Punks / l.h

XX 14 XX

As lágrimas escorriam pela cara daquela pessoa por quem me tinha apaixonado loucamente num espaço de duas semanas. Aquela imagem era de partir o coração de alguém. O Luke estava fixado em mim a chorar. A deitar tudo cá para fora. Só me apercebi que estava a chorar quando o Luke limpou as minhas lágrimas. Eu abracei-o. Porque não há melhor maneira de consolar alguém senão abraçando-o. Essa é a pura verdade porque não interessa se tentas falar com ela e tentas a fazer  sentir melhor. Pois assim que a deixas ela vai esquecer todas as palavras que disseste. É como dizem as ações falam mais alto que as palavras. 

Afastei-me dele assim que percebi que ele já tinha parado. Os seus olhos eram a coisa mais incrível que alguém poderia ver. Eu irei sempre comparar os seus olhos ás estrelas,quanto eles brilham, quanta luz emitem. Vocês podem chamar a isso magia. Eu chamo a isso amor.

"Eu amo-te" disse-lhe. Este sorriu-me e deu-me um leve beijo nos lábios. Suave. Como aqueles que vemos nos filmes.

"Eu amo-te" Ele disse-me. Não consegui evitar sorrir de orelha a orelha. Eu voltei a abraça-lo. Eu adoro ouvir o seu batimento cardíaco em sintonia com o meu. Eu adoro ouvir a sua respiração contra o meu pescoço. Eu adoro os seus olhos. Eu adoro os seus lábios. Eu poderia continuar aqui a nomear todas as coisas que adoro sobre ele. Mas depois tudo perderia a piada. Depois eu não tinha mais nada para adorar. 

"Eu prometo que nunca irei deixar nada te acontecer" Ele disse. Os seus olhos fixados nos meus. Azuis contra castanhos. 

"Prometo?" Eu disse erguendo o meu mindinho. Ele sorriu de orelha a orelha. Pensando o quanto era parvo isto mas aceitou. Juntou o meu mindinho com o dele e beijou-os. 

"Malta? Já acabaram com a lamechice toda?" Ouvi-mos o Michael a perguntar da sala. Eu e o Luke comecamos a rir que nem uns tontos. Porquê? Não sei. A felicidade imitida por mim tomava conta do quarto. Não só por ter ganho as minhas respostas mas porque ganhei-o a ele. Ganhei-o todo. Todas as suas imperfeições e perfeições. 

"Anda. Eu tenho fome" O Luke disse quebrando o nosso momentinho. Ele agarrou na minha mão e tirou-me da cama. Entrelançando os nossos dedos ele deu um leve beijo na minha testa. Ele guiou-nos até à sala onde toda a gente estava.

"Como estão vôces?" A Carley perguntou. Eu e o Luke olhá-mos um para o outro.

"Melhor que nunca" Ele disse sentando-nos no sofá. Eu no seu colo.

"Vá está na altura de conhecermos esta menina" O ashton disse.

"Bem podem começar a perguntar." Eu disse.

"Nome completo" a Cam perguntou.

"Rachel Blue Drew"

"Idade e aniversário" O michael perguntou roubando uma batata frita à Cam. Esta depois deu-lhe um murro no ombro. Nota: nunca roubar à Cam batatas.

"17 anos. 3 de Setembro"

"Irmãos?" O Calum perguntou apanhando-me de desprevenida. 

"Tenho um" 

"O que lhe aconteceu? Tu pareces muito nervosa quando falas-te sobre ele" O Micahel perguntou-me. O Luke deu-lhe um olhar gelado. 

"Luke está tudo bem. Está na hora de eles saberem o que aconteceu" Eu disse ganhando olhares de toda a gente. A Cam parou de comer batatas para ganhar a minha atenção .

Deixei os flashbacks tomarem conta de mim.

flashback

Ouvi a porta de casa a fechar com força. Eu encontrava-me em casa sozinha tinha arranjado problemas na escola e decidi vir para casa. Desci as escadas e encontrei o meu irmão encostado à parede. Os seu joelhos encurralados entre os seus braços. As lágrimas fugiam dos seus olhos como rios. Um choro cheio de dor. Eu cheguei-me ao pé dele. Meti a minha mão no seu ombro e ele imediatamente olhou para mim.

"O que foi?!" Ele perguntou agora fúria transbordava dos seus olhos verder herdados do nosso pai.

"O que se passa Harry?" perguntei sentando-me ao lado dele.

" A madeline traíu-me. E não me venhas dizer que me avisaste. Eu sei que nunca me devia ter apróximado dela. Mas mesmo assim como eu sou parvo entreguei-me a ele. Corpo e alma e muito mais!" neste momento o Harry estava a chorar desalmadamenmte. Tentei reconfortá-lo mas este ignorou-me puxando-me para lá. Ele correu para o seu quarto. E trancou-se.

De mim.

Dele.

De toda a gente.

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O Harry ainda não tinha saído do seu quarto e eu já pensava o pior. Estava deitada na minha cama quando ouvi a porta do seu quarto abrir. Levantei-me sobresaltada. Saí do meu quarto pronta para o confrontar. Desci as escadas com muita rapidez. Rapidez qual eu não sabia que tinha. Quando cheguei cá a baixo o Harry já se encontrava a sair de casa. Calcei os meus vans e saí de casa seguindo-o. Eu estava preocupada. Eu não sabia o que estava a passar-lhe pela cabeça. Ele podia se atirar de uma ponte ou qualquer coisa assim. Afastando esses pensamentos continuei a segui-lo. Ele parou à frente de uma casa e bateu à porta. Escondi-me atrás de uma àrvore ali perto e observei a cena de longe. 

A Madeline abriu a porta deparando-se com o Harry. Ele olhou.o chocado e ele começou a falar. Eu não percebia o que ele ou ela dizia mas parecia-me que ele a queria de volta. O Harry era a pessoa mais amigável de sempre. Eu observei quando os seus lábios uniram. O sorriso do Harry a ver-se de longe. Mas assim que eles se largaram um rapaz saiu de trás dela e começou a gritar. Ameaçando-o de morte Harry manteve-se firme até o rapaz lhe pregar um murro.

Eu vi o corpo imóvel do Harry a cair.

O meu coração caiu-me aos pés e eu gritei.

Gritei e chorei.

Corri até ele mas ele não se mexia.

Eu chamava por ele mas não obtia nenhuma resposta.

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Estava-mos todos no hospital à espera de notícias. Família, amigos e conhecidos. Todos sentados na sala de espera à espera de notícias. Boas ou más nós só as queriamos receber. A minha mãe chorava nos braços do meu pai. 

Um médioco entrou sala a dentro e olhou para nós. Os seus olhos traziam a tristeza que nenhum de nós queria receber.

"Lamento informar O Harry entrou em coma"

Lembro ver a minha mãe cair de joelhos nos chão e apartir da aí fui recebida pela escuridão.

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Estou de volta!!!

Carley ao lado------

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Jo XXXX