CAPTHER FIVE | "𝐃𝐞 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚 𝐚𝐨 𝐥𝐚𝐫."

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O sol bateu em minha visão atravessando as janelas me fazendo despertar, de alguma forma passar a noite encarando a lua me fez esquecer de fechar as cortinas.

Ótimo.

Contra a vontade do meu corpo coloquei meus pés no chão gelado de madeira e andei na ponta dos pés, não por medo de acordar alguém, mas para não congelar meus pobres dedos.

O sol estava radiante, brilhante e a neve que ontem estava forte em puro ódio contra a imensidão verde que um dia existira no jardim nem existia mais.

Não era tão cedo quanto eu imaginava, no relógio pendurado na parede dizia que eram exatas dez horas da manhã do dia após o natal.

Isso me magoou um pouco por me fazer lembrar do que poderia ter vivido na manhã de ontem.

Agora com os pés um pouco mais acostumados com a madeira, firmei-os no chão ainda encarando a neve que derretia de pouco a pouco com o calor do sol.

Andei até o banheiro, e bati a porta na intenção de acordar Louise.

- Ei. - Ela murmurou mais algumas coisas que eu não consegui escutar trancada no banheiro.

Arranquei o pijama do meu corpo e entrei na água antes que ela pudesse esquentar por completo para que eu pudesse acordar de uma vez por outra.

A água gelada parecia que iria cortar meu corpo em mil pedacinhos se eu continuasse ali, com um pouco de insistência a água nem parecia mais tão gelada assim.

Desliguei o chuveiro e peguei a toalha,

- Chega. - Me enrolei na toalha e abri a porta do quarto. - Hora de acordar.

- NÃO.

- São quase onze horas.

- E eu quero dormir.

- Pois não vai. - Puxei o cobertor com uma certa brutalidade.

{...}

- Finalmente a princesa está pronta. - Cocei a garganta quando a vi descendo pelas escadas.

- Não me estressa.

- Você demora três séculos para se arrumar e eu estou te estressando?

- Melina. - Fez sinal de silêncio com as mãos. - Vamos logo antes que eu me arrependa de estar levando você comigo.

- Tá querendo paz?

- De você? Meu sonho!

Não pude conter minha gargalhada alta.

- E cadê suas malas?

- Vovó mandará pelo correio coruja se eu precisar delas. - Tirou a varinha da pequena bolsa que carregava perto do corpo.

- Melina!

- Mamãe. - Minha expressão tornou-se numa feição constrangida.

- Caso precisem de alguma mandem uma carta, está bem? - Mamãe tratou de chegar mais perto para dar um abraço.

- Em junho estaremos de volta, senhora Malfoy.

- Tenham um ótimo restante de ano letivo, meninas. - Colocou as mãos envolta do corpo. - Tchau.

Dei um leve aceno para mamãe, enquanto esperava ansiosamente por fechar meus olhos e ver Hogsmeade.

Neve, frio, poucas pessoas transitando.

Com certeza isso seria mais do incrível.

Mamãe disse enfim a frase que era quase como à liberação para finalmente podermos aparatarmos.

WHEN PROFESSOR LOVE ME, 𝐑𝐄𝐌𝐔𝐒 𝐋𝐔𝐏𝐈𝐍.Onde histórias criam vida. Descubra agora