Estamos Juntas

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Continuei sentada no sofá é percebi que meu pai foi até a cozinha me olhando estranhamente, cimo se desconfiasse de algo.

- Tudo bem? - Perguntei.

- Tudo ótimo. - Ele disse é eu fui tão a cozinha novamente. - Tirando o fato de que você estava falando com ela. - Meu pai me olhou friamente é eu estremeci.

- Ela quem? - Tentei me fazer de boba.

- Você sabe, Camila. Não se faça, não minta. - Sua voz era firme. - Sabe, você disse que tinha medo de que eu restringisse sua liberdade é eu estou prestes a fazer isso, eu estou vendo que não posso confiar em você. - Ele bateu a porta da geladeira com força.

- Você e exagerado demais. - Abri o jogo. - Lauren não vai me fazer nenhum mal.

- Você que acha, não quero que minha filha acabe sofrendo por causa de uma gangster de meia-tigela.

- Não fala assim dela. - Quase gritei. - Você acha que foi quem que pagou aquela droga de hospital? Porque do seu bolso não saiu nada é o senhor ficou bem quietinho. - Falei brava é meu pai ficou pensativo.

- Não me diga que...

- Sim, eu te digo, pai. Lauren pagou tudo, ela se preocupou comigo.

- E só uma maneira de te comprar minha filha. - Não acredito que eu ouvi tudo aquilo. - Vou devolver todo o dinheiro pra ela, vou mandar Clara perguntar quanto foi o custo. - Ele disse. - Mas s quanto a vocês duas, mantenham distância uma da outra, ou já sabe, eu te mando para o Texas.

- Você fala isso numa naturalidade, como se eu fosse algo sem importância, o qual você pode embrulhar é mandar pra outro lugar. Não caia no meu conceito pai. Só isso que eu te peço.

Sai dali apoiando meu corpo nas muletas, demorei pra chegar em meu quarto, mas o importante foi que eu consegui.

[...]

- Olaaaaa amiga linda. - Mani praticante cantou. - Como você está com a patinha quebrada é não pode dirigir é também ficou sem carro, mas também não quero ficar pisando nos seus sentimentos, eu vi te buscar. - Ela abriu os braços super feliz é o nervosismo me percorreu.

- Mani, amiga. Não quero sofrer outro acidente.

- Af, você colocou na cabaça que eu dirijo mal.

- Ok, vamos Mani. - Falei saindo de casa é fechado a porta.

- Coloquei suas muletas aqui. - Ela disse pedindo pra que eu as colocasse no banco de trás.

- Prontinho. - Entrei no carro com uma dificuldade mínima.

Resolvi contar tudo pra Normani, ela pensava em tudo como se calculasse cada coisa que iria me falar.

- Namorei escondida. - Sim, ela me deu esse conselho inteligentissimo.

- Eu já pensei nisso, isso não e o problema, eu tenho medo de que meu pai descubra é me afaste de Lauren.

- Nunca vi um namoro com tantos obstáculos, puta que pariu. - Mani revirou os olhos. - Mas você sabe, não tem outro conselho bom, a não ser...

- Eu não vou me separar dela, eu a amo pra caralho, vou voltar pra ela hoje mesmo. - Falei decidida. - Só vou pedir pra que tenhamos cuidado. Meu pai soube que Lauren trabalhava na escola, mas ele soube também que ela havia saído, acho que ele não faz ideia de que Lauren voltou, porque se fizesse, era capaz de me tirar da escola é sim, logo agora que estamos perto da formatura... Sem contar que ele...

- Quer te mandar pra o Texas? - Assenti triste.

Entramos na escola é eu olhava para todos os lados como se estivesse procurando por algo, mas na verdade eu estava procurando por alguém, eu andava nervosamente por aqueles corredores com Normani ao meu lado, eu precisava ir até meu armário pegar dois livros, um de história é outro de biologia. Avistamos Jensen que vinha em nossa direção todo sorridente, nos cumprimentamos é logo seguimos juntos.

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