♥∞ Capítulo 16 ∞♥

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Ficamos uns trinta minutos ali no carro, eu ficava observando tudo, porque essa situação era nova para mim, nunca havia presenciado algo do tipo

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Ficamos uns trinta minutos ali no carro, eu ficava observando tudo, porque essa situação era nova para mim, nunca havia presenciado algo do tipo.

— Filha, está se sentindo melhor?

— Sim, mamãe — Lunna suspira. — Obrigada.

— Quando sentir um ataque vindo, é importante limitar a quantidade de estímulos recebidos no momento, você tem que tentar encontrar um espaço silencioso e se possível escuro, onde seja possível praticar as técnicas de respiração e relaxamento. Caso esteja na rua, busque se concentrar em um único pensamento ou em um objeto no qual você possa focar a mente. Se escolher um objeto, pense sobre como se sente em relação a ele, quem o fez e analise sua forma. Isso pode ajudar a reduzir os sintomas de um ataque de pânico. Você saiu sem o saco de papel?

— Sim, eu estava bem e fazia um tempo que não tinha um ataque.

— Sei disso, princesa, mas você tem que se cuidar e se ver que está começando uma crise, pegue o saquinho de papel ou faz o abraço da borboleta.

— Eu sei, mamãe... — Lunna diz com a voz fraca e parece tão cansada. Ela encosta a cabeça no encosto do banco e fecha os olhos.

— Adam, meu filho.

— Oi, senhora Arlet, estou aqui.

— Obrigada por cuidar da minha menina, eu realmente estou muito grata.

— Eu a encontrei numa praia aqui perto de casa.

— Ela tentou ir para um lugar calmo ou olhar para algo que a acalme.

— Eu não sabia o que fazer e nem sabia do que estava se tratando.

— Ela deve estar ansiosa ou preocupada com algo, por isso teve uma crise de pânico — olho para a Lunna que está dormindo.

— Ela dormiu — digo tirando uma mecha de cabelo do seu rosto.

— Depois de uma crise de pânico, é normal ela se sentir esgotada. Afinal, seu corpo todo sofreu com a descarga de adrenalina, as contrações musculares advindas do medo intenso e o desgaste do medo de voltar a sentir tudo aquilo novamente a deixa exausta. A recuperação total pode demorar alguns dias e ligarei para a faculdade e explicarei o que aconteceu, tenho certeza que ela não conseguirá ir por alguns dias.

— Obrigado senhora Arlet, eu irei ficar de olho nela até a minha irmã chegar, subirei com ela.

— Eu que agradeço, meu filho e qualquer coisa me avise, por favor.

— Pode deixar senhora — nos despedimos e desligo, desço do carro e vou para o lado do passageiro, pego a Lunna no colo que passa os braços ao redor do meu pescoço, como sua cabeça está bem perto da curva do meu pescoço ela respira bem fundo e suspira.

Sorrio, fecho a porta do carro com o pé e o travo, caminho para o elevador subindo com ela. Assim que chego no apartamento, a levo para o quarto de hóspedes e a coloco na cama, tiro seus sapatos. Há alguns machucados em seus pés e não consigo acreditar que seja verdade o que estou pensando, como ela conseguiu andar da faculdade até a praia a pé? É muito longe.

O BILIONÁRIO E SUA SEGUNDA CHANCE NO AMOR: SÉRIE MEDOS DO CORAÇÃO - PARTE 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora