Dezesseis

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Olá!!!! Estou muito contente com os comentários e favoritos de vocês, obrigada pelo carinho e por acompanharem MANIAC. Obrigada a cada um de vocês, cada comentario e fav me deixa realmente muito feliz e animada para escrever mais.

Vou tentar começar a atualizar duas vezes na semana. Vamos ver se será possível :)))

Boa leitura.

Comentem as teorias de vocês, algumas pessoas estão chegando perto...

Seokjin sentiu o arrependimento assim que colocou os pés na clínica psiquiátrica, não devia ter aceitado vir, não hoje

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Seokjin sentiu o arrependimento assim que colocou os pés na clínica psiquiátrica, não devia ter aceitado vir, não hoje. Não quando tinha que ir buscar Jungyo na fundação casa.

Não quando sabia que a tia tentaria colocar coisas na cabeça dele.

Mas lá estava ele, sendo guiado até o quarto dela, pois ela insistia que precisava falar com ele e ele como se fosse um garoto inocente aceitou comparecer.

A enfermeira parou a poucos passos da porta de sua tia e se virou para ele, o encarando com seriedade.

— Como sabe, senhor Kim, sua tia estava apresentando uma melhora significativa, em todos os aspectos. Desde social à comportamental, por isso inclusive permitimos que ela utilizasse das áreas comuns da clínica, tendo maior liberdade e convivendo com outros internos...

— Sim, estou ciente — ele respondeu apenas porque isso parecia ser o que a mulher gostaria de ouvir.

— Nesta madrugada sua tua se automutilou — disse sem emoção na voz — os cortes não foram profundos o suficiente para necessitar de internação hospitalar, nem mesmo transfusão sanguínea. Esse é o motivo que acatamos o pedido dela para que o chamasse e bem... sabendo que hoje é um dia delicado...

Seokjin sentiu a garganta secar, apenas concordou com a cabeça, e desta forma a enfermeira foi em frente, liberando sua entrada ao quarto da mulher.

A primeira coisa que o médico sentiu, foi o cheiro de sangue.

Apesar do quarto obviamente ter sido limpo e desinfetado com álcool ainda havia o cheiro ferroso e irritante de sangue, automaticamente sua cabeça latejou.

Não seria um bom dia, ele tinha certeza.

A profissional saiu do quarto, os deixando a sós, e só então o homem encarou a mulher encolhida no canto do quarto, os cabelos negros estavam soltos e conseguia ver os curativos longos nos dois braços.

A delegada Jeon havia sido uma policial sagaz e determinada, o médico sabia que se ela em algum momento atentasse contra a própria vida ninguém a pararia. O que quer que ela havia tentado, havia sido planejado para dar errado.

Ele só não sabia porque.

— Tia — chamou e ela levantou a cabeça sorrindo calidamente.

— Ainda bem que veio — ela respondeu, se levantando e caminhando até ele — tive medo que não viesse hoje.

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