Você já se apaixonou por duas pessoas ao mesmo tempo? Pois bem, Mary Anne Rodriguez já. E para piorar a situação, os homens nos quais ela está terrivelmente apaixonada, são irmãos gêmeos. Os Kaulitz.
Fadada a uma dúvida eterna, Mary Anne se obriga a...
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Observando das sombras do estúdio de fotografia, Mary Anne Rodriguez fulmina com o olhar a pobre garota que supostamente roubara seu papel no anúncio mais esperado do mês.
Sendo a modelo mais linda entre as garotas ali presentes, Mary Anne acha totalmente injusto aquela morena de "peitos murchos" - como dissera ela - ocupar seu lugar de direito.
É de conhecimento geral que a senhorita Rodriguez possui uma beleza de se invejar, porém, sua personalidade faz com que todos a sua volta optem por não trabalhar com a garota.
- Rosa? ROSA!? Já disse mil vezes que detesto rosa! Essa cor horrenda destaca minhas olheiras! - esbravejou ela ainda naquela tarde.
Muitos acreditam que o desprezível temperamento de Mary Anne, venha por pertencer a uma família muito rica, tornando-a orgulhosa e fria. Contudo, o verdadeiro motivo de suas ações repugnantes, derivam da ausência de um pai e da falta de afeto de uma mãe.
Mary Anne odeia todos os integrantes de sua família, exceto sua irmã na qual venera - apesar de possuir um marido terrível.
- Senhorita Rodriguez - chama um dos assistentes do estúdio, sentindo seu coração saltitando por tamanha beleza e por medo da jovem mulher - R-receio que você não poderá mais ficar aqui. Sua sessão de fotos é só amanhã.
- Eu sei, querido - responde Mary Anne, jogando seus sedosos e dourados cabelos para trás - Apenas vim para desejar boa sorte para minha amada amiga.
- Pausa! - um dos produtores grita e a jovem se põe em ação.
Ao andar até Brenda, - a garota na qual "roubou" seu papel - desperta olhares em todos. O jeito como anda assim como seu corpo com curvas, deixa em todos um olhar de admiração.
Os homens casados pensam em como seria acordar com uma mulher assim todos os santos dias de suas insignificantes vidas; os solteiro desejam vê-la revirar os olhos enquanto clamam por seus nomes; e as mulheres sentem vontade de arrastar o rosto da pobre Mary Anne no asfalto porque quem sabe assim, aquele sorriso convencido suma de seus lábios.
