My hero academia Sakura

01-Despertar em um Mundo Desconhecido

Os raios de sol penetraram intensamente nos olhos de Sakura, forçando-a a abri-los com dificuldade.

Quando finalmente pôde ver, percebeu que estava em um quarto que lhe era totalmente desconhecido.

As paredes eram adornadas com pôsteres de heróis, e o chão de madeira estava coberto de brinquedos e enfeites, todos em tons vibrantes de rosa e azul.

Sakura, agora confusa e aflita, se sentou na cama e tentou desesperadamente lembrar como havia parado ali. Sua última memória era deitar em sua cama em sua casa, mas agora estava em um local estranho e inexplicável.

Ela desceu da cama e deu um passo hesitante para a janela, olhando para fora e encontrando um mundo que desafiava todas as leis da realidade que ela conhecia; as pessoas nas ruas eram completamente diferentes.

Cabelos coloridos, peles exóticas e roupas extraordinárias.

Algumas delas não pareciam sequer humanas, ela até avistou uma máquina de lavar roupa com braços e pernas correndo na rua

Um calafrio percorreu a espinha de Sakura, e ela começou a questionar a própria sanidade. Estaria em um sonho bizarro? Ou, talvez, um pesadelo de um mundo completamente desconhecido?

Desesperadamente, ela sentiu algo estranho.

'Por que essa janela é alta?' pensou Sakura

Sakura olhou para baixo e percebeu que estava no corpo de uma menina de 4 anos.

As lágrimas começaram a inundar seus olhos, e o pânico a consumiu enquanto ela tentava entender o que estava acontecendo.

Sakura observou suas mãos pequenas e delicadas, olhou para seus pés pequenos e gordinhos e, por fim, encarou seu reflexo na vidraça da janela.

Seu rosto era agora o de uma criança, com cabelos rosas e olhos escuros, que contrastavam com sua aparência infantil.

Em um misto de medo e confusão, Sakura começou a chorar.

Ela se sentia totalmente perdida e impotente. Sua voz, agora mais aguda e fofa.

De repente, a porta do quarto se abriu, revelando uma mulher com longos cabelos rosados e olhos azuis como o oceano. Ela usava uma roupa simples dando lhe a imagem de uma dona de casa.

"Bom dia, Sakura" disse a mulher com uma voz preocupada. "Você está se sentindo melhor?"

Sakura encarou a mulher com olhos cheios de desespero, sua voz soando ainda mais adorável quando respondeu. "Quem é você?" ela perguntou.

"Eu sou sua mãe" respondeu a mulher com tristeza não acreditando que os médicos disseram "Você está em casa."

"Mas isso não é minha casa."Sakura protestou, sua vozinha cheia de incerteza. "E eu não sou uma criança de 4 anos."

Um suspiro pesado escapou dos lábios da mulher. "Por favor, Sakura, tente entender" implorou ela.

"Você sofreu um acidente. Os médicos disseram que você provavelmente perderia as memórias por causa de uma pancada na cabeça." disse ela

Sakura não conseguia acreditar no que estava ouvindo. Ela estava em choque.

"Mas por que isso está acontecendo comigo?" ela murmurou, sua vozinha se tornando ainda mais doce, enquanto tocada no ferimento com sua mãozinha.

Os olhos da mãe de Sakura se encheram de lágrimas, e sua angústia era visível. "Eu não sei, querida" admitiu ela enquanto tirava a mão da filha da ferida."Não sei por que isso aconteceu."

Sakura estava mais confusa e assustada do que nunca. Ela ansiava por respostas, mas elas pareciam inalcançáveis.

A mãe de Sakura acariciou seus cabelos com carinho. "Por favor, querida, volte para a cama e descanse um pouco mais" sugeriu ela.

Sakura não queria voltar para a cama. Ela queria entender o que estava acontecendo, mas parecia que não tinha escolha.

"Eu quero ir para casa" Sakura murmurou enquanto deitava na cama, sua vozinha soando adorável e triste ao mesmo tempo.

A mãe a abraçou com ternura. "Você está em casa, Sakura." afirmou ela com tristeza. "Esta é sua casa agora."

Sakura afastou a mulher, as lágrimas ainda escorrendo pelo seu rosto infantil. "Isso não é minha casa." sussurrou. "Eu não sou uma criança de 4 anos."

A mãe de Sakura soltou um soluço, sua tristeza era palpável. "Tudo vai ficar bem, Sakura." prometeu ela. "Eu vou cuidar de você."

Sakura não sabia o que o futuro lhe reservava, mas sabia que tinha que descobrir o que havia acontecido e como retornar à sua verdadeira vida. Enquanto ela enfrentava esse mundo estranho, uma jornada de descoberta e redescoberta estava prestes a começar.