Eu quero você

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- Confesso que eu fico meio ereta quando você me chama de Jauregui. - Ela riu maliciosa é eu fui obra revirar os olhos, aliás, isso era o que eu mais fazia quando estava com Lauren.

- Cala a boca é não mude de assunto, Jaur... quero dizer, Lauren. - Ela riu novamente.

- Ah claro, seu carro, o que tem ele? - Ela se fez de desentedida.

- Garota, não se faça de sonsa. - Falei dando um tapa em seu braço. - Eu sei que foi você que o apanhou, ficou com raivinha porque me viu beijando o Fred, e? Eu estou cansada dessas suas infatiliddes. Que caralho, mesmo. - Lauren olhou pra baixo com um certo olhar maligno, sorrio pelo nariz com um tom de irônia. Olhou-me novamente é me empurrou com tudo na parede, fazendo minhas costas doerem, logo ela prensou meu braço com força, impedindo-me de me mover. Nos olhamos com firmeza o tempo todo.

- Camila... Camila... Você me leva muita na brincadeira. - Ela dizia friamente com aquela sua voz rouca. - Mas eu acho melhor você parar com isso, pra o seu próprio bem. Você e minha garota, somente minha, caso contrário... - Ela riu com um ar debochado. - Você morre. - Lauren segurou meu queixo com força, erguendo um pouco meu rosto, sentir uma lágrima escorrer, confesso que era medo, pânico.

- Me larga. - Falei soluçando. - Eu não sou sua, não nasci pra ser feita de idiota.

- Claro, você já nasceu idiota. - Ela disse é eu ignorei seu comentário.

- Eu tenho que me prender a você. - Aumentei meu tom de voz. - Mas você pode comer até a mãe do padeiro, isso não existe garota. - Tenti empurrá-la, mas foi inútil.

- Espero que você sinta muito por Fred... - Ela disse me soltando é caminhando lentamente pela sala, numa tranquilidade infinita.

- Você não vai matá-la. - Gritei. - Eu o beijei. - A culpa e minha.

- Foda-se, Camila. Eu te avisei, Caralho. Qualquer pessoa que você ficar morre.

- Então comece se matando. - Falei.

- Eu já falei pra você parar de me levar na brincadeira, porra. - Ela gritou.

- Você e problemática. - Gritei de volta.

- Não, Camila... Adjetivo errado pra me caracterizar. Mas se você falar possessiva eu aceito. - Ela disse se aproximando novamente de mim. - É Fred... Bom, já era pra ele está morto há muito tempo. Ninguém me rouba é sai fazendo festa, parte daqueles 15 milhões foram conquistados com o meu suor, você sabe como e difícil pegar carregamentos hoje em dia? Os caras estão em todas as partes. Mas depois vem as negociações é é só felicidade. - Ela disse rindo, odiava o jeito que ela banalizava as coisas. - Mas vamos voltar ao rumo das coisas, eu sempre achei engraçado o jeito que você sabia de tudo. -  Ela riu com aquele seu ar de idiota. - Estava sempre escutando a conversa dos outros, ou você acha que eu sou idiota?

- Acho que você e idiota. - Disse simples limpando as lágrimas é quando dei-me por conta meu rosto estava ardendo por conta de um tapa que acabei de tomar de Lauren. Levei as mãos ao rosto, incrédula por ter apanhado daquela idiota. Fiquei a olhando é raiva em seus olhos.

- Eu nunca serei sua, filha da puta. - Gritei. - Nem se eu quisesse.

- Você não está coomperando, porra. - Ela disse se virando de costas pra mim é se apoiando na mesa como se tivesse reprovado sua atitude.

- Você quer me fazer de cadelinha, porque eu cooperaria?

- Pra eu te ter viva, Camila... Eu sou a pessoa mais impulsiva do mundo, quando as coisas não são do meu jeito eu não penso duas vezes, eu acabo logo com isso. Muitas vezes não e nem por vontade própria é sim por impulso, por isso que eu peço pra você cooperar, é apenas me obedecer, apenas ser minha. Porra. - Ela disse passando as mãos no cabelo se descabelando ainda mais, tentando manter a calma.

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