Flora Schmidt, filha do treinador do Benfica Roger Schmidt, Flora é uma jovem alemã de 18 anos, mora em Portugal desde que o seu pai começou a treinar a equipa principal mas nunca tinha presenciado nenhum jogo ou treino, pode se dizer que a equipa n...
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Depois de falar com a Madalena e ela ter surtado ao saber que o João me tinha convidado para sair,começei a despachar-me para ele não ter de esperar, mas ainda tinha de inventar alguma desculpa aos meus pais porque se eles soubessem com quem ia sair, a coisa não ia correr lá muito bem. Não faço a menor ideia de onde vamos e nem sequer lhe perguntei por isso não vou vestir algo muito exagerado nem muito simples. Abri o meu roupeiro e mexi em todas as roupas e ainda assim com tanta roupa sinto que não tenho roupa nenhuma. Decidi levar o boné dele mas ainda não sabia oque vestir. Acabei por vestir umas calças de ganga e um top preto e peguei uma sweat verde só para o caso de ficar frio. Alisei o cabelo para tirar as ondas e coloquei o boné na cabeça
Eram agora 15:40 ainda tinha algum tempo, mas como já estava pronta fiquei a mexer no telemóvel para fazer tempo até que oiço uma batida na porta.
—Está aberta.—digo e vejo a minha mãe entrar. —Não estavas a trabalhar?—pergunto-lhe.
—Tive que vir a casa e eu e o teu pai precisamos de falar contigo.—assim que ela o disse eu já sabia sobre oque se tratava a conversa.
—Eu vou sair daqui a nada.—digo.
—Estamos na sala á tua espera.—ela diz e sai do quarto.
Depois de uns minutos em que eu precisei de processar tudo aquilo, sai do quarto e caminhei até á sala.
—Podem ir diretos ao assunto por favor?—perguntei porque ja sabia o motivo da conversa.
—Isto pode ser um pouco complicado para ti Flora mas, eu e o teu pai vamos nos divorciar.—diz a minha mãe e eu sinto lágrimas a quererem escorrer pela minha cara.
—Porque que só me contaram agora?—pergunto.
—Como assim?—pergunta a minha mãe confusa.
—Eu sei disto á muito tempo, mas parece que vocês acharam que seria melhor não me contarem, nem ao Jordi contaram.—digo a encarar o chão para evitar olhar para eles.
—O Jordi não está aqui, nós quisemos contar-te primeiro.—diz o meu pai.
—E quando é que se vão divorciar?—pergunto.
—Vamos começar a tratar disso amanhã.—diz a minha mãe e eu fico em total silêncio.
—As coisas não andavam bem Flora, esta decisão foi o melhor para todos nós.—diz o meu pai.
—Sim, foi o melhor a fazer.—diz a minha mãe.
—E aquelas malas no corredor??já te vais te mudar?—pergunto á minha mãe.
—Vou para casa dos avós um tempo até arranjar casa.—diz ela.
—Se me dão licença, tenho pessoas á minha espera.—digo.
—Flora!—grita a minha mãe e eu viro me para eles. —Vais onde?—pergunta.
—Estar com pessoas que me tratam como eu mereço.—digo e saio de casa batendo a porta com força.
