🎓 - 4 - Docinho

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Fabi aqui ☺️

(...)

~ Bru on ~

Continuo sentada observando o treino e é impossível não prestar atenção em Ludmilla, essa estupida consegue ser sexy e gostosa de uma forma inexplicável, principalmente quando levanta sua camisa para limpar o seu suor.

Saio dos meus pensamentos quando vejo o time inteiro saindo para o vestiário e o Sebastian me assustar.

- Amor, tá pensando em que? Tô a tempos te chamando e nada. - Sebastian diz com um olhar curioso.

- Nada Sebastian, só tava pensando nos passos da aula de dança. - Falo tentando afastar o máximo meus pensamentos, faz nem sentido eu está pensando na Ludmilla.

- Vou tomar banho e o Rafael meu motorista tá vendo me buscar, quer carona pra casa?

- Não, preciso esperar a Ludmilla voltar para ir comigo na direção, ela vai fazer parte do Grêmio do colégio.

- Não era você que até ontem adiava ela? Hoje já tava cheia de amizade com a mesma. - Sebastian pergunta com um sobrancelha levantava.

- Não somos amigas Sebastian e nem seremos, até pq Ludmilla é uma ogra idiota, mas ela é a melhor do time e seria bom ter ela no Grêmio. Da mesma forma que será pra ela está no Grêmio já que tem uma bolsa.

Quando Sebastian iria me responder Ludmilla chega com seus cabelos molhados já de banho tomado e encara a gente conversando.

- Bom, sua amiguinha chegou amor, vou indo tomar banho e até depois meu docinho.

Eu não sabia aonde enfiar minha cara, odiava quando o Sebastian me chamava dessa forma, era de me tirar dos nervos. Ele sai sem ao menos me esperar responder e volto a encarar Ludmilla que tá com um sorriso nos lábios e um sobrancelha arqueada.

- Sou sua amiguinha agora docinho? - Ela fala rindo e eu sinto vontade de enforcar ela ali mesmo.

- Eu não sou sua amiguinha e não me chama de docinho sua idiota e vamos logo que eu não tenho tempo pra perder com alguém tão idiota como você.

Saio pisando firme em direção a direção com uma Ludmilla rindo ainda atrás de mim. Resolvemos tudo que tinha para resolver para que ela fosse uma das representantes do grêmio e caminhos até a porta da escola.

Ludmilla foi em direção a sua moto e eu comecei a ligar para o meu motorista para vim me buscar e o mesmo não entendia de forma alguma, eu já tava totalmente impaciente. Meu pai tinha que demitir o mais rápido possível esse cara, nunca me atendia quando eu mais precisava.

Ludmilla percebe minha impaciência e para com sua moto na minha frente e me encara.

- Algum problema docinho?

- Eu já mandei vc parar de me chamar assim sua idiota e sim, tenho problemas que não é da sua conta. - Falo sentindo minha raiva subir.

- Nossa, quanta delicadeza, quer uma carona novamente? Sei que tá doidinha pra subir na minha moto. - Ela fala com um sorriso totalmente sexy nos lábios e que garota filha da puta.

- Eu não quero carona nenhuma Ludmilla, pode ir com isso aí que vc chama de moto.

Ludmilla da de ombros e quando ela está prestes a sair eu a chamo de volta, eu não queria aceitar a carona, mas também sabia que não era muito seguro ficar sozinha ali do lado de fora.

- É... Ludmilla... eu aceito sua carona.

[..]

~ Lud on ~

Termino o treino e vou a caminho de Brunna na arquibancada, encontro a mesma com aquela namoradinho todo engomadinho dela. O mesmo sai chamando ela de docinho e é engraçado demais a cara que ela faz, acho que nunca ri tanto.

Caminhamos até a direção e resolvemos tudo para que eu participasse do grêmio do colégio, até que foi bem rápido. Tava indo embora e percebi que Brunna impaciente e ligando pra alguém, ofereci uma carona e ela com seu orgulho de sempre rejeitou, dei de ombro e quando estava indo embora escuto ela me chamar.

- É... Ludmilla... eu aceito sua carona.

Encaro ela e do a meia volta entregando o capacete pra ela subir.

- Sabia que você não iria resistir a minha moto, sei que gostou muito de andar nela.

Brunna ri alto e me fuzila com o seu olhar.

- Hahahaha você é patética Ludmilla, quem vai querer andar nessa espelunca? E anda logo que eu preciso ir pra casa.

Apenas ignoro e do partida na moto rumo ao condomínio que a mesma disse que morava, mas no meio do caminho começou uma chuva repentina insistia em cair. A primeira rua com um lugar coberto que eu achei parei a moto e eu e Brunna descemos e fomos para dentro de um beco totalmente desconhecido por ambas coberto.

- Tá vendo, se você não fosse tão idiota e andasse mais rápido eu não tinha me molhado toda, não estaria em um beco desconhecida e nem estaria morrendo de frio.

- Porra Brunna, você queria que eu fizesse o que? Saísse correndo como se tivesse em um pista de corrida? Você é totalmente mimada, eu tô aqui fazendo o favor de te da uma carona e você ainda fica reclamando. - Falo perdendo a minha paciência que já tava se esgotando.

- Eu não te pedi carona nenhuma Ludmilla, você me deu porque você quis, sua estupida.

Eu evito responder Brunna, pq eu sabia que iria acabar me estressando e apenas fico observando a chuva cair. Até que escuto Brunna baixinho gemer e observo que ela tá morrendo de frio por esta molhada, pego uma toalha na minha mochila e entrego pra ela.

- Toma, se cobre com isso aí pra vc não acabar pegando uma gripe. - Falo com uma preocupação que eu nem sei o pq de eu está tendo.

Brunna me encarra sem falar nada e apenas pega a toalha e se cobre. Eu estava morrendo de frio também, mas tava dando pra suportar até que escuto Brunna me chamar.

- vem aqui Ludmilla, tenta se enrolar junto comigo, se não vc que vai pegar uma gripe.

Observo e apenas me enrolo um pouco. Começa uns estrondos que eu não sei de onde tava vindo e sinto Brunna me agarrar com todo, apenas agarra sua cintura num impulso e sinto sua respiração no meu pescoço e aquilo arrepia meu corpo inteiro.

Nossos olhos se encontrando e nossas bocas ficam a centímetros uma da outra e minha mão prontamente vai para a sua cintura e por algum motivo que eu não sabia eu queria provar daqueles lábios, eu senti vontade de fazer aquilo. Mas saio dos meus pensamentos quando vejo Brunna me empurrar com tudo.

- A chuva já passou, acho melhor a gente ir embora. - Ela fala um pouco atordoada e me entregando a toalha.

- É.... Acho melhor a gente ir mesmo...

Apenas volto para a moto e caminho em direção ao condomínio de Brunna sem trocar mais nenhuma palavra com ela. Quando chego na frente do condomínio vejo Brunna descer da moto e tirar rapidamente o capacete.

- Obrigada pela carona, tchau. - Brunna sai sem ao menos me deixar responder.

Fico encarando ela entrar no condomínio e depois do partida na minha moto rumo a minha casa sentido o vento bater no meu rosto.

Estaciono minha moto, entro em casa e vou diretamente para o meu quarto, jogando minha bolsa em qualquer lugar e logo depois me jogando na cama.

Não sei o que tinha acontecido, mas nunca mais iria acontecer. Brunna é uma mimadinha que acha que pode ter absolutamente tudo que quer e somos de mundos totalmente diferentes.

[..]

Brigas demais - Brumilla Onde histórias criam vida. Descubra agora