Capítulo 1: Caso 321

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Certa vez em 10 de agosto de 1919. O mundo entra em conflito após da morte do arquiduque da Áustria-Hungria. Em Londres, podia sentir o Orgulho dos jovens combatentes para o campo de batalha, mas algo estava errado na grande cidade, uma grande série de assassinatos brutais surge nos becos, o medo e rumores é o que mais se ouve. A polícia e os detetives estão ficando exaustos para saber quem é o culpado por isso.

No departamento, ouve-se nos corredores um policial desengonçado corre e gritando para chamar a atenção de seu chefe, ao entrar na sala ele grita. "Chefe Axel, temos mais um caso!". Ao olhar de relance, notou que seu chefe está mais apreensivo que o normal. Axel White, mais conhecido como chefe Axel, é um dos melhores Policiais durante os 5 anos. Sua aparência é de meia idade, pele branca, olhos pretos, cabelo curto e bigode elegante de cor ruivos, e sempre se veste socialmente. ele olha para aquele policial exausto e diz. "É mais um daqueles casos do beco?" ele acena concordando e diz. - "Sim senhor, mas esse é diferente, o membro da família mais nobre morreu". Ao ouvir, Axel fica indignado. "um caso diferente? Só porque um burguês faleceu" Ele pensa um pouco a respeito, e acenda mais um charuto e folheia e notou-se que não havia fotografias, Axel achou meio estranho. Uns segundos se passam e ele obteve uma ideia, ele tira o charuto de sua boca e pergunta ao policial.

" Veja para mim, se o Harry Davies está livre". Mas ao dizer ele teve uma surpresa, um Homem bem mais alto que os outros, tem um cabelo curto, mas charmoso, um porte físico forte. Ele ouve e aparece na sala no mesmo instante. " Me chamou chefe?" E Axel responde. -" exatamente" ele aponta para o outro e continua dizendo. "você está dispensado, deixa os arquivos comigo e vai até o local para cercá-lo." Ele se despediu e saiu-se fechando a porta. Harry e Axel estão sozinhos na sala, e Harry pergunta. " o que ouve dessa vez". " É aqueles casos de novo, preciso que pega a ficha e vai até o William Smith" Harry é um detetive profissional, e odeia amadores e novatos, pois um caso sério, não deve ser levado ao um qualquer, e ao ouvir esse nome ele fica indignado. -" William Smith? Aquele garoto? Onde eu sei eu trabalho com Homens e mulheres, e não com crianças. " Deixa de ser chato, William não é garoto, ele é só meio atrapalhado". Diz Axel, mas o outro responde. -" meio? Você mesmo disse, que ele não consegue amarrar o próprio sapato! Vai por mim, manda o Jhonny que ele é muito melhor." " Para sua infelicidade ele está resolvendo um caso na Irlanda, vai buscar o William e ponto final!". Harry encara o seu chefe e pega o documento e sai murmurando. Passando pelas ruas podres, fedendo a chorume, Harry nota-se um caminhão cheio de soldados jovens indo para guerra, e ao ver, lembrou-se do teu irmão. Que foi morto a uma semana atras, e recebeu a plaqueta de identificação de seu irmão, ele segura muito forte e diz quase chorando. " ele foi muito idiota, ter seguido as ordens de meu pai". Ao andar mais, chegou-se no apartamento de seu mais novo parceiro de trabalho, a aparência é um cortiço de 4 andares, que parenta não ter cedo reformado a muito tempo, ele entra no local, e subindo as escadas ele fica de frente a frente com uma porta simples escrito 124, ele bate com gentileza, porém que ninguém responde, bate novamente um pouco mais forte, e pode se ouvir do outro lado "Estou indo". Ao abrir Harry nota que seu parceiro havia acabado de acordar, ele é bem jovem, cabelos dele são bem morenos e claro, mas muito malcuidado, e seus olhos são azuis claros. Harry até se assusta com um jovem bonito, mas que não se arruma. Mas ao voltar com sua postura ele o pergunta. -" você é William Smith?". Ele o responde -" sou sim, e você deve ser o Harry Davies". William abre um pouco mais a porta permitindo que Harry entra em seu apartamento, mas ao chegar ele fica assustado, o chão e os moveis limpos, mas a sala de jantar e o escritório estão cheios de papeladas e mapas da cidade, ele analisa enquanto o William se arruma.

Duas horas se passam e William sai do quarto meio corado. -" Desculpe, não estou acostumado de receber visitas". Harry não liga muito e diz. " Sem problemas, vim aqui para dizer sobre um caso que eu e você iremos trabalhar juntos, enquanto você estava se arrumando fui dar uma olhada nos arquivos e aqui tem o nome e a foto da vitima que iremos investigar. " e continua a dizer " o nome dele é Jhonny Forest Armstrong, ele tem 19 anos de idade e foi brutalmente assassinado na rua Baker street. William olha para o documento e em seguida olha pro mapa em sua sala de jantar, o mapa é muito grande, como fosse umas 20 toalhas de uma vez, e nesse mapa tem o mapa todo de Londres, Harry para aquilo com uma feição de desacreditado.

" Você que montou isso?" Perguntou o Harry.

" mais ou menos, pedi para um cartógrafo de fazer um que cobrisse a sala toda, mas ele recusou".

Harry nota que seu mais novo parceiro, não é tão irresponsável, ele vê que é quase próximo ao seu estilo de trabalho. Minutos se passam e ambos saem com alguns equipamentos e o documento sobre a vítima, passando em alguns quarteirões eles acabam chegando no local do crime, do lado direito há um edifício, em baixo é uma loja simples de roupas, porém que está fechado e a cima é um simples cortiço de dois andares, e ao lado esquerdo, uma confeitaria simples mas bem decorada, e entre neles, um beco aproximadamente 60 cm de largura e possui duas entradas, uma que vai até o outro lado da rua e outra virando para esquerda. William sente um pouco de medo, tanto Harry sente apreensivo, curioso de saber o que está por vir. " Bom, não vamos ficar aqui parados" respondeu Harry, William se solta e vai na frente para investigar. um dos policiais param os dois, é um jovem iniciante, aparenta ter 20 anos, ele segura no ombro forte de Harry. Ele olha para trás e notou que o policial está extremamente conturbado. " Algum problema?" William perguntou e em seguida Harry responde. " Se tem algo a falar que seja rápido" ele se segura por uns instantes, mas ele diz. " Tomem cuidado para não vomitarem" Harry dá uma risadinha de canto e diz em tom de soberba " Quem você acha que sou? Eu sou um detetive profissional." Em seguida ele viu que o William já havia entrado, ele se calou e foi em direção ao William murmurando, virando para o corredor e ao ver, é chocante pros dois, paredes pintadas de sangue, tripas e órgãos pendurados em janelas próximas, uma cena de terror brutal. William fica paralisado em segundos até que uma mosca passa que tira em seu transe. " Puta merda" Harry disse em tom baixo, já seu parceiro não consegue esboçar nenhuma reação além de choque, não é um assassinato é como se um animal selvagem tivesse devorado por completo, é mal difícil reconhecer a aparência da vítima. Mesmo assim foram analisar. Um tempo passa e após de investigar e não ter encontrado algo que seja relevante ao caso, decidiram enviar o corpo e os resto para a autopsia, e chegaram com os resultados que não foi humano e sim algo. Harry se frustra um pouco. " Relaxa, vamos conseguir algo pelo menos" William diz tentando confortar o Harry, mas o estresse continua exalando nele.

" Bom, vamos pelo menos conversar com um familiar dele, que mora no interior"

Harry pensa que mesmo sabendo que é um caso impossível de ser solucionado, o seu lado familiar pensa que é melhor avisar a família sobre o ocorrido, mesmo que seja duro e sofrido. Mas seu pensamento muda ao ver teu parceiro fazendo uma cara de negação.

"O que foi William?" Perguntou Harry, já imaginando o que ele responderá. Ele cruza os dedos e abaixa sua cabeça e fala meio travado, mas muito baixo. " É que nunca sai da cidade" e Harry vê uma oportunidade para esfriar a cabeça pois sabe que os interiores de Londres são bem verdes e limpos os campos, e ele responde colocando a mão no ombro de seu companheiro. "Então será seu dia de sorte, arruma as suas malas que amanhã iremos para Burford, vou te buscar cedo então vê se acorda cedo" William apenas sorri e acena com a cabeça, mesmo sabendo que isso nunca vai acontecer.

FIM DE CAPITULO

Caminhos Profundos (parte 1 e 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora