Capítulo 9: aula e treinamento

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No mesmo dia, Stephen e Elizabeth guia os outros para a base com proposito de apresentá-los a base e começar as aulas. Durante o caminho o diálogo flui sobre aquela trilha, porém que apenas Harry repara numa coisa, seu parceiro estava deprimido por conta da morte do Major. Mas decide não conversar por enquanto.

Depois de um tempo, o grupo chegou à base, e os três notaram que se tratava de uma fábrica abandonada que havia sido meticulosamente reconstruída pelo próprio grupo. "Bem, já que estamos aqui, vamos para o campo e começar a explicar melhor como funciona a energia espiritual", disse Stephen. O grupo seguiu Stephen para uma área aberta nos arredores da base, que havia sido adaptada para treinamento. Lá, eles encontraram vários equipamentos e estruturas que indicavam um compromisso sério com o desenvolvimento de suas habilidades, Elizabeth assumiu a palavra, se virando ao grupo. "Bom, primeiramente não ligamos se vocês são policiais ou até mesmo xerife que fede a Whisky, aqui vocês são alunos, principalmente iniciantes." Todos se calam depois desse insulto da Elizabeth, e mesmo assim ela continua. "Como Stephen disse sobre os aspectros, a energia espiritual é sua própria essência, e sempre ela é despertada pelo extinto ou por algum perigo, com o tempo será tão natural como respirar." Harry ergue a mão e pergunta. "Vocês falaram que aspectros são a essência da alma, a energia e os aspectos são a mesma coisa?" Em seguida ela diz "Boa pergunta, os aspectos e a energia são mesma coisa, eles são a manifestação da essência da alma."

A aula prosseguiu com explicações detalhadas sobre como canalizar a energia espiritual, controlá-la e utilizá-la para aprimorar habilidades físicas e mentais. Stephen e Elizabeth demonstraram técnicas de meditação e respiração, enfatizando a importância de manter a mente clara e focada. Os novos recrutas absorveram o conhecimento com entusiasmo, conscientes de que estavam apenas começando a desvendar os segredos da energia espiritual.

Ao fim do dia, a aula se encerrou, e os três retornaram à cidade, cientes de que um novo dia de aprendizado os aguardava no dia seguinte. Enquanto isso, Elizabeth e Stephen estavam ocupados limpando um corredor na base. Stephen pegou uma vassoura e se aproximou de Elizabeth com um sorriso no rosto. "Hoje você conseguiu manter a paciência, parabéns," elogiou.

Elizabeth franziu a testa e cruzou os braços, parecendo um tanto surpresa pelo elogio. "Bem, alguém precisa manter as coisas sob controle por aqui," respondeu ela com as bochechas meio rosadas. "E eu não sou tão durona quanto você parece pensar." De repente Hans aparece no corredor junto com alguns guias ao lado. "Vocês dariam um bom casal em" Stephen seriamente diz. "Hans por favor, ela tem 17 anos poh" Hans da umas risadinhas e diz. "Bom fiquei sabendo que estava dando aulas para os novatos, meus parabéns. Enfim, preciso que fazem uma missão a partir de amanhã, podem deixar que eu e os meus colegas vamos orientá-lo." Stephen termina de limpar o chão e diz. "Onde é?" Hans coça a cabeça e diz. "É perto da shord street, tem uma cafeteria que está com problemas, tanto que fecharam até resolverem." Stephen reflete um pouco, mas sabe-se que não pode recusar, pois envolve pessoas inocentes e que pode acontecer incidentes maiores. "Hans, amanhã cedo estarei lá, Elizabeth pode ir junto?" Elizabeth pensa um pouco e acena como forma de aceitação. Nisso, Hans fica contente e diz. "Que ótimo, aliás, podem ficar despreocupados com os outros, eu e os alunos do primeiro grau vão me ajudar a orientá-los." Embora Stephen estivesse um pouco preocupado com as intenções potencialmente perigosas de seu líder, decidiu confiar em sua palavra. Os dois líderes e companheiros de equipe sabiam que tinham uma missão a cumprir e estavam dispostos a enfrentar o desafio.

Após tomar a decisão, eles decidiram descansar, mas foram interrompidos por um grito de Hans. "Elizabeth!" Ela se virou e cruzou os braços, um tanto irritada. "O que foi agora, ceguinho?" perguntou ela. Hans, determinado, tentou falar sobre o pai de Elizabeth, mas sua coragem falhou e ele desistiu. "Sobre seu pai...", começou ele, mas não conseguiu continuar. Elizabeth, começando a ficar impaciente, perguntou, "O que tem? Já falei várias vezes que nunca o conheci." Hans balançou a cabeça e desistiu. "Tudo bem, deixemos para outra conversa." Enquanto Elizabeth se virava resmungando, Hans se viu lembrando de sua juventude, quando estavam na cobertura de um prédio abandonado. Diante dele estava um homem alto, forte, com um cavanhaque e cabelos desalinhados. O homem estava gravemente ferido e implorava: "Minha filha será levada pelos ocultistas. Por favor, cuide dela." Em seguida, ele desmaiou no chão.

Caminhos Profundos (parte 1 e 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora