|Palavras sem fundamentos|

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- Mary Anne

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- Mary Anne... você está bem? - pergunta Bill, parando com o que estava fazendo.

- Ah... - força um sorriso a jovem, limpando as lágrimas do rosto - Eu não sei.

- Está doendo? Se quiser a gente para por aqui - sugere ele, tampando-a com o lençol.

- Não... Estava maravilhoso - assente ela, fungando - Desculpa, estraguei o clima.

- Tudo bem - diz ele, analisando o rosto da mulher - Tem algo... que você queira me contar?

Se tem algo que Mary Anne queria lhe contar? É claro que não. Tirando o fato de que ela está se sentido um ser terrível, remoendo-se de culpa e que ela não o ama tanto quanto deve. Não, não tem nada para contar.

- Não - repsonde ela, engolindo em seco - Estou cansada, deve ser por isso.

- Se você diz... - dá de ombros o Kaulitz - Vem, descansaremos juntos.

A senhorita Rodriguez aconchegá-se nos braços de Bill, sentindo sua pele quente assim como as batidas de seu coração.

A pobre mulher, não pregou o olho um minuto sequer. Contudo, a viagem para Barcelona no avião, fez com que conseguisse dormir, ao menos, uma hora.

Bill nota o comportamento estranho de Mary Anne, tentando o máximo não insistir em saber o motivo. Percebe também, como Tom age ao estar perto dela. Olhares que passam despercebidos, mas que acidentalmente, o Kaulitz mais novo os flagrou.

Talvez, seu irmão ainda nutra de sentimentos por Mary Anne. Não de amor, mas de raiva. Ser recusado pela garota que desejava e ainda ter que aturará-la com seu gêmeo? É demais.

Ambos não conversam tanto como antigamente. O motivo é que, na maior parte do tempo, Bill está com a senhorita Rodriguez e Tom recusa-se a chegar perto dela. Então, aproveitando que Mary Anne está hibernando ao seu lado, o Kaulitz mais novo levanta-se lentamente, sentando-se ao lado do gêmeo.

- Oi - cumprimenta ele, beliscando o irmão.

- Oi - repete Tom, semicerrando os olhos - Não vai fazer companhia para sua namoradinha?

Your Lips, My Lips, 𝘼𝙥𝙤𝙘𝙖𝙡𝙮𝙥𝙨𝙚  | The Kaulitz Brothers. Onde histórias criam vida. Descubra agora