Jungkook é o namorado perfeito, tudo o que Taehyung um dia sonhou. Gentil, carinhoso, belíssimo e bom.
Pobre Taehyung, cego de amor.
Jungkook é um lobo e Taehyung um doce cordeirinho apaixonado.
Taekook| Suspense e Mistério.
capa por @pjmsooul (M...
Voltei no dia combinado! Por favor não esqueçam de comentar e favoritar, amo ler as teorias e me motiva ainda mais :) Se possível adicionem MANIAC nas listas de vocês! Espero que gostem do capítulo, está ENORME. sexta que vem tem mais :))))
Atenção aos detalhes...
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Seokjin não gritou.
Parte porque não conseguia acreditar;
Parte porque não queria acreditar.
Mas era real.
Era seu Jungkook ali, com suas mãos poderosas enforcando o garoto contra os armários.
O médico conseguia ver o rosto do outro nadador ficando vermelho e os olhos dele arregalados de medo. Em poucos segundos os braços e peito do Jeon estavam marcados por unhas.
Mas Jungkook não soltou, ele não soltaria.
Se não fizesse algo talvez seu primo matasse o garoto.
Se aproximou sentindo o corpo fraco e trêmulo. Ele não teria condições físicas de impedir Jungkook. Estava fraco, se sentia fraco. A respiração acelerada mostrava que a qualquer momento seu passo poderia falhar e ele cair no chão como um saco de batatas.
Fraco por amor.
O que mais o afetava era a face calma do primo. Ele não parecia bravo, nervoso, estressado e muito menos angustiado. Ele estava calmo, frio.
Controlado, era a palavra.
Como se enforcar uma pessoa não fosse nada demais.
— Goo? — por um segundo pensou que havia falado só em sua mente, mas ouviu o baque do garoto caindo no chão.
Os olhos negros tão familiares o encararam, e não pareciam diferentes dos usuais.
Estavam exatamente iguais.
Seokjin acreditava que se um dia fosse confirmado que os garotos eram tudo o que sua mãe havia dito a máscara cairia e ele veria todo o mal, toda a sujeira por trás dos olhos inocentes.
O que o assustou foi que ele não viu.
Os olhos eram exatamente iguais aos que ele encarou na noite anterior, quando o primo o abraçou e confidenciou que o amava como um pai, o amava mais do que amou o pai.
Os mesmos olhos. O mesmo Jungkook.
Ele foi levado para fora do vestiário, fora do estágio e colocado dentro de um carro o quarto de hotel onde a cama já conhecida, mas com novos lençois, o esperava.
Os olhos continuavam os mesmos.
Em algum momento foi deixado sozinho e ele desceu as vistas para as três medalhas de ouro que descansavam de forma desorganizada na bancada.
