Catorze

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E esse é o último cap 🥳
Talvez tenha um epílogo, ainda n sei. Mas esse é o último de vdd.

Espero q gostem e boa leitura 💕 💕 🌙

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Pov Juliette

Minha namorada é um lobisomem e está lutando com outro lobisomem e ela vai ficar bem.

Minha namorada está lutando com um lobisomem e ela vai ficar bem.

Minha namorada está lutando e ela vai ficar bem.

Minha namorada vai ficar bem!

Eu preciso chegar em Jericho, ajudar quem puder e Sarah vai ficar bem. É muita coisa pra' absorver, não posso surtar agora, então apenas vou focar no que realmente importa: Sarah vai ficar bem!

Acho que cai unas três vezes enquanto corria, nunca tinha reparado no tanto de raízes que tinham nessa floresta, mas consegui chegar inteira na cidade.

O lugar estava até que silencioso, levando em conta que haviam casas pegando fogo e soldados do padre Matthaus a torto e a direita... Algumas coisa é melhor ignorar. Um problema de cada vez.

Fiz o máximo para me esconder dos soldados, se Fernando sabia quem era minha família era bem fácil que os amigos dele soubessem também e eu também era uma moradora de Jericho, vai saber o que eles fizerem com as pessoas daqui.

Consegui chegar já minha casa a muito custo, ela estava bem destruída, certeza que naquele cachorro havia entrado com tudo aqui, da mesma forma que destruiu minha cabana com Sarah. Tomada que ele não saia vivo daquela luta.

— Juliette. — levei um susto com o toque no meu ombro, mas era meu irmão, que estava presos junto com meus pais na oficina, sabia por vi uma corrente prendendo a porta. Meu pai estava machucado, o braço dele estava sangrando muito e eu só me pedia que aquilo não fosse uma mordida de Fernando. Precisava tira-los dali.

— Vocês tão bem. — não completamente, eu sei disso, mas melhor do que eu imaginei.

As palavras de Sarah estavam bem fixas em minhas mente, eu devia levá-los para a casa dela e ajudar eles, independente de como estivessem e era isso que eu iria fazer.

— Temos que ir. — falei rápido e olhei para os lados, avistando uma grande pedra não muito longe de mim e a pegando. Precisei de alguns golpes, mas consegui quebrar o cadeado que prendia as correntes — Vamos. — entrei no lugar e fui logo para perto dos meus pais, com meu irmão vem atrás de mim.

— Pra onde? — minha mãe continuava sentada ao lado do meu pai, que fazia careta pelo machucado no braço — Estamos aqui desde que fizeram isso com nossa casa, os Andrade evacuaram a cidade e acabaram nos deixando aqui. Não sabemos para onde foram.

— Eles estão um pouco ocupafos no momento. — não iria comentar nada sobre Sarah e a família, não era importante, não ali — Vamos para casa dos Andrade. Sarah me mandou ir para lá. Vão ter ervas pra ajudar o senhor. — me agachei na frente do meu pai, que tentou sorrir — Deixa eu ver. — tirei sua mão de cima do ferimento com cuidado e pude ver que não era uma mordida, ainda bem. Olhei para os lados procurando por algo para estancar o sangramento e quando não achei nada catei a barra do meu vestido e rasguei o tecido sem dó — Acho que isso vai servir. — amarrei seu braço com força, escutando ele reclamar quando fiz isso, mas era necessário — Vamos. — meu pai tentou levantar, mas minha mãe não se mexeu — Lá vai ser melhor, confia em mim. A senhora Abadia deve estar lá e se não estiver eu sei fazer algo que vai parar esse sangramento. Precisamos ir.

Noite de Lua - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora