Cap 18

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Ucker narrando
Depois de ter preparado o jantar, ascendi a lareira e fui na varanda da frente esperar pela Dulce, não demorou para que seu carro surgisse, desci as escadas, enquanto ela estacionava o carro.
— Boa noite meu amor! Que saudade — Falei, ao abrir a porta do carro pra ela
— Boa noite amor, também estava morrendo de saudades — me abraçou forte, depois a beijei apaixonadamente
— Você está linda! — Exclamei, e ela realmente estava, trajava um vestido transversal preto, com um decote que favorecia seus seios, além de um belo salto que a deixava mais sexy do que já é.
— Sempre tão gentil — sorriu — Obrigada, meu lindo !
— Vamos entrar? — Pisquei pra ela
— Vamos ! — A conduzi até a sala
Nos acomodamos no sofá, deitei a cabeça no seu colo enquanto ela acariciava meus cabelos
— Como foi de viagem? Conseguiu resolver tudo? Perguntou
— Foi ótimo, consegui deixar tudo acertado, devo voltar lá em dois meses, espero que possa ir comigo dessa vez —Sorri — Senti sua falta
— Também senti muito a sua falta, acha que já podemos aparecer juntos?
— Por mim, não vejo problemas, mas vamos ver isso depois, ainda temos tempo
— Está bem— Assentiu
— Mas e você? Como foram as coisas por aqui? E a Isa? Está bem?
— Correu tudo bem por aqui, a Dorinha está doida pra te ver, ela gosta muito de você e eu fico tão feliz por isso — Sorriu emocionada
— Eu amo a sua filha, ela é uma menina de luz, vamos ser muito felizes juntos, você vai ver — Sorri
— Eu acredito 

Minutos mais tarde,  Dulce me ajudou com a mesa do jantar, tomamos um bom vinho seguido da refeição e depois lavamos a louça.
— Já te falei que é ótimo na cozinha? — disse, enquanto secava os pratos
— Eu sei que sim — sorri e passei o polegar cheio de sabão na ponta do nariz dela
— Convencido — pegou um pouco da espuma do sabão e passou no meu rosto
— Há e? Vai ser assim ? Guerrinha de sabão?
— Você quem começou — Sorriu,
Iniciamos uma competição de quem ficava mais ensaboado, logo, estávamos com as roupas encharcadas, porém felizes.
— Vamos precisar de um bom banho, pode usar o banheiro do quarto que você ficou naquele dia, vou pegar uma camisa minha pra você colocar
— Não precisa, eu trouxe roupa — Ela disse, me deixando surpreso
— A é? Então deixa que eu pego pra você
— Tá, vou subindo então — me deu um selinho e saiu, peguei as chaves do carro dela e fui pegar a roupa

Dulce narrando
Após o banho, me enrolei na toalha e sai, minha bolsa estava em cima da cama, passei a chave na porta do quarto e vesti minha camisola, depois coloquei o roupão por cima.
Quando desci, Ucker estava vindo na minha direção, usava uma calça de moletom e uma camisa na cor branca, básica.
— Acabamos o banho juntos! — Falei
— Sim, nada melhor do que um banho — Sorriu — Vamos sentar próximo a lareira, o  tempo está frio
— Vamos — Notei que ele ficou observando com detalhes que eu estava de roupão, mas preferiu não questionar, talvez não quisesse parecer invasivo já que não havia comentado nada sobre passar a noite na casa com ele
— O que acha de um chocolate quente?
— Acho ótimo, deixa eu faço, você espera aqui — Falei
— Tem certeza?
— Tenho, eu sei fazer tá — Sorrimos juntos
— Não disse nada — brincou

Ucker narrando
Fiquei intrigado por ela ter trago outra roupa e estar de roupão, visto que logo mais iria voltar pra casa, tive curiosidade de saber, mas preferi não perguntar, vamos deixar as coisas acontecerem — Pensei
Assim que ela voltou com o chocolate quente, tomamos e depois ficamos agarradinhos no  sofá, ela deitou a cabeça no meu colo
— Passei no teste do sabor? — Perguntou ao me encarar nos olhos
— Aprovadíssima — Sorri— Estava uma delícia
— Oba, pontos pra mim
— Você tem o sorriso mais lindo do mundo — disse, encantado
— Obrigada, te amo
— Te amo — Aproximei meu rosto do dela e a beijei, Ela levantou a cabeça e sentou no sofá, de frente pra mim
Nossos olhares se encontraram, havia desejo em seus olhos, acariciou meu rosto com a mão e me beijou de maneira urgente, nossas línguas entrelaçadas faziam um encaixe perfeito, a puxei pela cintura sem parar o beijo, nossas respirações estavam ofegantes, suas mãos passeavam pelas minhas costas e depois no meu peito, por dentro da camisa
Não contive um gemido quando passou a distribuir beijos pelo meu pescoço, queria tocá-la, mas estava com receio de como poderia reagir, então deixei que continuasse, se afastou um pouco pra poder tirar o Robe, paralisei ao vê-la com uma camisola vermelha de renda, seus seios a mostra me deixaram louco, não sabia ao certo o que fazer, apenas sorri e ela me devolveu um lindo sorriso de volta, sentou no meu colo, uma perna de cada lado, gemi ao senti-la sobre a minha ereção.
— Só quero te pedir uma coisa — sua respiração estava ofegante
— O que você quiser, minha gostosa — segurei sua face entre as mãos, enquanto as dela estavam nos meus cabelos
— Não me toque, não ainda, me deixe tocar você, assim vou me sentir mais segura e... — interrompi sua fala
— Shiiiiii , já entendi, vai ser a coisa mais difícil da minha vida — Brinquei — mas vou me conter — Sorri
— Obrigada — Suspirou aliviada

Dulce narrando
Devagar, tirei sua camisa, voltei a beija-lo, ele sugava meus lábios com vontade, Pressionei minha intimidade contra seu membro ereto e ele gemeu alto, suas mãos estavam na minha cintura, lentamente desci trilhando um caminho de beijos até o cós da calça de moletom, conforme baixava a peça juntamente com a cueca ele se contorcia de prazer e aquilo estava me deixando cada vez mais excitada e a vontade para continuar, quando por fim o deixei nu, ajoelhei no chão e comecei a tocá-lo no movimento de vai e vem, sorri ao vê-lo tão louco de desejo por mim.
— Você é linda e tá me deixando maluco de tesão — Disse, entre gemidos
— Essa é a intenção — Sorri, antes de passar a língua pela glande e fazer o contorno, comecei devagar até abocanhar todo seu membro — Que mulher gostosa, assim eu não vou aguentar, espere um pouco — Suplicou, com a respiração acelerada
Parei por um instante, depois tornei a fazer os movimentos, às vezes rápido, às vezes devagar,  uma tortura deliciosamente excitante para nós dois, Já estava toda molhada, pronta para recebê-lo
— Preciso entrar em você, ou vou enlouquecer de tesão — sua voz saiu falha
— Eu também te quero, muito — sorri ao parar o movimento e encará-lo nos olhos, tirei a camisola e a calcinha de renda, segurei firme nos  ombros dele e encaixei minha entrada no seu pênis ereto, sentando devagar, ele gemeu alto e eu suspirei ofegante.
— Toda molhada pra mim, você é deliciosa demais — Seu olhar transmitia sinceridade e eu me sentia desejada de verdade
— Você é um delicioso Ucker — Sorri com malícia
Cavalguei no seu membro por um bom tempo, até gozar cheia de tesão, meu corpo ficou trêmulo e meus gemidos ecoaram pelos cantos da sala, ele se segurou muito para me proporcionar o máximo de prazer, mas quando eu pedi próximo ao seu ouvido que gozasse pra mim, foi impossível resistir, seu líquido jorrou para dentro de mim, me encharcando por completa, urrou feito louco e me abraçou forte ao seu corpo, estávamos extasiados de desejo, suados e ainda ofegantes pelo episódio anterior, após alguns segundos em silêncio, sai do seu colo e sentei ao seu lado, peguei o robe do chão e me cobri, embora não tenha sido uma relação 100% completa, eu estava nas nuvens, me sentindo realizada e feliz por ter conseguido dar aquele passo tão importante e necessário.
— Você é perfeita, não imagina a vontade que fiquei de te tocar... acariciou meu rosto
— Eu sei, mas vamos com calma, um passo de cada vez, estou muito feliz hoje — Sorri
— Tudo bem meu amor, como você quiser, te amo muito — Beijou minha testa e me abraçou novamente
— Também te amo muito, vamos dormir aqui hoje? — Perguntei
— Eu acho uma ótima ideia — Disse, ao se afastar do abraço e pegar suas roupas no chão
— Então vou subir pra tomar um banho, me encontra lá depois?
— Claro que sim

Ucker narrando
Durante o banho, fiquei repassando toda cena de amor que fizemos na minha mente, e sorrindo feito bobo, ela estava tão entregue, como eu queria tocá-la, mas sei que logo isso vai acontecer, é apenas um processo que ela precisa passar — Pensei
Desliguei o chuveiro e depois de colocar o pijama, segui pro quarto dos meus pais, bati na porta e ela pediu que eu entrasse, estava sentada na cama passando um creme nas pernas
— Quer ajuda? — Arrisquei
— Já estou terminando, obrigada espertinho — Sorriu
— Não tinha pensado em nada — brinquei — deitei na cama e logo em seguida ela deitou ao meu lado, se aninhou no meu peito e pela primeira vez, estava sentindo ela mais segura de si, aquilo era bom pra ela e eu estava feliz por isso.
Conversamos um pouco, até que ela pegou no sono e eu fiquei admirando seu semblante tranquilo e sereno antes de adormecer também.

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