Our Destiny|| Tom Kaulitz

01

Lipsia, Alemanha 14:00

Hailey pov:

Eu estava deitada na cama quando os raios de sol invadiram a fresta da cortina. Levantei-me lentamente, abri a cortina e a janela, contemplando a incrível vista de Lipsia. O vento acariciava meu rosto, meus cabelos dançavam com a brisa matinal.

Após cuidar da minha higiene, fui para o banho. Hoje, ajudaria meu pai na empresa, pois teria a visita de novos empregados. Ele é superprotetor devido a uma gangue perigosa em Lipsia, da qual nunca tive contato direto.

Ao terminar de arrumar meu cabelo, ouvi batidas na porta.

— Pode entrar. — Falei, voltando ao espelho.

— Senhorita, o carro está pronto, estou te esperando lá embaixo. — Disse o segurança.

Apenas concordei com a cabeça e logo ele saiu do quarto. Terminei de me arrumar e passei um creme por cima das minhas tatuagens.

Desci as escadas, entrei no carro e seguimos para a empresa.

Chegando à empresa, vi quatro carros luxuosos estacionados. Smith abriu a porta, apresentando-me aos novos clientes: Tom e Bill Kaulitz, Gustav e Georg.

— Prazer em conhecê-los. — Cumprimentei-os.

Durante a reunião, discutimos sobre segurança e cargas. Enquanto meu pai e Bill apertavam as mãos, senti o olhar persistente de Tom sobre mim. Apesar de seu visual único, mantive a compostura.

Meu celular tocou, era Rafael. Após uma breve conversa, voltei à reunião.

— Querida, mostre a eles o armazenamento. — Pediu meu pai.

Conduzi os rapazes até o local, onde discutimos detalhes. Tom, com seu olhar fixo, despertou uma sensação estranha. Ignorei e continuei.

— Estou confiando em vocês, não quebrem minha confiança. — Disse, apertando a mão de Tom.

— Não vamos te decepcionar, morena. — Ele respondeu com um sorriso.

Ao sair, Tom continuava a me observar. Entrei no elevador, questionando suas intenções.

O elevador deslizou suavemente até o térreo. Enquanto eu cruzava os braços, Tom continuava me lançando olhares intrigantes. Saímos do elevador, e ele me seguiu com os olhos enquanto me afastava.

— E aí, Hailey, tem algum lugar legal para indicar para os caras depois do expediente? — Perguntou Gustav, interrompendo meus pensamentos sobre Tom.

— Bem, há alguns lugares interessantes na cidade. Eu posso indicar um bom restaurante ou uma boate, dependendo do que estão procurando. — Respondi, tentando desviar a atenção da tensão com Tom.

Os rapazes trocaram olhares e concordaram. Continuamos a visita pela empresa, discutindo detalhes operacionais. Durante a conversa, Tom permanecia calado, mas seus olhos continuavam fixos em mim.

Ao final da reunião, meu pai pediu para que Clara, nossa assistente, fornecesse todas as informações necessárias aos novos funcionários. Enquanto Clara explicava os procedimentos, Tom se aproximou discretamente.

— Hailey, posso falar com você um minuto? — Perguntou ele, desviando o olhar de Clara para mim.

— Claro, o que precisa? — Indaguei, mantendo a formalidade.

Tom me levou para um canto mais isolado.

— Desculpe pela abordagem estranha, mas desde que entrei naquele elevador, algo me intrigou. Você é diferente, Hailey. — Disse ele, com um tom mais sério.

— Diferente como? — Questionei, surpresa.

— Você não parece ser apenas a filha do chefe de uma empresa. Há algo mais em você, algo... interessante. — Explicou, olhando diretamente nos meus olhos.

— Bem, estou aqui para cuidar dos negócios da empresa. Não vejo como isso possa ser interessante. — Respondi, tentando dissipar qualquer interpretação indevida.

Tom deu um sorriso enigmático.

— Veremos, Hailey. Às vezes, as aparências enganam. — Disse ele antes de se afastar, deixando-me intrigada com suas palavras.

Voltei para a sala de reuniões, onde Clara finalizava as instruções. Enquanto encarava os papéis, não pude deixar de pensar nas palavras enigmáticas de Tom.

Lipsia, Alemanha 15:30

A tarde se desenrolava com reuniões e discussões estratégicas. Os rapazes se mostravam comprometidos com a segurança das cargas, e meu pai parecia satisfeito com a parceria. Tom continuava intrigantemente silencioso, mas seus olhares persistentes me faziam questionar sua verdadeira intenção.

Ao fim da tarde, estávamos prestes a encerrar as atividades. Clara havia fornecido todas as informações necessárias aos novos parceiros, e eles se preparavam para partir.

— Hailey, você poderia nos acompanhar na primeira entrega? — Pediu Bill, quebrando o silêncio de Tom.

— Claro, não vejo problema. — Respondi, disfarçando a surpresa pela solicitação.

Saímos da empresa em direção aos carros. O sol começava a se pôr, pintando o céu de tons quentes. A caravana de luxuosos veículos seguia pela cidade enquanto eu estava no carro com Bill, Tom e Clara.

Durante o trajeto, a tensão era palpável. Tom, que permanecia em silêncio, agora trocava olhares expressivos comigo pelo retrovisor. A atmosfera estava carregada, e eu me perguntava o que estava se passando na mente daquele rapaz enigmático.

Chegamos ao destino da entrega, um armazém afastado da região central. Descemos dos carros, e os rapazes começaram a coordenar a descarga das mercadorias. Enquanto eu observava, Tom se aproximou novamente.

— Hailey, há algo que você não está me contando, não é? — Perguntou, dessa vez sem rodeios.

— O que você quer dizer? — Indaguei, tentando manter a serenidade.

Tom se aproximou mais, seu olhar penetrante buscando respostas nos meus olhos.

— Você está envolvida mais profundamente nisso do que aparenta. Eu posso sentir. — Disse ele, com um toque de desconfiança na voz.

Antes que eu pudesse responder, Bill chamou Tom para uma conversa rápida, interrompendo o momento. Eu fiquei ali, tentando entender como ele conseguia perceber algo que eu mesma tentava esconder.

A noite caía sobre Lipsia, e as incertezas pairavam no ar. Enquanto os carros partiam em direção à empresa, eu sabia que algo havia mudado com a chegada desses novos parceiros, especialmente Tom Kaulitz.

CONTINUA

Mais uma fanfic para vocês, espero que gostem. Não sejam apenas leitoras fantasmas, seu comentário e seu voto são importantes para mim.

Até o próximo capítulo. Um beijo 💕