Olá, sacaroses! Como vocês estão?
Eu não tenho muito o que falar sobre esse capítulo a não ser pedir desculpas, porque eu tinha planejado algo mais divertido e descontraído, mas a morte de um certo personagem aí me deu depressão e eu vou descontar isso nessa fanfic. Passar bem.
(E boa leitura!!!)~~~~~
⏳ Tempo Presente.
Não passava das dez e meia da manhã de terça-feira e Chuuya não podia esperar mais para que a semana terminasse. Se fôssemos ser realistas, ele estava amando não ter que trabalhar na Vitas e poder descansar por um tempo, mas ficar sem fazer nada, no geral, era estressante. Ainda mais porque, aparentemente, todos os principais funcionários da Máfia estavam realizando algum serviço especial, a pedido de Mori, e ele parecia ser o único sem nenhum uso no momento.
Além disso, o final do dia anterior o deixara estressado o suficiente para não conseguir ter paz. No ínicio, ver Dazai e "seu filho" não foi considerado mais que um mero acontecimento desnecessário e inofensivo; no entanto, toda vez que ele pensava sobre como Akutagawa tinha sido afetado por aquilo, sentia vontade de descontar todo o estresse em algumas garrafas de um vinho caro.
Para piorar, o garoto estudava na mesma universidade que Ryūnosuke, e conhecendo-o como o ruivo o conhecia, era bastante provável que alguma briga acontecesse. E, tudo bem, aquilo seria um tremendo pé no saco de ter que lidar com, mas o Nakahara bem que torcia para que o tal "Nakajima" apanhasse um pouquinho. Nada sério, óbvio...
A ideia o fez sorrir um pouco, porém o pensamento de que talvez ele pudesse parecer algum tipo de maluco, por rir sozinho das coisas, o impediu de continuar no mesmo instante. Não que alguém pudesse vê-lo, já que estava literalmente sozinho em seu apartamento, mas era sempre melhor tentar preservar seu estado mental, que já nem era tão bom assim.
Olhou para o relógio do celular, suspirando ao perceber que apenas alguns minutos haviam passado desde a última vez que o checara. Decidiu passar o tempo vendo algum vídeo ou rede social, entretanto nada disso parecia agradável o suficiente e ele voltou a desligar o aparelho. Sentia a necessidade de fazer alguma coisa, antes que o tédio o consumisse. Quem diria que o respeitável Chuuya Nakahara se encontraria em um estado desses, esparramado na cama de seu quarto como um completo desocupado.
O toque da notificação de uma mensagem chamou sua atenção, e ele clicou para abri-la mais rápido do que pôde ler o nome no visor. Fosse quem fosse, do outro lado, Chuuya acabaria parecendo alguém desesperado por uma conversa, por ter aberto a mensagem no momento em que ela chegou.
Contra todas as suas expectativas, era Kōyō. Normalmente, ela não conversava muito, e quando o fazia, de fato não era por um celular. Gostava mais de falar do que de escrever (e nem falava tanto assim), e por isso o ruivo achou um pouco estranho, todavia não demorou mais para respondê-la.
Ozaki perguntou se podia telefoná-lo, e ele não conseguiu entender o porquê de ela não ter feito isso desde o início. Podemos dizer que a ruiva não era do tipo que gostava de receber ou fazer ligações inesperadas e desavisadas.
"Olá, querido." Ela disse assim que a chamada foi atendida. "Desculpe ligar numa hora dessas, eu atrapalhei o seu sono?" Chuuya olhou no relógio mais uma vez, vendo que não era mais horário de estar dormindo, e a pergunta dela não fazia muito sentido. Contudo, no minuto seguinte, ele se lembrou de como seu horário de sono é desregulado, por conta do trabalho, e de como ele costuma acordar apenas na hora do almoço, depois de trabalhar a noite e madrugada inteira.
Hoje era um dia diferente, porque, graças aos dias de folga, ele não precisou dormir depois do recomendado, acordando em um horário devidamente normal. "Não, eu já estava acordado."
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Chessboard - Chuuya Nakahara
Fanfiction"Eu sempre soube que meu destino era ser um peão. Então, eu posso, pelo menos, escolher qual rei estou servindo." . [EM HIATO] . - Essa história não é focada nos relacionamentos do Chuuya, mas, sim, em seu desenvolvimento. - Contém, em segundo plano...