Capítulo 2: Consequências

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Naquela noite, Noah e Thomas discutiam planos para futuros negócios enquanto desfrutavam de algumas bebidas. "Bem, amanhã vou encaminhar uma entrega de armas para você, Thomas. Agora, estou intrigado sobre esse homem que você contratou. Onde o encontrou?" indaga Noah, buscando informações sobre o misterioso Hawk. Thomas, já um pouco embriagado, responde: "Conheci-o há oito anos. Ele procurava por missões, é leal, um verdadeiro querido. Você deveria ter um 'Hawk' para você também, Noah." Dizendo isso, Thomas solta várias gargalhadas, e Noah o acompanha, compartilhando do humor embriagado.

Entretanto, ao longo da noite, os observadores notam um crescente sentimento de tristeza em Thomas, algo incomum para o líder da máfia. Ele expressa pensamentos sombrios sobre a falta de sentido e propósito na vida, afundando cada vez mais em uma espiral de desespero. A situação atinge seu ápice quando Thomas, de repente, pega seu revólver e tira a própria vida, chocando todos no saguão com a brutalidade da cena. Noah, sentido pela morte de seu parceiro o questiona dessa ação.

Após isso, a notícia se espalhou rápido, Hawk recebeu a notícia quando o sol nasceu, ele fica surpreso por dentro, pois sabe que o Thomas, por mais que seja um chefe de gang, ele foi muito alegre, e que nunca ficaria depressivo do nada, seus alunos ao souberem da notícia ficam curiosos de saber quem é o Thomas, mas Hawk prefere não falar, e nisso o Hawk consegue o seu primeiro sentimento, a preocupação. A preocupação do seu plano dar errado, mesmo que esteja no momento sozinho, ele expressa com suavidade, até que seu momento é interrompido com batidas em seu quarto. "Pois não?" Ao abrir ele se depara com um grupo de homens armados e serenos, um deles que está próximo a porta diz. "Seu nome é Hawk?" ele concorda, e da continuidade. "O chefe quer o ver." Hawk sem pensar duas vezes, segue as ordens dos subordinados, pela tensão que está vendo, todos saiam de seus quartos e sem entender tentam proteger o Hawk, mas ele o para na mesma instancia. "Fiquem tranquilos, eu volto." Nisso ele foi até o carro que está parado de frente ao Hotel. "sente-se e não diz nada." Diz o subordinado. Hawk obedece e eles vão até um rumo desconhecido. Hawk observa que até mesmo em pleno dia, alguns mafiosos agem normalmente, ele vê que o crime virou cotidiano para essa parte de Londres que foi chamada de Zona livre. Ao passar pelo Rio e ir para a zona militar, Hawk nota-se que a zona militar não é controlada, é apenas protegido pelos pobres cidadãos, ao ver uma cena cruel, onde uma mulher que veste roupas rasgadas, chorando ao carregar seu filho pelos braços e isso ocorreu um fuzilamento, Hawk mesmo sendo um semideus, ele fica horrorizado, porém que não o expressa. "Ela foi idiota em pisar na ponte." Dizia o motorista enquanto ria.

Ao chegar, o sol começa a se por Ele é parado de frente a uma prisão. Os subordinados da as orientações para o Hawk. "Seguinte. Primeiro, se o policial te parar e perguntar quem você quer visitar, mostra apenas esse emblema." Ele o mostra um emblema feito de prata, ele identifica o símbolo em formato de mais com três riscos na horizontal, como fosse uma garra, e o reconhece o significado desse símbolo, que significa ordem e selvageria. E o subordinado continua. "Segundo, se o Noah lhe der algo, não mostra para ninguém, nem mesmo para seus colegas." Hawk acena e eles os dispensa, Hawk entra na prisão e ele é recebido por vários olhares de guardas, mas ele não os olha de volta, ao entrar dentro já é encontrado com um guarda baixinho e obeso, com barba malfeita. "boa tarde, senhor, quem você veio visitar?" Ele estende a mão e mostrando o emblema, o policial entende e abre o portão e diz. "A cela dele é logo a esquerda." Ele guarda no bolso de suas sobrecapa verde e anda em direção a cela. E no fundo do corredor, que não há nenhuma luminosidade se depara com dois policiais completamente o oposto daquele guardinha, eles sabendo abrem a cela e Hawk entra. A cela é dividia em uma grade no meio, a onde Hawk está tem espaço maior que a própria cela. Até que ele ouve na cela. "Olá, senhor, Hawk, é um prazer em te conhecer." Hawk observa que após dessa fala, pode ouvir barulhos de correntes e passos largos e firmes, se revelando um Homem alto, de cabelo preto caído com uma regata preta com calça laranja típico de prisão. Hawk reconhece aquele mesmo garotinho que estava fazendo protesto a anos atrás. E ele continua. "Se lembra de mim né?" Hawk diz. "Noah, um garoto que aparentemente ouviu os meus conselhos." Noah ele da um sorriso e diz. "Eu lembro dos seus conselhos, e bom, tenho que agradecer você." Hawk cruza os braços e fala. "Não vê como está Londres? Isso é sua ideia afinal?" Ele ergue a cabeça e começa a andar em círculos e dizendo. "Londres não está preparada para as minhas ideologias, ideias e opiniões. Após que você não estava mais aqui, eu convenci um membro da alta corte em me ajudar a entrar para convencê-los das minhas ideias, porém que eles são animais que não sabem de nada." Hawk pergunta em seguida. "Como foi parar na cadeia?" Noah ainda andando em círculos começa a rir e diz. "Eu não estou preso, estou apenas refletindo." E diz em seguida. "Hawk, eu sinto que você está desesperado, e sinto isso, afinal quando as coisas dão errado, os humanos perdem a cabeça, eu fico mal pela morte de Thomas, mas como você é novato, eu vou lhe dar uma missão, se cumprir eu lhe dou um esconderijo." Hawk acha uma boa opção e pergunta o que precisa para ser feito. E Noah responde. "amanhã à noite, chegará um cargueiro com várias cargas, quero que vá para pegar um tesouro para mim." Hawk pensando nas possíveis consequências, mas precisando de dinheiro e abrigo aceita na hora, e sai da prisão minutos depois, sendo aliado do Noah.

FIM DO CAPITULO

Caminhos Profundos (parte 1 e 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora