Nove

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O que acharam da nova capinha de MANIAC? EU ADOREI!

Espero que gostem do capítulo, por favor comentem e favoritem.

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Ro Woon correu. Ou melhor, deixaram que ele corresse.

O jogador mal sentia os cortes e o sangue escorrendo abundantemente de seu braço, ele só queria escapar. Ele precisava escapar, ou morreria ali.

Por aquelas mãos.

A floresta parecia lutar contra ele, prendendo-o em um ciclo sem fim. O breu não o deixava ver nada e as árvores o arranharam quando ele passava, lutando para chegar ao fim do matagal.

Os barulhos da natureza o aterrorizavam, porém menos que aquela risada.

Ele escutou a risada e tentou se esconder, ouvindo os passos se aproximarem.

Era apenas uma brincadeira de gato e rato, mas o jogador não sabia. Já tinham o visto, nunca o perderam de vista. Ro Woon era apenas uma presa que deixaram ter esperanças para que tudo ficasse melhor.

Mais engraçado, mais divertido.

Mas não tinha mais graça, seria o fim da brincadeira.

- Ro Won... Ro Woon... Ro Woon... Eu estou caçando você.

O garoto ofegou e correu, ele não olhou para trás ele apenas correu e correu até cair no chão sem forças. Talvez tivesse corrido por segundos, minutos, horas, dias.

Não sabia.

Mas ouviu a risada, e soube que estava perdido, era seu fim.

Morreria ali.

Por aquelas mãos.

[...]

O policial perdeu o olhar simpático assim que entrou na casa. Sua máscara séria deslizou pelo rosto e ele analisou cada centímetro de Taehyung, sem deixar ideia do que pensava.

- Bobinho? - A voz de Jungkook no alto da escada chamou a atenção deles.

- Jungkook, esse é o policial...

- Lee - o homem se apresentou, curvando-se levemente. - Podemos conversar?

O nadador desceu as escadas e encarou o homem de forma desconfiada, seguindo o namorado para a sala e se sentando ao lado dele.

- O senhor gostaria de algo? Uma água ou suco... - Taehyung ofereceu, mas o policial negou com a cabeça.

- Bem, talvez não saibam mas o senhor Ro Woon está internado no hospital, em estado crítico.

O dono da casa franziu as sobrancelhas, sem entender, até ontem o garoto estava bem. Até demais.

- Ele foi atacado ontem a noite.

A informação caiu como uma bomba na mente do pintor, que não sabia o que dizer. Uma sensação de prazer encheu seu peito.

Não sentia dó ou pena, na verdade se sentia aliviado.

MANIACOnde histórias criam vida. Descubra agora