Dois

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Eai, pessoas!
Tudo bom?!

Então, vcs disseram q gostaram, então aproveitei esse um segundo de folga pra adaptar mais esse cap.

Qualquer erro vcs me avisem, por favor.

Espero q gostem e boa leitura 💕💕🌙

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Pov Sarah

Faltava pouco para escurecer quando sai de casa, marquei de encontrar com meu pai e meus irmãos próximo do rio, onde a menina havia sido atacada, mas antes disso passaria na casa de Juliette.

Fátima me recepcionou com o sorriso de sempre e fungou o ar antes de me deixar entrar. Eu já sabia o que ela estava fazendo, Juliette havia me contado que o nariz de sua mãe era sensível e, bom, minhas roupas, em sua maioria de couro, não eram muito agradáveis.

— Já vai sair? — me abraçou assim que me viu na sala.

— Vou sim, mas prometo não demorar e trazer notícias sobre o que aconteceu aqui. — lhe dei um beijo na testa — E eu trouxe isso também. — lhe estendi um dos meus casacos, era engraçado como sempre havia alguma peça minha em sua casa — Te vejo amanhã ou depois. Te amo. — lhe dei um selinho.

— Te amo também. — e mais uma vez sai pela porta de madeira.

Ainda escutei Juliette resmungando algo com a mãe depois que a porta foi fechada, por Fátima ter perguntado quando iríamos casar e eu tive que rir. Por mim já estaríamos casadas a um tempinho, mas não era bem assim que as coisas funcionavam.

Para minha sorte, consegui chegar no local de encontro quase junto com minha família, meu pai sempre reclamava quando eu me atrasava, dizia que caçadores deveriam ser pontuais, certeiros e que se Juliette ainda não tinha fugido de mim, não era agora que ela o faria.

O cheiro de sangue era fácil de ser sentido as margens do rio, mesmo que grande parte do líquido vermelho já tivesse sido levado pela correnteza, coberto pela neve ou levado junto com o corpo da moça, ainda era fácil dizer do exato local onde ela tinha sido atacada. As poucas pedras que haviam estavam manchadas, mesmo as que pareciam estar mais distantes do corpo. Também havia trapos das suas roupas sobre a neve, além do que pareciam pedaços de carne espalhados por ali.

Aquilo não havia sido um ataque qualquer. Não era um lobo se defendendo, era um lobo se alimentando, acontece que lobos não comem pessoas, e, levando em conta o quão longe o sangue espirrou e os tamanhos dos pedaços de carne, também não era um lobo.

Meu pai suspirou alto olhando aquela cena. Aquilo podia ser terrível para nossa família, tínhamos uma reputação a zelar e um lugar para proteger e aquele tipo de coisa não poderia ter acontecido nunca. Foi um erro nosso e que custou a vida de alguém da cidade.

— Vocês dois vão seguir o rio, tentem achar algo que nos leve até esse animal. — ele apontou para meus dois irmãos, Herbert e Gunter, que haviam vindo conosco. Os outros dois ficaram em casa dessa vez, ficariam de olho na aldeia junto com nossa mãe — Sarah vem comigo, vamos olhar a floresta. — assenti e nos separamos.

Na grande maioria das vezes eu entrava na mata com meu pai, não sei se porque eu, modéstia a parte, realmente era a melhor caçadora ali em locais com bastante estímulos visuais ou porque o senhor Gregório não confiava em ter a sua garotinha junto com um dos imbecis dos meus irmãos. Amo muito todos eles, mas tenho que dizer que são um tanto lerdos, tanto os dois mais velhos, quanto os gêmeos mais novos.

Noite de Lua - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora