Dezenove

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Voltei!

Papo sério agora, estou a poucos dias de entregar meu TCC, dessa forma as atualizações serão mais lentas nas próximas três semanas. Peço desculpas.

Espero que gostem desse capítulo! Por favor comentem e favoritem :)))


Seokjin abriu a porta, e estranhou o pacote em cima de sua mesa

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Seokjin abriu a porta, e estranhou o pacote em cima de sua mesa. Apenas havia ido pegar um café para aguentar as longas horas de plantão que ainda tinha pela frente. Sentou-se na cadeira, bebendo o líquido quente e em seguida tirando o jaleco para esticar o corpo.

Se alongou rapidamente, sentindo a rigidez de longas horas acordado e sentado na mesma posição olhando fichas de pacientes. O plantão estava relativamente calmo e tedioso, como gostava.

Ninguém morrendo era uma maravilha.

Terminou o café e se sentou na mesa, tendo sua atenção novamente ao pacote.

Uma simples caixa enrolada em papel pardo, sem remetente.

Abriu-a com as próprias mãos, dentro haviam dois recipientes plásticos, com inúmeras cápsulas.

O ar se fez escasso no peito do médico e ele tentou não tendenciar aquilo, vendo por fim uma nota ao fundo.

São o suficiente para um mês, duas pílulas por dia serão o suficiente. Uma pela manhã, uma à noite.

Não confie neles.

Ele largou a nota das mãos tremendo e o estômago revirando. Não era possível, não. Como sua tia havia conseguido contato com alguém estando naquele local? Como havia conseguido aqueles remédios?

Ela realmente achava que ele iria dopar seus primos?

A psicose da mulher estava indo longe demais, a obsessão dela pelos filhos poderia afetar até mesmo o sobrinho.

O médico pegou as cápsulas as levando até o banheiro, dando descarga no conteúdo. Irei dar um basta em sua tia, ele não poderia ser afetado pelas decisões que ela tomou, ele não pagaria por um erro que não era dele.

Por isso não havia sorriso, ou a mínima animação quando ele viu a mulher vindo em sua direção.

— Por que enviou aquilo para mim, você está louca? — sussurrou para a Tia que sorriu discretamente.

— Você recebeu...

— Você não sabe os problemas que esse tipo de coisa pode dar para mim? Eu tenho uma carreira, eu tenho uma vida que não gira em torno de você ou dos seus filhos psicopatas — explodiu — Eu estou cansado de tudo isso... Merda.

Ela o observou com atenção, mas ele não percebeu, focado em aliviar a própria angústia. Estava sempre agitado, angustiado.

Não sabia se sempre havia se sentido assim ou começou quando pegou o local de líder da família Jeon. Algo estava definitivamente errado, não devia estar sempre inseguro, desconfiado e com medo dos próprios primos e do que viria a seguir.

MANIACOnde histórias criam vida. Descubra agora