Cinco

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Eai, pessoas!
Tudo bom?!

Eu quero saber as ideias de vcs sobre a fic, principalmente nessa cap, então n vou falar muito aq.

Espero q gostem e boa leitura 💕💕🌙

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Pov Juliette

Minha vontade era sair daquela casa e ir atrás da minha, agora, noiva. Pouco me importava se eu poderia me machucar com aquilo, só queria estar ao lado de Sarah, me certificando que ela estaria segura, mas eu não sou idiota e sei que ela poderia se machucar tentando me defender, então só me restou ficar andando de um lado para o outro naquela casa vazia.

Como já conhecia o lugar e sabia também que precisava me acalmar antes que abrisse um buraco no chão, fui para o quarto de Sarah. O cheiro dela me deixava segura, então me joguei em sua cama e abracei seu travesseiro, enfiando meu rosto ali. Meu coração ainda abatia rápido, mas eu me sentia minimamente mais confortável por ter a impressão que ela estava perto de mim.

Fiquei um bom tempo naquele lugar, olhava para o nada, as vezes fechava os olhos, nunca largava o travesseiro da minha namorada e apenas tentava pensar que tudo daria certo, que a qualquer minuto Sarah entraria por aquela porta me procurando, com um sorriso enorme e a notícia de que eles tinham conseguido acabar com aquele monstro.

Era ele que mais me assustava. Eu nunca vi criatura tão horrenda. Era medonho, gelava a espinha. A imagem de um ser humano misturado com um animal, mas que claramente não era nenhum dos dois. Não sei explicar, mas acho que teria ficado paralisada de verdade se Sarah não estivesse comigo naquele momento.

Estava distraída, perdida em meus pensamentos e me assustei quando a porta da frente foi aberta com força. Não raciocinei, apenas levantei e fui para a sala. Sarah costumava me chamar, mas vai que veio correndo e estava sem ar ou se tratava de alguém da sua família. De qualquer forma, a curiosidade falou mais alto e causou um enorme arrependimento quando vi Daniel e um bando de homens na minha frente.

Aquele projeto de padre que tinha a mania de perseguir minha família, sua maior diversão era atacar a mim e a Sarah, mesmo que ele não soubesse do nosso relacionamento, parecia está irritado. Ele segurava um machado e estava parado no meio da sala. Eu simplesmente não conseguia ver sentido em mais da metade das suas atitudes e até aquelas que eram um pouco mais sensatas eram ideias de outras pessoas, que ele apenas seguia, como um bom pau mandado.

O filho do padre da nossa vila me olhou serio. Sim, ele é filho do padre, provando apenas que todos transam e que meu relacionamento com minha namorada é o menor dos problemas da humanidade.

— O que está fazendo aqui? — se aproximou e eu recuei um pouco, já que ele estava armado — Está ajudando eles com aquele monstro, não é? Foi você que invocou ele! — a criatividade desse homem é impressionante.

— O que vocês estão fazendo aqui? — eu tinha permissão, essa galera tava’ invadindo!

— Viemos fazer justiça. — me olhou de forma superior. Eu só não avancei nele porque tenho noção que sou mortal e tinha muita gente ali — E você vai ser a primeira a receber sua punição! — então senti uma pancada na cabeça, que não me desmaiou, mas me fez cair.

Dois dos amiguinhos de Daniel vieram na minha direção, me forçaram contra o chão e amarraram minhas mãos e pés. Depois que estava presa, me obrigaram a ficar de joelhos, com as mãos para trás e o próprio Daniel colocou um pano na minha boca, me impedindo de falar.

Noite de Lua - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora