Anjo

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Entrei em meu carro ligeiramente é arranquei, eu nem podia ir para outro lugar, por causa do meu castigo, porém lauren me deixou intrigada, espero que não seja mais uma das suas brincadeirinhas.

Eu dirigia tão rápido quanto Lauren em uma fuga, essa convivência com ela, não prestou em nada, assim que eu dobrei a avenida quase bati em um carro, sorte que foi quase, fois eu freei.

Em seguida eu já estava estacionado na frente do condomínio de Lauren é entrando.

- Boa tarde, senhorita. - O porteiro disse.

- Boa tarde. - Falei entrando e indo em direção ao elevador é quando dei-me conta já estava entrando no apartamento de Lauren.

- O que aconteceu, porra? - Perguntei. - Eu nem poderia está aqui. - Me calei ao ver Lauren sentada no sofá com cara de pavor, Lauren me olhou com uma expressão perdida, o que havia acontecido? Lauren? O que aconteceu? - Perguntei mais mansa. Ela molhou os lábios involuntariamente é continuou quieta, comecei a achar que era mais uma de suas brincadeiras. - Fala, droga. - Exigi impaciente.  - Uma criança? Que história e essa, Jauregui? - Pus as mãos na cintura.

- Venha aqui. - Ela disse levantando-se do sofá é indo em direção ao quarto, a segui por aquele corredor longo até chegar ao mesmo.

Quando entramos no quarto vi um pequeno volume de baixo das cobertas que estavam na cama é olhei sem entender, Lauren chegou mais perto é tirou as cobertas com cuidado de cima, levei as mãos a boca incrédula ao ver aquilo.

- O que e isso, Jauregui? - Perguntei. - De quem e essa criança? - Cheguei mais perto da pequena menininha que dormia feito um anjo, como se estivesse em sua própria casa é fiquei a observando, ela era linda, muito linda, Lauren estava parada me observando quase mordendo os dedos de tão nervosa, me deu até vontade de rir, mas meus olhos voltaram para a garotinha, deveria ter um ano é meio de idade, mais ou manos, disse não passava, eu tinha certeza.

- Não sei, caralho. Apertaram a campainha é quando eu abri a porcaria da porta, tinha essa coisinha de outro mundo parada na frente. Sozinha. Ela não estava chorando nem nada, só havia ela é uma pequena mala. Eu não sei quem ela e, Camila. Fechei a porta pra ver se ela ia embora é aí sim ela começou a chorar, fui obrigada a pegá-la. Não sei o que fazer, porra.

- Calma, Jauregui... Não acredito que você já tirou a vida de pessoas, está sempre metida em merdas, tem gangues é ficou assim por causa de uma garotinha.

- Sim, Camila. Uma garotinha que eu não sei de onde saiu.

- Já sei. - Falei. - O porteiro, Lauren me olhou é nós deixamos a pequena menina em seu sono é saímos correndo.

- Hey, Peterson. - Chamei o porteiro é Lauren vinha logo atrás de mim. - Por acaso você não viu ninguém entrar aqui com uma garotinha? - Perguntei como quem não queria nada.

- Hm... Sim. A senhora Clark do segundo andar com sua filhinha. - Ele disse foleando um jornal.

- Você fica lendo jornal? Ou essas revistas? - Falei apontando para as revistas que estavam em cima do balcão da portaria.

- Sim. - Ele disse simples.

- Ele não prestou atenção. - Falei para Lauren. - Tem como a gente ter acesso as câmeras do décimo andar? - Perguntei.

- Não... - Ele ia dizer algo a mais, porém lauren o cortou.

- Tem sim. - Jauregui disse curta é grossa, logo batendo com raiva no balcão, assustando o homem.

- Ok, o-ok. - O porteiro disse com os olhos arregalados. - Venham aqui. - Ele nos chamou para trás daquele balcão, onde havia três telas planas mostrando as imagens de toda parte interna do condomínio é da frente.

- Décimo andar, certo? - O porteiro pediu confirmação.

- Sim, anda logo com isso. - Lauren respondeu rude.

- Seja menos grossa. - A repreendi.

- Você sabe muito bem o que e grosso. - Lauren disse é o porteiro nos olhou com uma cara meio estranha, belisquei Lauren é a mesma me fuzilou com os olhos depois de gritar um "au".

O porteiro logo localizou o vídeo de segurança do décimo andar, eu é Lauren ficamos olhando por algum tempo, o vídeo estava desde do inicio do dia, demoraria muito para chegar ao ponto que queríamos.

- Que horas eram quando ela largou a garota aqui. - Perguntei a Lauren.

- Foi uns trinta minutos depois que eu cheguei daquela droga se escola, deveriam ser umas 7:00 PM. - Lauren disse séria.

- E... Peterson... Tem como colocar o vídeo para a gente ver a partir das 6:30 PM... - Pedi.

- Eu falei 7:00 PM. - Ouvi a voz de Lauren.

- E, mas eu não confio em você. - Falei é voltei minha atenção para o porteiro. - Tem como?

- Tem sim. - O cara disse. - Só um minutinho... hm... Pronto. - Ele saiu é deixou eu é Lauren vendo o vídeo.

Apareceu Lauren chegando no apartamento, a mesma olhou é sorriu.

- Até em um vídeo de segurança eu sou linda. - Ela disse é eu a olhei revirando os olhos, logo o corredor ficou parado, sem movimento algum, em seguida chegou um vizinho é entrou em seu apartamento, isso já era 6:37 PM. - Olha isso, Camila. - Lauren disse chegando mais perto da tela. Droga, o que era aquilo? Um homem ou uma mulher? Não dava pra ver, usava uma capa preta, óculos escuros é capuz. Despediu-se da menina lhe dando um beijo, apertou a campainha do apartamento de Lauren é saiu correndo, mas antes olhou para trás novamente, é mandando um beijo no ar para a menina. A garotinha ficou ali, inocente, sem fazer nada, confesso que aquilo me doeu o coração, Lauren assistia sem expressão alguma.

- Pode falar. - Gritei para o porteiro que veio é tirou o vídeo, sem perguntar nada.

- E agora, Camila? - Lauren tinha a voz cansada. Chegou perto de mim é aconchegou sua cabeça em meu pescoço, a abracei. Amava quando ela estava nessa forma. Tirando essa máscara de durona. Eu pensei em empurrá-la, pois eu estava muito magoada com suas atitudes ultimamente, sem contar o fato de ela ter rasgado as minhas roupas, ela só sabia fazer eu me sentir um lixo.

- Calma. - Tentei a acalmar, pois vi que ela estava realmente perdida é eu nunca havia visto Lauren assim antes, tentei tontear a grande camada de raiva e mágoa que tinha em mim por causa da Jauregui, pois vi que ela realmente precisava de mim. - Não deixaram um bilhete nem nada?

- Não vi. - Ela disse afastando-se de mim e passando a mão nervosamente pelos cabelos o bagunçado, perdi a concentração a olhando, mas logo voltei ao normal.

- Você nunca vê nada, impressionante. - Falei. - Vamos de uma vez. - Falei, pegando sua mão é a puxando de volta de volta para o elevador.

- Depois que eu sou rude você reclama. - Ela disse brava quando estávamos dentro do elevador. Eu tentava não olhá-la.

Voltamos para o apartamento é eu fui correndo para o quarto pra ver se a menininha estava bem, ela continuava dormindo.

- A tal mala, Lauren. Onde está?

- Aqui. - Ela me alcançou. Vasculhei por tudo a fim de achar uma justificativa ou coisa do tipo, tirei todas as roupinhas dela bagunçado tudo, até que então, encontrei algo útil, um bilhete para ser mais específica, peguei o papel e logo Lauren o arrancou de minha mão bruscamente é começou a ler.

Ela lia tudo apreensiva, nunca havia visto essa Lauren.

- PUTA QUE PARIU. - Ela gritou é mesmo assim a garotinha não acordou. - Não pode ser... Isso não e verdade porra.

Tirei o bilhete de sua mão é comecei a ler...

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