, meus olhos começaram a marejar
— Tô bem, não precisava ter parado — tentei contornar a situação, desviei o olhar
— Não seja boba, claro que não está bem, olha pra mim — Voltei a encará-lo — Não tem que fazer nada por mim, minha vida, tudo tem o seu tempo, não se preocupe tanto comigo, pense em você, está bem? — Sua compreensão me comovia ao mesmo tempo que me fazia sentir culpa por está tão presa aos meus traumas, uma lágrima solitária caiu sem permissão
— Desculpe por isso, eu realmente queria muito, mas ...
— Tá tudo bem, não chora, me parte o coração te ver assim — Me aconcheguei no seu peito, ele acariciou meus cabelos e beijou o topo da minha cabeça
— É que é tudo tão difícil... Pode dormir aqui comigo ?
— Claro que posso, só preciso que coloque a minha camisa, por questões de segurança — Brincou, me tirando um sorriso tímido dos lábios
— Seu bobo, obrigada por ser tão fofo comigo — Beijei suavemente sua bochecha antes de vestir a camisa e voltar a me deitar do seu lado.
— Boa noite meu amor, durma bem, te amo — Sorriu, depois me dar um selinho
— Boa noite meu amor, também te amo muito — Sorri, ele apagou o abajur e me abraçou, no intuito de me passar segurança, assim adormecemos juntos.

Oiii Pessoal, pra quem já está acompanhando a fic, editei o nome da filha da Dulce Maria e do marido dela, aagora ficou Pedro que era o marido, e Isadora ou Dorinha que é a filha dela.
Por ser apenas uma história fictícia uma leitora comentou sobre isso e achei super válida a opinião dela, com isso mudei os nomes, apenas os nomes, a história continua a mesma. Beijinhos 😍🥰🥰

Destinados a ficarem juntos. Onde histórias criam vida. Descubra agora