Capítulo 13

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O momento entre Eloise e Phillip parecia suspenso no tempo. A tensão e a emoção pairavam no ar, enquanto seus olhos se mantinham fixos um no outro. O toque suave de Phillip em seu braço enviou um arrepio pelo corpo de Eloise. Tudo ao seu redor desapareceu, e ela se viu incapaz de desviar o olhar dos olhos dele, que pareciam revelar uma vulnerabilidade que ela nunca havia visto antes.

Antes que Eloise pudesse processar totalmente o que estava acontecendo, Phillip inclinou-se e a beijou com ternura. Seus lábios se encontraram em um momento de intensa conexão, como se todas as preocupações e dúvidas desaparecessem. Por um momento, o mundo deles era apenas aquele beijo.

No entanto, Eloise, finalmente, recuou suavemente. Seu coração batia forte, e ela olhou para Phillip com uma mistura de confusão e desejo.

— Phillip... — Ela começou, sua voz ligeiramente trêmula. — Seus filhos...

— Não se preocupe, eles estão com a minha mãe — tranquilizou Phillip, enquanto seus olhos continuavam a fixar-se nos dela, como se quisessem transmitir confiança.

Eloise assentiu, tentando acalmar a tempestade de emoções que a envolvia. Aquele momento tinha um sabor de proibido, uma mistura de excitação e receio. Ela nunca imaginara que algo assim pudesse acontecer entre eles, mas ali estavam, presos na intensidade daquele beijo.

Ele acariciou gentilmente o rosto dela com a ponta dos dedos, como se quisesse memorizar cada detalhe daquele instante. Seus olhares continuavam a falar mais do que palavras, revelando sentimentos que ambos haviam guardado por tempo demais.

Phillip, ainda segurando a mão de Eloise, guiou-a suavemente em direção ao quarto dele. O caminho era iluminado apenas pela luz suave que escapava das frestas das cortinas, criando uma atmosfera íntima e carregada de expectativa. Cada passo aumentava a tensão entre eles, como se o mundo exterior estivesse desaparecendo lentamente.

Ao entrarem no quarto, o silêncio era quebrado apenas pelo som abafado de suas respirações aceleradas. Phillip fechou suavemente a porta atrás deles, isolando-os do resto do mundo. A cama, com lençóis cuidadosamente arrumados, parecia convidativa no centro do aposento.

Phillip olhou profundamente nos olhos de Eloise, como se buscasse aprovação silenciosa. Eloise, por sua vez, sentia uma mistura de nervosismo e excitação. O desconhecido estava diante deles, mas a atração mútua os impelia a explorar esse território proibido.

Sem quebrar o contato visual, Phillip começou a traçar suavemente os contornos do rosto de Eloise com seus dedos, deslizando-os gentilmente por sua pele. Cada toque parecia acender uma faísca, aumentando a temperatura entre eles. Eloise se deixou levar pelos gestos delicados, perdendo-se na intensidade do momento.

— Estou esperando por esse momento há muito tempo. — sussurrou Philllip.

— Tanto tempo assim? — ela perguntou entre beijos.

— Muito, muito tempo.

Eloise deu uma risada e Phillip capturou os lábios dela novamente em um beijo faminto. O quarto se encheu com a energia pulsante da conexão entre eles, enquanto eles exploravam as fronteiras do desejo reprimido. As mãos de Phillip exploravam com ternura o corpo de Eloise, enquanto ela correspondia com um misto de entrega e receio.

Enquanto isso, ela começou a despir a camisa de Phillip. Ele precisava sentir Eloise sobre a pele dele. Quando jogou as roupas dele no chão, ela o tocou, pousando a mão macia no seu peito. Ela estendeu a mão e o tocou, maravilhando-se com o calor do corpo dele e traçando cada linha dos seus maravilhosos músculos.

Eloise levou a mão direita aos seus pés e retirou ambos os saltos, os jogando em algum lugar do quarto. Phillip a levou até a cama e a virou de costas, levou as mãos até o zíper do seu vestido e ela o sentiu escorregando pelo corpo com um suspiro. Ele desabotoou o sutiã dela e o jogou bem longe, então começou a beijar toda a linha da sua coluna enquanto a ouvia gemer.

— Phillip! — exclamou, arfante, e arqueou as costas, chocada.

Ele tornou a virá-la e a beijou novamente, com sua boca quente encontrando a dela. À medida que o beijo se aprofundava, Eloise se excitava cada vez mais em seus braços, até perceber que suas mãos cobriam seus seios. Ela sentiu o membro dele rijo roçando na sua calcinha. E ela adorou. As mãos de Phillip foram substituídas por sua boca, e Eloise soltou um gemido baixo de surpresa. Ela esticou suas pernas e correu suas mãos pelos cabelos dele. Então, Phillip arrancou sua calcinha, e massageou bem as dobras da vagina dela e deslizou dois dedos dentro dela enquanto beijava seu pescoço, a fazendo gritar de prazer. Em seguida, levou os quadris dela até a beira da cama e se ajoelhou, abrindo suas pernas e começando a chupá-la. Ele a reverenciou com sua boca, língua e lábios, até que ela se contorcesse, ofegasse, incoerente de desejo. Enquanto Eloise estava quase chegando ao orgasmo, Phillip se levantou por um momento, tirou sua calça e cueca, ficando completamente nu. Ele a carregou até o centro da cama e se deitou sobre ela, com seus rostos colados, suas mãos juntas e seus quadris acomodando-se com urgência entre as pernas dela. Ele pegou uma camisinha na gaveta da cômoda e a colocou.

A ponta do seu membro pressionou a entrada do corpo dela, Eloise soltou um suspiro de prazer. A cada investida, ele a penetrou ainda mais fundo, até que finalmente estava completamente dentro dela. Ele estremeceu de êxtase e começou a se mover em um novo ritmo, deslizando para frente e para trás.

Cada centímetro do corpo de Eloise parecia se reunir em um pequeno nó apertado e, então, explodir; foi o orgasmo mais maravilhoso que ela já experimentara. Phillip também soltou um grito e deu uma última investida, atingindo o clímax antes de desmoronar. Ele retirou a camisinha e a colocou em um local próximo à cama, no chão. Em seguida, deitou-se e envolveu Eloise em seus braços, ambos ainda recuperando o fôlego.

— Bem, essa foi uma reviravolta inesperada na noite. — Phillip comentou, sorrindo.

Eloise riu, concordando.

— Com certeza. Acho que nem nos meus devaneios mais ousados eu teria imaginado isso. — disse ela apoiando o antebraço no peito dele. — Mas acho que eu preciso ir embora.

— Por acaso você vai encontrar outra pessoa? — perguntou ele com um tom dissimulado e então ela riu.

— Não, não vou.

— Então não tem o porquê ir embora.

Phillip se virou novamente por cima dela e a beijou fazendo-a rir nos seus lábios.

Os risos ecoavam pelo quarto, misturando-se ao suspiro pós-sexo. Eloise olhou nos olhos de Phillip, seu coração transbordando de uma mistura de contentamento e incredulidade. Nunca em seus devaneios mais ousados imaginara que aquela noite os levaria a esse ponto, a esse momento de cumplicidade e intimidade compartilhada.

— Eu realmente não esperava que isso fosse acontecer... — disse ela, com um sorriso brincando em seus lábios.

Phillip assentiu, seu olhar refletindo uma mistura de admiração e gratidão.

— Eu também não, mas estou muito feliz que tenha acontecido. — Ele acariciou delicadamente o rosto dela, seus olhos transmitindo uma ternura profunda.

Eloise sentiu-se envolvida pelos braços de Phillip, aconchegando-se nele enquanto permaneciam deitados na cama. A luz suave do quarto destacava os contornos de seus corpos, criando uma atmosfera íntima e serena.

Phillip acariciou delicadamente o cabelo de Eloise e o colocou atrás da orelha, seus olhos transmitindo uma ternura profunda. Ela olhou nos olhos dele, perdendo-se naquela troca silenciosa de sentimentos.

Desejo Proibido - PhiloiseOnde histórias criam vida. Descubra agora