Punks / l.h

XX25XX

Tinha passado 2 semanas desde que ele se tinha ido embora. Eu continuava na mesma. Triste,sozinha e desesperada.

A Carly estava grávida de 6 meses e o Calum era o futuro pai mais babado. O Ashton é que mandava,agora, no gangue. O Michael continuava o Michael. Parecia estar toda a gente bem com a sua partida, enraivecendo-me imenso.

As raparigas bem tentavam com que eu saísse de casa mas era impossível. O meu único companheiro era o meu cão, que ia crescendo rapidamente. Eu continuava a dormir com a sua t-shirt, no meu lado, o seu lado permanecendo intocável. Não deixava ninguém sentar-se no seu lugar à mesa. Eu estava a dar em doida sem ele.

Ainda não me tinha habituado a acordar sem a sua presença ao meu lado. E acho que nunca me iria habituar.

Sentei-me à mesa a tomar pequeno-almoço sozinha. Tinha andado a perder o apetite, era a tristeza a consumir-me por dentro. A minha campainha fez-se soar pela casa vazia. Levantei-me e arrastei-me até à porta.
Abri-a sem me dar ao trabalho de ver quem era. Abri a porta enfrentando quem eu menos estava há espera. Luke.
"Oi" ele disse entregando-me um ramo com uma duzia de rosas.
"Para que é isto?" perguntei-lhe assim que Agarrei as rosas.
"Por ter desaparecido por duas semanas mas tive que pensar muito" disse olhando para o chão. Deixei-o entrar e fui meter as rosas num jarro com água.
"Eu peço desculpa mas precisava mesmo de estar sozinho" os seus olhos cruzaram-se com os meus mostrando sinceridade. Eu corri para os seus braços e abracei-o nunca o querendo largar mais.
"Para a próxima avisa" disse. Ele sorriu e encostou a sua testa à minha,fazendo a minha barriga dar voltas. Eu Agarrei a sua cara com as minhas mãos juntando os nossos lábios suavemente. Eu quase que me já me tinha esquecido de como os nossos lábios se tocavam,do som da sua voz,do seu toque. Separamo-nos e senti os meus lábios sorrirem.
Os seus lábios chocaram contra os meus furiosamente. Ele empurrou-me contra a parede e deslizou os seus lábios para o meus pescoço, fazendo pequenas marcas. Os meus gemidos ecoavam pela casa vazia enquanto o luke beijava por de trás da minha orelha.
"Salta" fiz o que ele disse e saltei entrelaçando as minhas pernas na sua cintura. Ele levou-nos até ao nosso quarto os seus lábios nunca se afastando dos meus. Ele deitou-me na cama suavemente ele tirou a sua camisola, fazendo-me morder o meu lábio. Ele deu-me um sorriso antes de se deitar em cima de mim. Os seus lábios voltaram a encontrar os meus e eu rapidamente tirei a minha camisola, que era a única coisa que protegia o meu corpo nu, sem ser as minhas cuecas. Ele sorriu ao ver os meus peitos e beijou-os suavemente descendo até à minha intimidade. Ele tirou-a num ápice e eu virei-nos ao contrário ficando eu por cima. Fiz o mesmo que ele me tinha feito a mim, marquei o seu pescoço e tracei uma linha de beijos até à linha dos seus boxers. Meti a minha mão dentre dos mesmos fazendo-lhe festinhas (awkward >.<). Ele virou nos ao contrário ficando ele por cima ele beijou os meus lábios enquanto tirava a minha última peça de roupa. Ele tirou as suas calças e os seus boxers,deixando-nos aos dois nus. Ele entrelaçou os nossos dedos e entrou dentro de mim. Ele beijou os meus lábios enquanto se movia.
"Amote tanto" ele disse cruzando olhos com os meus.
"Amote mais" disse.
O prazer era de outro mundo e eu sentia-me no paraíso. Sentia-me lá perto e apertei os braços do Luke dando-lhe o sinal. Ele entrou mais uma vez e eu senti as minhas pernas tremerem. Gemi o seu nome e ele o meu.
Ele saiu de cima de mim e meteu-nos dentro da cama. Ele meteu os braços à volta de mim beijando os meus olhos.
"Vai dormir princesa,pareces cansada" ele disse.
"É isso que tu me fazes" disse e ele riu-se.
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Acordei com o Luke ainda ao meu lado. O Storm estava aos pés da cama e eu sorri à sua figura. Eu estava feliz que ele estava de volta, ele continuava o mesmo e isso aquecia o meu coração. Eu perguntava se ele já tinha falado com os rapazes. Ouvi ele grunhir e soube que ele tinha acordado.
"Oi " disse sorrindo. Ele sorriu e escondeu-se no meu pescoço.
"Já os fostes ver" perguntei-lhe.
"Sim, antes de vir para aqui"
"A Carly já tem uma barriga e pêras" disse.
"Eu sei" ele disse,rindo-se. Eu ri-me com ele já tendo saudades destes pequenos momentos.
"Coitado do Calum" ele disse agarrando a minha mão e brincando com os meus dedos.
"De que é que tiveste de pensar?" perguntei-lhe.
"Como é que protejo vocês e que riscos quero correr" disse olhando para o tecto.
"O que decidiste?" perguntei,deixando a curiosidade e preocupação falar por mim.
"Como é que matas uma cobra?" ele perguntou.
"Cortando-lhe a cabeça" disse.
"Os meus problemas são a cobra, e eu vou-lhes cortar a cabeça. Vou matar o meu pai, uma coisa que eu já devia ter feito há muito tempo atrás" disse, a sua voz confiante e determinada.
E eu só pensava em como é que era possível aumentar a tempestade em que já vivia.