Ai meu Deus!

111 10 0
                                    


- Entre, Camila. Está parada ai na porta, por quê? - Meu pai falou me empurrando de leve.

- Oi, vocês chegaram, eu estava no banho. - Clara nos cumprimentou é sorriu. - Alejandro, essa e Lauren, minha filha. - Logo Clara se ligou que não havia me apresentado a Lauren, para não levantar suspeitas, mas eu fiz um sinal dizendo que estava tudo bem.

- E aí. - Meu pai disse, é os dois se cumprimentaram com as mãos. - Você e a famosa Laurem. - Eu tinha todos os motivos pra querer ir embora dali. - Essa deve ser a pequena Angel. - Ele disse abaixando-se até ela é fazendo algumas brincadeiras. - Já eu, fui até Angel a pegando no colo ligeiramente, eu senti saudades daquela pequena.

- Oi, linda. - Falei é ela começou a dizer algumas coisas esquisitas. - Cara, eu babo em você. - Falei é Clara riu, Lauren nem se movia, continuava naquele sofá sem expressão alguma, eu podia ver alguns efeitos das drogas nela, sua pele estava mais branca que o normal é suas olheiras eram profundas, meu coração doeu.

Brinquei mais um pouco com Angel é a coloquei no chão, porém ela queria continuar em meu colo, então a peguei novamente.

- Camila, pode vir aqui me ajudar rapidinho? não sei que sapato colocar... - Clara disse, mas vi que era só um pretexto pra falar comigo, a segui por aquele enorme corredor é fomos parar em seu enorme quarto. - Espero que não tenha nenhum problema...

- Lauren? Não, claro que não já e passado. - Tentei dar meu melhor sorriso.

- Ah, que ótimo. - Ela sorriu. - Vou colocar esses chinelos mesmo,  estou nem aí. - Ela disse.

- Chinelos são maravilhosos. - Falei é nós rimos. - Logo voltando para a sala de jantar.

Sentei-me no outro sofá que havia ali, garanto que se eu sentasse ao lado de Lauren ela explodiria.

- Clara, eu tenho um presente para você... - Meu pai disse. - Pena que deixei dentro do meu carro. Droga. Vou ter que ir lá pegar. Vamos juntos? - Meu pai sugeriu é Clara assentiu meio tensa por ter que deixar eu ali com Lauren, mas eu sorri a tranquilizando é logo os dois saíram.

Lauren parecia esta em outro mundo ali sentada naquele sofá, ela não estava nem ligando para a minha presença, ela não tinha expressão alguma é aquilo já estava me assustando. Angel estava sentada no chão brincando com alguns brinquedinhos seus de borracha que faziam um barulho estranho.

- Lauren... - Minha voz saiu quase um sopro, ela virou-se lentamente para mim, como um robô. - Por que você faz isso consigo mesma. - Me referi as drogas. Ela não responde, permanece quieta. Levantei-me. - Hein, Jauregui. Me diz. Por que você faz isso consigo mesma? - Dessa vez eu quase gritei. - Olha o seu estado, você acha que ninguém percebeu.

- Eu não estou a fim de ouvir sermões. - Ela disse agressivamente. - Cala a porra da  boca.

- Não, Lauren. Olha pra você. - Falei avançando em sua direção é a levantando daquele sofá. - Você está horrível. - Horrível ela não estava. Para mim continuava linda. - Olha essas olheiras, você está pálida... Magra que porra. - Falei quase chorando ao vê-la nesse estado. - Para com isso, por favor. - Eu imploro.

- Não finja que você se importa. - Ela riu debochada.

- Eu não estou fingindo, você sabe muito bem disso. - Falei.

- Foda-se, Camila. Eu não preciso de você tentando me ajudar.

- Mas eu quero ajudar você, sua filha da puta. - Falei. - Eu... Te amo. - A puxei para mim, a abraçando fortemente, pensei que ela fosse me empurrar, mas ela foi capaz de corresponder ao meu abraço, ela me abraçava tão forte, fazendo eu me sentir tão segura, lágrimas começaram a escorrer, só não sabia se era de felicidade ou tristeza.

A GANGSTER Onde histórias criam vida. Descubra agora