Desejos

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        Já era noite, e eu estava sozinha em casa, passando algumas roupas de Nop, hora ou outra eu cheira sua camisa para tentar sentir seu cheiro. Não andava vendo muito Nop nas últimas semanas, e eu sentia muito falta dele, às vezes ele se esforçava e tentava ficar algumas horinhas acordado quando chegava em casa, Mas sempre acabava caindo no sono. Nos últimos dias ele anda bem cansado, provavelmente pela nova rotina no novo batalhão, ele sempre foi "durão" a ponto de sempre dizer que estava tudo bem, mas hora ou outra ele sempre me dizia como se sentia. Eu estava sozinha em casa, e tudo que eu queria era conversar com meu amigo. Então enviei mensagem para Yuki, e ficamos trocando mensagem pelo resto da noite, Jim me ligou e havia perguntado se gostaria de dar uma volta, mas eu estava um pouco atolada nos deveres, já que me dediquei firmemente ao time da escola nas ultimas semanas.
          Após terminar todos meus afazeres, tomei banho, vesti meu pijama de ursos, e fui me deitar. Quando me deitei, por mais que estivesse exausta, não conseguia dormir, eu ficava pensando como Nop estava, como seria a próxima semana, tarefas que deveria passar e enquanto estava ali submersa em meus pensamentos em algum momento, minha cabeça foi parar em Samanun, de certa forma alguma coisa me atraia nela, como se eu a quisesse ter ela por perto, como amiga, não sei. Só sei que gostaria de conhecê-la melhor e ver a pessoa maravilhosa que tanto falam em baixo daquela casca grossa. Ela realmente estava criando algum tipo de curiosidade em mim, e depois do que vi naquela sala, não podia deixar de pensar no que havia visto, a curiosidade em mim se despertou mais ainda, ela não tinha jeitos de uma mulher homossexual, então fiquei de várias maneiras muito surpresa. Agora estou de novo revivendo aquele momento que por mais rápido que tenha sido, agora estava em slow motion em minha mente, não sei por que, mas estou pensando naquilo que vi, como aquela mulher em seu pescoço a fazia suspirar, sua respiração ofegante. Logo senti o calor daquela tarde voltar sobre meu corpo. Pensava em seus olhos fechados, suas mãos deslizando pelo corpo e as mãos daquela mulher aproveitando cada pedaço seu, a mão subindo pela sua calça, a tensão. Eu não entendia o por que estava pensando naquilo, eu estava deslizando meus dedos sobre minha barriga, quando sinto meu coração pulsar, e minha intimidade seguir seus batimentos. O que era isso? Eu ficava me repetindo, talvez falta de Nop? Eu estava tão desesperada que estava querendo me tocar? Mas eu não conseguia evitar, só conseguia pensar no rosto dela e sua respiração levemente descontrolada, Meus dedos seguiram um caminho que já não era tão conhecido, mas a necessidade que eu estava de sentir o que eu acho que ela estava sentindo só aumentava, quando toco a barra da minha calça escuto o barulho da porta. Quando dou um pulo e puxo meus braços para meu peito.
Já havia se passado horas, não percebi que havia ficado tanto tempo perdida em pensamentos que Nop havia chegado e nem o ouvi entrando.
        - Mc? - disse a ele com voz de sono.
        - Professorinha - Disse ele sussurrando embora só morasse nos dois - O que faz acordada? Está se sentindo bem? - Disse ele se aproximando e me analisando, provavelmente havia reparado a temperatura de meu corpo que ainda não havia voltado ao normal. Ele então se deita de bruços em cima de minha barriga por cima da coberta.
        - Estava com saudade. - Disse enquanto acariciava suas costas.
        - Eu estou aqui meu amor, falta pouquinho pro nosso dia. - disse ele me olhando com seus olhos brilhantes. Comecei a puxar a coberta para ele entrar. Não conseguia parar o calor, minha necessidade estava muito alta e eu precisava sentir o calor de outro corpo.
       - Preciso tomar banho, e me trocar primeiro amor. - Disse ele se afastando, quando eu o puxo para mais perto de mim e o olho nos olhos.
       - Eu preciso de você - Encosto meus lábios contra o seu com uma sede, Nop não precisou que eu desenhasse para entender o que eu queria, ele parou por um instante enquanto arregalava os olhos, mas logo cedeu, e começou a me beijar, vindo pra cima de mim. Mas não era isso que eu queria, eu precisava comandar aquilo, eu então o virei e subi em cima de seu corpo, e comecei a rebolar arfando durante o beijo, podia sentir sua intimidade pulsar embaixo de mim enquanto ele de forma rápida tirava sua camisa. Eu e nop nunca fomos um casal de fazer sexo selvagem, Nossa amizade deixava nosso sexo cheio de cumplicidade, sabiamos como satisfazer um o outro por que não tinhamos medo de conversar sobre, e dizer o que queriamos durante, mas não conseguia entender o que eu estava sentindo, eu estava com uma necessidade, eu queria sentir aquilo e entender aquele calor todo desde aquela tarde, eu precisava ser tocada. Nop então tirou uma de suas mãos de minha cintura e foi até minha intimidade, passando direto pra dentro de meu shorts, sem desvio somente direto, quando ele a toca e sente como eu estava molhada ele da um respirada como se nunca tivesse visto aquilo antes, quando ele passa seus dedos sobre meu ponto pulsante eu jogo meu corpo pra trás dando um gemido baixo e grave. Ele parecia hipnotizado, mas eu queria mais, retirei minha camisa, eu nao usava sutiã para dormir, e puxei suas duas mãos aos meus seios, ele então tentou me virar de novo laçando minha cintura, eu tentei permanecer ali em cima dele, mas ele se pos a sentar comigo em seu colo e tocar novamente minha extremidade, me fazendo me render, ele me virou em um impulso me deixando por baixo dele, ele logo passou a mão retirando sua calça de um jeito rapido, enquanto eu fazia o mesmo, e logo colocou sua intimidade aonde eu mais necessitava. Ele beijava meu pescoço enquanto eu arranhava suas costas, sentindo o entrar e sair, eu estava sedenta. Mas minha cabeça por um segundo voltou para aquela sala. Eu então balancei a cabeça com "não" sem ser perceptível para Nop e entao eu abri os olhos e olhei para Nop, que se afastava de meu pescoço para me olhar. Ele tinha desejo em seus olhos, eu o puxei para perto de mim tirando o contato dos seus olhos do meu, eu queria que ele me tocasse agora, então peguei sua mão novamente e coloquei em meus seios como aquela mulher fazia na sala. Ele apertou meu seios de uma forma dolorosa, mas não foi ruim, embora não fosse o que eu esperava. Ele então começou a ir mais forte e mais rápido, eu sabia que ele estava perto de seu limite. Entao falei em seu ouvido.
        - am.. amor - Disse segurando seus braços como se o quisesse afastar. Podia sentir que ele não queria se afastar somente com seu grunhido baixo. Então puxei seu rosto para me olhar e repeti - Amor.... Tira....
      Ele então jogou seu corpo pra trás e soltou um grunhido alto como se fosse de dor. Mas chegando ao seu limite. Me aproximei dele e puxei a camiseta que estava do lado limpando sua pele. Ele então me ajudou. Eu dei carinho em seu peito e puxei seus olhos pra mim, eu podia ver sua tristeza, mas eu e nop aviamos conversado sobre isso. Embora quisessemos ter filhos, esse não era o melhor momento, mal tínhamos tempo, ele estava se preparando para se tornar Capitão do batalhão, era promessa, mas não sabiamos quanto tempo levaria. Precisavamos primeiro de sua promoção para que ele pudesse ter mais tempo, assim poderia diminuir meu tempo na escola, e teriamos mais tempo juntos, já que seu salário nos manteria e ai assim iriamos começar a tentar aumentar nossa família. Nop se recompunha, enquanto eu me deitava em seu peito, sentindo sua respiração ainda voltando ao normal.
         - Me desculpa - Sussurei em seu ouvido.
        - Tudo bem - Disse ele me olhando agora com um olhar mais doce, como se quisesse se desculpar também.
       - Está tudo bem bomberinho - Disse enquanto fechava meus olhos, tomada pela exaustão da noite mal dormida.
       - eu te amo professorinha - Disse ele me dando carinho em minhas costas.
   

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