- Capítulo dois - leu Anfitrite - Três velhas senhoras tricotam as meias da morte.
- Que nome... interessante, para não dizer outra coisa - disse Perséfone
" Eu estava acostumado a uma ou outra experiência esquisita, mas normalmente elas passavam depressa. Aquela alucinação vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana era mais do que eu podia encarar. Durante o resto do ano escolar o campus inteiro parecia estar me pregando algum tipo de peça. Os alunos agiam como se estivessem completa e totalmente convencidos de que a sra. Kerr — uma loira alegre que eu nunca tinha visto
na vida até o momento em que ela entrou no nosso ônibus no fim da excursão — era nossa professora de iniciação à álgebra desde o Natal.
De vez em quando eu soltava uma referência à sra. Dodds para cima de alguém, só para ver se conseguia fazê-los titubear, mas eles me olhavam como se eu fosse louco."- A ideia foi boa querido - disse Héstia
"Acabei quase acreditando neles: a sra. Dodds nunca tinha existido."
- Eu espero que você não tenha sido tão idiota a esse ponto - falou Atena
- Ele disse quase Tena, ou seja, ele não acreditou nisso - disse Apolo
" Quase. "
- Viu?
" Mas Grover não conseguiu me enganar. Quando eu mencionava o nome Dodds ele hesitava, depois alegava que ela não existia. Mas eu sabia que ele estava mentindo.
Alguma coisa estava acontecendo. Alguma coisa havia acontecido no museu.
Eu não tinha muito tempo para pensar no assunto durante o dia, mas, à noite, visões da sra. Dodds com garras e asas de couro me faziam acordar suando frio.
O tempo maluco continuou, o que não ajudava meu humor. Certa noite, uma tempestade de raios arrebentou a janela do meu dormitório. Alguns dias depois, o maior tornado jamais visto no vale do Hudson tocou o chão a apenas trinta quilômetros da Academia Yancy. Um dos eventos correntes que aprendemos na aula de estudos sociais era o número inusitado de pequenos aviões que caíram em súbitos vendavais no Atlântico naquele ano.
Comecei a me sentir mal-humorado e irritado a maior parte do tempo. Minhas notas caíram de D para F.
Entrei em mais atritos com Nancy Bobofit e suas amigas. Era posto para fora da sala e tinha de ficar no corredor em quase todas as aulas. "- Aqui percebemos que o tempo influencia no humor dele - observou Hades
" Finalmente, quando nosso professor de inglês, o sr. Nicoll, me perguntou pela milionésima vez por que eu tinha tanta preguiça de estudar para as provas de ortografia, eu explodi. Chamei-o de velho dipsomaníaco.
Não sabia direito o que aquilo queria dizer, mas soou bem "Quase todos que estavam presentes explodiram em risadas, somente Percy (que tinha um sorrisinho de canto) e os deuses mais sérios que não riram.
- Você chamou seu professor de velho bêbado! - exclamou Dionísio - Que incrível Peter Johnson!
" O diretor mandou uma carta para a minha mãe na semana seguinte, tornando oficial: eu não seria convidado a voltar para a Academia Yancy no ano seguinte.
Ótimo, disse a mim mesmo. Simplesmente ótimo. "- E o sarcasmo ataca novamente! - brincou Frank
" Eu estava com saudades de casa.
Queria ficar com minha mãe no nosso pequeno apartamento no Upper East Side, mesmo que tivesse de frequentar uma escola pública e aturar meu padrasto detestável e seus jogos de pôquer estúpidos.
E no entanto... havia coisas em Yancy de que eu sentiria falta. A vista da minha janela para os bosques, o rio Hudson a distância, o cheiro dos pinheiros. Sentiria falta de Grover, que tinha sido um bom amigo, mesmo com seu jeito meio estranho. Fiquei pensando como ele iria sobreviver ao próximo ano sem mim.
Também sentiria falta da aula de latim — os dias malucos de torneio do sr. Brunner e sua confiança em que eu poderia me sair bem.
Quando a semana de exames foi se aproximando, latim era a única prova para a qual eu estudava. "
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Uma Nova Chance
FanficDurante uma reunião do conselho olimpiano, os deuses recebem uma carta das Parcas. Eles terão a chance de mudar o futuro, o que pode dar errado? . . . . . . . Todos os personagens pertencem a Rick Riordan. História sem fins lucrativos, apenas por di...