Vinte e oito

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Estou aqui! Espero que gostem desse capítulo ;)
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Próximo capítulo sai no sábado.

Namjoon não era religioso e muito menos acreditava em destino ou premonições

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Namjoon não era religioso e muito menos acreditava em destino ou premonições.

Mesmo assim, teve um pressentimento e hesitou ao ver a casa de Taehyung.

Estava escuro ao redor, frio e as nuvens carregadas mostravam que a qualquer momento uma chuva nada amistosa cairia, mas não era isso que o assustava. Havia algo mais, algo que parecia sussurrar em sua orelha que não deveria entrar na casa.

Não era seguro ali.

Não era mais seu refúgio.

Ele continuou parado olhando a residência e pegou o celular vendo uma mensagem do amigo que o avisava que hoje era a volta de Jungkook, então não estaria em casa, mas que ele poderia ficar à vontade.

Não que Namjoon não estivesse em todas essas semanas.

Ele observou as janelas fechadas, as cortinas cerradas e uma escuridão ímpar que parecia fluir das paredes de madeira. Um arrepio subiu por sua coluna, mas ele o ignorou, forçando-o para fora da mente. Não era nada demais, não havia ninguém em casa, logicamente as luzes estariam apagadas e as janelas fechadas.

Destrancou a porta, acendendo as luzes da sala e na mesma hora a chuva caiu. Ele observou o tempo do lado de fora, fazendo uma careta ao ver que o temporal era composto de chuva, raios e trovoadas, esperava que a energia não o deixasse na mão. Jogou a mochila na sala e subiu os degraus um a um, de forma lenta e pesada. Tinha a impressão que ali o tempo estava passando mais devagar, cada passo durava uma eternidade e a escada parecia não ter fim.

A casa sempre teve esse ambiente tão pesado? Sempre pareceu tão claustrofóbica e abafada? Não tinha ideia, mas seguiu até o quarto que era seu.

Ou havia feito seu.

Foi seu segundo erro da noite, o primeiro foi entrar na residência do Kim.

A porta estava encostada e não fechada como ele deixou. Namjoon devia ter desconfiado ali, devia ter titubeado, mas estava cansado e não notou, simplesmente entrando no cômodo.

O grito ficou preso em sua garganta e seu corpo congelou.

Havia sangue em todo lugar. Manchava as paredes, a cama, o chão e escorria do teto. Rapidamente seus tênis foram encharcados pelas poças no chão e ele se segurou na parede para não cair.

Não era real, não podia ser real, certo?

Então o cheiro o atingiu.

Ela, dela.

Mina.

Era o sangue dela, ele não sabia como, mas era.

Por trás do cheiro ferroso e forte havia o perfume doce da ex namorada. Era Mina ali, que escorria das paredes. Era Mina ali, que ele havia matado.

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