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Capítulo 20 - Sig (2)

Eu estava atualmente deitado no que parecia ser um caixão espaçoso.

Parecia estranho. Eu sabia que estava deitado em alguma coisa, mas não conseguia sentir. Era como se uma fina membrana cobrisse meu corpo, separando-me completamente do exterior. Minhas pálpebras estavam pesadas e eu não conseguia nem levantar um dedo. O que me levou a acreditar que ainda não era hora de despertar.

Lembrei-me que morri.

Lembrei-me da vidinha adorável que deixei em minha cidade natal.

Que estação estava naquela montanha? "Mi" estava preocupado porque eu não voltei? Deve estar fazendo um ninho como sempre, esperando ansiosamente por mim. Só de pensar nisso meu peito doeu.

Por um tempo, tive um sonho feliz, passando meus dias com "Mi".

De repente, algo entrou no caixão.

Era uma criatura pequena. Eu não conseguia ver como era e também não conseguia ouvir nada. Havia apenas uma leve presença.

Por um momento pensei que fosse o meu "Mi", mas se fosse esse o caso, então ele não deveria ter fugido ao me ver.

Sinceramente, fiquei desapontado. Embora não pudesse mover meu corpo, queria sentir os sinais das criaturas próximas.

Meu desejo de que ele voltasse rapidamente se tornou realidade. Estava ali, bem do lado de fora do caixão.

Depois de um tempo, a criatura entrou novamente no caixão.

E ela me tocou.

Era quente.

Meu coração estremeceu com a sensação suave. Parecia estranho. Isso me deu o mesmo conforto de enterrar o nariz na barriga de "Mi".

Aquela pequena presença ficou ao meu lado por um tempo. Eu pensei que isso iria me tocar novamente, mas essa esperança não se concretizou.

Depois disso, passei meu tempo absorvendo aquela sensação de calor por perto. Minhas pálpebras ainda estavam pesadas e não havia sinais de que eu iria acordar tão cedo.

Certa vez sonhei que "Mi" rastejava pelo meu corpo, fazendo cócegas em mim. Que sonho feliz. Eu queria agarrar aquele corpo macio e engoli-lo inteiro. Por que ainda não consigo mover meu corpo? Eu queria me apressar e acordar.

Meu "Mi" não parecia estar bem. Eu poderia dizer pela sua aura.

Essa sensação quente roçou em mim de novo e de novo. Seu desamparo foi transmitido para mim. Queria acariciar seu corpo com mãos gentis, queria dizer que tudo ficaria bem.

Eu estive aqui. Eu nunca deixaria você ficar sozinho novamente—

E eu acordei.

Senti uma dor na boca do estômago. Abri os olhos só um pouco.

Uma luz pálida iluminou meu entorno.

Eu estava em um lugar desconhecido. Uma sala estreita com teto baixo. Eu estava deitado em uma cama.

Por que eu estava aqui?

Não me lembrava, mas podia sentir a intenção do meu pai. Este deve ser o território dele.

Quando minha mente começou a clarear, senti algo em meu ombro direito. Macio e quente. Minha expectativa aumentou quando lentamente virei minha cabeça.

E caiu novamente. Diante de mim não havia "Mi".

Mas... O que há com esta criatura frágil? Seu rosto, mãos e pescoço tinham apenas metade do tamanho dos meus. A cor do seu cabelo, preto como a noite, me lembrou de "Mi".