Capítulo 4

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Eloise caminhava pelos corredores da universidade, carregando um monte de livros e anotações em seus braços. Ela estava a caminho de uma reunião com sua orientadora, a Dra. Diana Reynolds, para discutir o progresso de sua tese de doutorado em preservação de monumentos históricos. A tese era um projeto ambicioso, e Eloise estava ansiosa para receber orientações adicionais.

Ao chegar ao escritório da Dra. Reynolds, Eloise bateu na porta e entrou. A professora estava sentada atrás de sua mesa, analisando alguns documentos.

— Bridgerton, que bom que você chegou. Por favor, sente-se. – Diana sorriu e indicou uma cadeira em frente à mesa.

Eloise se sentou, colocando suas anotações cuidadosamente na mesa.

— Como vai o seu trabalho, minha querida? – Ela perguntou, enquanto folheava algumas páginas da tese de Eloise.

— Está progredindo bem. Estou cada vez mais empolgada com as descobertas que estou fazendo sobre a preservação dos monumentos históricos. – Ela respondeu com entusiasmo.

A Dra. Reynolds assentiu, mas Eloise percebeu que havia uma expressão pensativa em seu rosto.

— Eloise, tenho pensado sobre a direção da sua pesquisa e gostaria de fazer uma sugestão. – ela começou a falar, escolhendo cuidadosamente suas palavras.

— Claro, estou aberta a qualquer sugestão que possa aprimorar a pesquisa. – Eloise estava curiosa para ouvir o que sua orientadora tinha a dizer.

— Tenho observado que sua pesquisa se concentra principalmente na preservação de monumentos em si, mas acredito que seria valioso incluir o estudo das paisagens históricas que cercam esses monumentos. – explicou Diana.

Eloise franziu a testa ligeiramente, considerando a sugestão.

— Paisagens históricas? Não entendo, como isso se encaixaria na minha pesquisa?

A Dra. Reynolds sorriu enquanto se ajeitava na sua cadeira.

— Acredito que entender as paisagens que envolvem esses monumentos pode oferecer uma visão mais completa da história e da importância cultural desses locais. As plantas, árvores e elementos paisagísticos podem ter desempenhado um papel significativo na forma como esses monumentos eram percebidos em suas épocas. Além disso, a preservação dessas paisagens é essencial para a integridade dos próprios monumentos.

Eloise começou a perceber a validade da sugestão de sua orientadora.

— Isso até que faz sentido. Mas como eu começaria a pesquisar essas paisagens que cercam os monumentos? Eu não sou uma especialista nessa área em si.

— É aí que entra a segunda parte da minha sugestão. Acredito que seria benéfico para você colaborar com alguém que tenha conhecimento em botânica e paisagismo histórico. – disse ela.

— Você tem alguém em mente para me indicar? - Eloise perguntou curiosamente.

A Dra. Reynolds fez uma pausa dramática antes de responder.

— Eu creio que você terá de encontrar um especialista no departamento de botânica, querida. Talvez você possa pedir a recomendação de um especialista ao Dr. Crane.

MEU DEUS, O DR. CRANE. Eloise o conhece, foi à primeira coisa que lhe veio na mente, mas ela não sabia se poderia fazer isso. Ela teria de perguntar se ele poderia sugerir algum botânico para ajudá-la na sua tese.

— Obrigada, Diana. – disse Eloise, se levantando da cadeira e cumprimentando a Dra. Reynolds. – Farei isso.

Eloise saiu do escritório da sua orientadora com a sugestão de colaborar com um botânico para expandir sua pesquisa sobre a preservação de monumentos históricos, incluindo o estudo das paisagens históricas que os cercam. Enquanto caminhava pelos corredores da universidade, ela ponderou sobre a ideia de buscar a ajuda do Dr. Crane.

Desejo Proibido - PhiloiseOnde histórias criam vida. Descubra agora