Sete

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Eai, pessoas!
Tudo bom?!

Demorei, mas tô aq. Férias faz muito bem pra mim e pras fic tbm kkkk

Esse cap tá mais curtinho, mas no proximo eu compenso.

Espero q gostem e boa leitura 💕💕🌙

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Pov Sarah

Juliette passou o resto da tarde comigo. Fiquei de olho na vila junto com Gunter e ela, que por escolha própria quis ajudar com a fiscalização do padre Matthaus e seus companheiros.

Fernando estava me preocupando. Ele me viu em todas as vezes que passei por ele, por mais discreta que eu fosse. Ele era atento, forte, parecia habilidosos, era alguém que eu deveria tomar cuidado, até porque ele já tinha notado minha aproximação com Juliette e podia usar ela para me atingir, o que, diga-se de passagem, seria bastante efetivo.

Quando a noite caiu levei Juliette em casa. Deixei Lourival e Fátima a par de toda a situação na vila e pedi que eles não saíssem de casa e que confiassem na minha família, disse que eles não iriam se machucar e, ainda bem, eles confiaram em mim.

— Tem certeza que não posso ir com você? — minha morena me perguntava depois da longa conversa que tive com os Freire.

— É mais seguro assim. Eu vou voltar pra você, não precisa se preocupar. — dei um beijo na sua testa — Eu tô sempre por perto e assim que o sol nascer eu vou tá aqui, tá bom? — ela assentiu e pude ver algumas lágrimas se formando em seus olhos e, devo dizer, que a culpa daquilo era minha.

Passei o dia todo preocupada, acabei deixando mais que claro minha inquietação para a noite que chegava, o nervosismo que me atingia por ter que lidar com a possível resolta envolvendo Carlo ou minha mãe, com a ameaça a minha estabilidade que era o padre Matthaus e, acima de tudo, o segredo que Fernando, supostamente, sabia. Minha cabeça estava a mil e Juliette sempre sabia quando eu estava desse jeito.

— Não chora, por favor. — segurei ambos os lados de seu rosto, acariciando suas bochechas com o polegar — Eu vou voltar, vai ficar tudo bem e quando tudo acabar vou ter uma boa fofoca pra contar. — ela riu. Era isso que eu queria.

— Eu te amo, Sarah. — se esticou um pouco para me dar um selinho — Volta logo, por favor.

— As suas ordens, meu amor. — brinquei batendo continência e ganhe um tapa no ombro — Eu também de amo, Juliette. Até mais tarde.

— Até... — me afastei, mesmo que continuasse olhando para ela de longe. Algumas situações eram complicadas, mas eu iria resolvê-las e voltar para minha garota.

Trombei com minha família na praça da cidade, o certo era que nos encontrássemos nos limites para a floresta, então não entendi o que eles estavam fazendo ali.

— Querem ficar de olho no Carlo e não vamos deixar ele sozinho. — meu pai me explicou — Hoje nossa caçada vai ser ao lado deles. — olhava para frente, mas especificamente para os vários homens de armadura e lanças com pontas de prata.

Um dos primeiros que eu vi foi Fernando. Ele não usava armadura, na verdade era apenas uma roupa bem leve, parecia Gunter, que dispensava até o casaco grosso aquela época do ano. Tinha algo de diferente nele, eu sabia. Estava sentado próximo a eles, observando tudo, só levantou quando um homem alto chegou perto do grupo, era o padre Matthaus.

— Irmãos! — começou a ladainha — Hoje teremos companhia em nossa caçada, por isso iremos nos dividir. — acho que aquilo não estava no planejado porque consegui senti a tensão do meu pai — Senhor Andrade, entendo que não confie em nós, também não confiamos em sua família, por isso vamos reduzir os riscos. Proponho que deixemos nossos melhores caçadores juntos e longe do grupo maior. Eu ofereço meu fiel escudeiro. — apontou um pouco atrás de si e Fernando deu um passo a frente. Era claro que era ele — Junte-se a ele, por favor.

Noite de Lua - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora