Chego a Boston e descubro que eu e Kim iríamos ficar na mesma hospedagem. Foi maravilhoso! Porém, em prédio diferente, mas seremos vizinhas. Fomos até o prédio da diretoria e arrumamos tudo o que era preciso. Ela acompanhou-me até o local em que eu iria morar no campus e, depois, foi para o dormitório que estava em outra área. Fico parada olhando para aquele prédio cinza espetacular, que é bem grande. Inalo profundamente, olhando para o papel nas minhas mãos que indica o andar e o quarto para onde vou. Sigo até as portas duplas, insiro a senha no teclado e as portas se abrem. Entro e, no saguão do prédio, há alguns sofás e algumas mesas, que imagino serem para estudarmos. Ando até o elevador e aperto o botão. As portas se abrem e eu entro, seleciono o andar e o elevador sobe tocando uma música alegre. Paro no meu andar e saio, caminho por um corredor longo e, para o horário, está até silencioso. Ainda não é nem 20h e nunca havia visto um campus tão tranquilo como esse, apesar de só ter visto em filmes. Passo o cartão chave na porta do meu dormitório e, quando ela abre, gritos me assustam.
— Bem-vinda! — dou uma olhada nas duas garotas que pulam, com balões na mão e atirando confetes com a outra.
Sorrio ao perceber o entusiasmo delas, uma pega minha bagagem e a outra me puxa para dentro.
— Enfim nos conhecemos pessoalmente, já que nos conhecemos por videoconferência, eu sou a Kéfera e essa é a minha melhor amiga Jullyete.
— Olá, eu sou a Lunna. É uma satisfação finalmente poder conhecê-las — sorrio.
— O prazer é nosso! — diz Jullyete.
— Vem, vamos dar uma olhada no nosso quarto — a morena, segurando o meu braço, me puxa e saímos de um corredor.
— Aqui é a sala com uma cozinha, ali o lavabo e aquela porta... É o quarto — ela abre a porta e o cômodo é amplo, paredes brancas e alguns toques de vermelho, rosa e lilás nas paredes, três camas de solteiro, uma mesa comprida com três cadeiras, uma porta ao lado e imagino ser o closet.
— Uau! Consideravelmente muito maior que o meu quarto lá em casa — digo admirada.
— E então, como foi a viagem? Conheceu algum gatinho no aeroporto? — Jullyete pergunta.
— Não ligue para ela, essa é igual a pé, o chinelo encaixou, já está servindo! — sorrio e elas me contam como as coisas funcionam no campus...
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O BILIONÁRIO E SUA SEGUNDA CHANCE NO AMOR: SÉRIE MEDOS DO CORAÇÃO - PARTE 1.
RomancePara mim, o coração tem significados diversos. Muitos pensam nele como o músculo que nos mantém vivos, enquanto outros o veem como o símbolo do amor. No entanto, além desse belo sentimento, o coração representa muito mais para mim: força, verdade, j...