Capítulo 6

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Phillip acordou cedo naquela manhã de segunda, antes mesmo do sol nascer. Ele se levantou com cuidado para não acordar as crianças e, com passos silenciosos, se dirigiu ao quarto dos filhos, Amanda e Oliver.

Os gêmeos ainda dormiam profundamente, abraçados a seus bichos de pelúcia. Phillip observou-os com ternura por um momento, apreciando a beleza serena de seus rostos infantis. Ser pai solteiro não era tarefa fácil, mas ele não trocaria esses momentos por nada no mundo.

Com cuidado, ele acordou as crianças e os ajudou a se vestirem para a escola, ajeitando suas roupas e mochilas, enquanto todos se aprontavam para o dia que começava. Amanda, com seus cabelos castanhos e olhos azuis, era a mais tagarela, enquanto Oliver, com seus cabelos escuros e traços mais sérios, era o mais calmo. Phillip os amava incondicionalmente, e eles eram seu maior apoio em meio à agitação de sua carreira acadêmica.

O café da manhã foi uma mistura de risadas, conversas animadas e uma pitada de correria para garantir que todos estivessem prontos a tempo. Amanda e Oliver estavam cheios de energia, compartilhando histórias de suas aventuras na escola e os planos para o dia.

Após um café da manhã reforçado, Phillip levou as crianças até a escola, aproveitando o curto trajeto para ouvir suas histórias e ansiedades sobre o dia letivo. Ele aproveitou esse tempo com eles, conversando sobre seus planos para o dia e ouvindo suas histórias animadas.

Após deixá-los na escola, Phillip dirigiu-se para a universidade, onde sua aula matinal o esperava. Ele era conhecido por sua paixão pelo ensino e pela botânica (além da sua arrogância, é claro). E logo após o fim de sua aula, ele retornou ao seu escritório.

Phillip estava sentado em seu escritório na universidade, absorto em seu trabalho, revisando algumas anotações de sua última aula. O escritório estava cheio de livros, anotações e plantas secas, criando um ambiente de pesquisa íntimo e acolhedor. Ele era um homem ocupado, dedicado a seus estudos e à sua carreira acadêmica. Seu trabalho como professor de botânica era sua paixão, e ele tinha pouco tempo para distrações - o único que lhe sobrava, ele usava para estar com seus filhos.

No entanto, havia algo que o estava perturbando ultimamente. Desde aquele encontro casual com Eloise Bridgerton no bar, ele não conseguia deixar de pensar nela. Sua curiosidade havia sido despertada, não apenas por sua beleza, mas também por sua postura confiante e pela maneira como desafiara suas ideias durante sua palestra.

Enquanto ele estava concentrado em seus pensamentos, a porta de seu escritório se abriu abruptamente, fazendo-o dar um pulo de surpresa. Eloise estava ali, parada na entrada, com uma expressão determinada em seu rosto. A surpresa o fez sentar-se direito em sua cadeira, uma ligeira tensão se instalando em seus ombros enquanto tentava manter a calma.

— Oh, desculpe por assustá-lo. – Eloise disse com um sorriso um tanto nervoso. – Eu bati, mas acho que você não me ouviu.

Phillip recuperou sua compostura rapidamente e forçou um sorriso educado.

— Não se preocupe, Srta. Bridgerton. Como posso ajudá-la? – ele estava surpreso, como ela poderia estar ali bem no momento em que ele havia pensado nela?

— Você tem um minuto?

— Claro, entre.

Eloise entrou no escritório e fechou a porta atrás de si. Ela parecia um pouco nervosa, e Phillip notou que ela segurava um caderno de anotações em suas mãos.

— Sinto muito ter vindo sem avisar.

— Não se preocupe, pode falar...

— Eu estive conversando com a minha orientadora, a Dra. Reynolds, e ela me deu uma sugestão para a minha pesquisa de doutorado. – Eloise começou, tentando encontrar as palavras certas. – Ela sugeriu que eu colaborasse com um botânico experiente para expandir minha pesquisa sobre a preservação de monumentos históricos, especificamente o estudo das paisagens históricas que os cercam.

Desejo Proibido - PhiloiseOnde histórias criam vida. Descubra agora