Eleanor "Demon" Souza, uma assassina de elite que é transferida para a Força Tarefa 141 por supostos problemas de insubordinação com seu antigo coronel. Rebaixada de patente e sob outro codinome, Phantom passa de somente uma soldado de temperamento...
No momento em que o telefone atende do outro lado da linha, eu ouvi uma voz familiar. "Central de Inteligência Nightshade, é você mesmo Demon?" A voz de Verônica parece aliviada e meio magoada, provavelmente por eu ter sumido depois da última vez que conversamos.
"Cypher, sinto muito por ter desaparecido, muita coisa aconteceu. E eu preciso da sua ajuda mais uma vez... Lembra de quando estávamos naquela missão em Taiwan, e aquela garota de kimono rosa entrou no prédio em chamas, gritando que não viveria sem o marido? Você olhou para mim e disse que queria amar alguém desse jeito um dia... Pois bem, eu estou amando desse jeito. E ele foi sequestrado. O filho da puta do nosso comandante o declarou como morto, e eu acordei de um coma de dois meses para descobrir que não só ele foi deixado para trás, como foram proibidas solicitações para uma missão de resgate." Fiz uma pausa, controlando a respiração e tentando não gritar de ódio. "Eu preciso da ajuda das minhas quatro melhores amigas: Cypher, Bloody Mary, Kitsune e Banshee." Falei enumerando os codinomes de Verônica e outras três velhas amigas, espalhadas em diferentes unidades da Nightshade pelo mundo.
Há um longo silêncio do outro lado da linha, e seu sangue gela enquanto os pensamentos correm em sua cabeça. Ela não está respondendo... Mas então, ela dá um longo suspiro pesado. "Entendido, Demon. Vou convocar as meninas. Quando você precisa disso?" Você pode sentir um pequeno sorriso surgir em seus lábios quando o alívio começa a tomar conta de você. Elas encontrarão uma maneira de ajudá-la, mesmo que seja em segredo e contra as ordens, elas irão te ajudar. Vocês são as cinco das mais mortíferas soldados da história da Nightshade, e são mais do que melhores amigas, são quase irmãs.
"Eu estou indo para o aeroporto, vamos pegar o primeiro voo para a Alemanha que conseguirmos. Eu ainda lembro bem onde fica a base europeia da Nightshade, avise a Bloody Mary que eu estou a caminho, eu e o homem que eu mais confio no mundo." Falei segurando a mão de Ghost apertada na minha. "Espero te encontrar lá Cypher. Está na hora de vocês quatro saberem toda a verdade sobre o porque eu tive que deixar a Nightshade." Verônica concordou, desligando em seguida.
O voo para Europa foi um borrão, a única coisa que eu conseguia pensar era em König, como ele estava, se estava ferido, sozinho, e se ele se sentia abandonado. Meu coração sangrava com a dor de não saber se o homem que eu amava estava bem. O voo pousou na Alemanha algumas horas depois, no aeroporto de Friburgo. Aluguei uma caminhonete Amarok com tração 4x4 para irmos até a base, pelo que eu me lembrava, era um longo trecho por estradas de terra.
O QG europeu da Nightshade é exatamente como você se lembra, um amplo complexo escondido entre as montanhas e a mata da Floresta Negra. O grande estacionamento está quase completamente vazio, os únicos carros estacionados aqui são alguns SUVs e algumas vans. Você pode ver as luzes acesas no prédio, no entanto, nenhum soldado está a vista.
Você e Ghost seguem em direção às grandes portas duplas, seu coração afunda um pouco quando você vê as portas decoradas com o brasão da Nightshade, a flor beladona estilizada sobre um escudo, te fazia lembrar do seu antigo lar. Você estende a mão até o painel numérico, digitando a senha de acesso, e fazendo as grandes portas douradas se abrirem com um clique suave.
Atrás delas, uma belíssima ruiva com olhos cor de mel nos olhava com um sorriso sedutor nos lábios. "Bonjour mademoiselle (Olá senhorita) Demon... Você continua tão linda quanto antes." Disse a Capitã Marie Leblanc, codinome Bloody Mary. Eu avancei até ela, abraçando sua figura alta e esbelta, seu cheiro de perfume inundando minhas narinas, como toda boa francesa, Marie sempre estava cheirosa. Ela riu enquanto envolveu os braços em volta de mim. "Oh, mon cherie (minha querida), como eu estava com saudades!" Ela diz, seu sotaque francês forte e sensual.
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