Boa leitura!
.
.
.
.
.
.
Na cozinha do buffet, explicava ao pessoal como queria um sanduíche. Faria com uma pasta de legumes e salsicha de frango.
- Quero que pique a salsicha em quadradinhos pequenos, mas de modo que as crianças possam ver. E a pasta você mantenha bem vermelha para parecer molho de tomate, não descolora o tom da beterraba.
Circulou pela cozinha e checou o andamento de todos os pratos, quando viu que estava tudo em ordem voltou para sua sala e se preparou para ir ao apartamento de Anne.
- Duda, preciso ir em casa e de lá já vou direto para o apartamento.
- Quer que separe alguma coisa para você levar daqui?
- Acho que não, levo tudo de lá. Vai querer ir comigo hoje?
- Precisa?
- Não, estou perguntando por que é festa de criança e você gosta.
- Julia chega de viagem hoje e vou pegá-la no aeroporto. Fica para próxima.
- Ok, estou indo então. Bom final de semana e aproveita pra namorar. - falou sorrindo.
Eduarda, na verdade não queria ir porque sabia que Valentina estaria nessa festa, pois a própria havia contado. Queria deixar as duas o maior tempo possível sozinhas.
Ao ir para casa, Luiza pensou na proposta de Valentina em ir buscá-la. Talvez tivesse aceitado se não fosse a atitude dela no dia anterior. Estava indignada por conta daquele beijo, mas era impressionante o fato de não ter esquecido um segundo que tinha sido muito bom. Sacudiu a cabeça para esquecer tal pensamento. Olhou o endereço de Anne e Carol e foi para o apartamento. Chegou junto com seus funcionários que sempre iam de van, levado por uma empresa que trabalhava em parceria com ela.
- Luiza, diga ao pessoal da empresa que esse motorista corre muito.
- Não corri senhora, o trânsito é que estava bom.
- Trânsito bom ou não, tem que respeitar a velocidade meu amigo, mas não vou discutir com você. Na segunda me reporto com seu superior. - falou categoricamente.
O que fazia as pessoas terem certo receio de Luiza era quando ficava irritada. Não conseguia domar as palavras e muitas vezes perdia o tato para lidar com elas. Passava até a impressão de ser antipática ou arrogante, quem a conhecia sabia que não era, mas esse era o problema. Quem a conhecia? Pouquíssimas pessoas. Chegou até a portaria e se anunciou, subiu com os funcionários pelo elevador de serviço, pois era maior. Enquanto subiam ela dava as últimas coordenadas. Quando a porta se abriu, Carol já a esperava.
- Oi, boa tarde. Podiam ter subido pelo outro elevador.
- Esse é maior e como temos muitas coisas pra carregar ficou mais fácil, foi uma subida só.
- Venham. - Chamou. - Eu adorei a decoração. Valen está toda animada.
Luiza achou estranho e resolveu perguntar.
- Ela já está aqui? - pareceu confusa.
Carol percebeu que se tratava de algum engano.
- Valen é minha filha, será que estamos falando da mesma pessoa?
- Ah sim, achei que estivesse falando da Valentina que me indicou.
- Não, essa ainda não chegou. - Sorriu.- Quando conhecemos Valentina, a publicitária, é que reparamos na coincidência. Tanto que minha filha a chama de Valen às vezes.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Medida Certa (Adaptação Valu)
Fiksi PenggemarLuiza Campos é umas das Chef's mais conhecida por seu talento e tanto mundialmente. Com um passado triste que acabou se tornando uma pessoa fechada para o amor mais será que alguém terá a medida certa para reviver seus sentimentos novamente ?. Todos...