sete.

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  ―― DEAN WINCHESTER ――

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―― DEAN WINCHESTER ――

O PUB esvaziava aos poucos. Me sentia um pouco desnorteado e pensativo demais por causa das bebidas. E ao meu lado estava Sammy, tão perdido quanto eu.

―― Oque você tem a dizer? ― Sam me perguntou depois de um tempo de silêncio.

―― Sobre?

―― A garota, Dean.

―― Não sei ao certo. ― suspirei largando o copo. ― depois de doze anos encontrei a minha filha desaparecida junto com a mãe louca dela. ― falei com um certo incômodo. ― e pelo visto ela nem sabe que eu sou o pai dela.

O silêncio entre nós dois reinou novamente nos fazendo pensar mais um pouco sobre o assunto. Minha filha estava tão grande e linda, mas o problema era a surtada da Eleanor. Ela era o meu problema e o problema da sua filha.

―― A garota não precisa vir com a gente... ― Sam começou. ― mas ela precisa saber quem é o pai. E precisa saber que não é uma criança normal.

―― Não... Não... ― neguei. ― minha filha não é um demônio.

―― Eu não estou falando de demônios,Dean. ― Sammy disse. ― A avó materna dela era cigana. A Joan é no mínimo uma médium para nós.

Aquilo era estúpido para mim, mas real para o Sam. Ele estava realmente certo sobre tudo, só não saberíamos como contariamos para a garota.

―― Mas temos que combinar. ― Sam falou novamente. ― temos que ter certeza de tudo, caso ela apareça...

―― Não conversaremos sozinhos com ela. Conversaremos juntos. ― completei a sua fala o fazendo sorrir.

Mesmo sendo a minha filha, era necessário que isso fosse feito.

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ᵗʰᵉ ʷⁱⁿᶜʰᵉˢᵗᵉʳ

A garota parecia saber do nosso acordo. Era quinta feira a noite quando resolvi ir até o mercado e Sam resolveu ficar na casa alugada me esperando. Enquanto eu pegava tudo que precisava e colocava na certinha sinto alguém se aproximando.

―― Dean? ― a voz da garota me chamou me fazendo paralisar. Me virei e vi a morena.

Usando uma trança de cada lado da cabeça, uma jardineira jeans e uma blusa curta por baixo, e para se esquentar usava uma jaqueta de moletom vermelha. Ela me encarava com um sorriso forçado no rosto.

―― Sim? ― falei depois de um tempo a observando e em seguida coçando a garganta.


― Preciso conversar com o senhor...

―― Senhor tá no céu. ― falei arrancando uma pequena risada nasal da mais nova. ― Sinto muito mas não posso! ― falei virando as costas para a menina,aquilo era horrível.

―― Ah! Fala sério, vai me dizer que você e o seu irmão entraram em um acordo em que não podem conversar comigo sozinhos? ― era notável seu tom de sarcasmo, mas aquilo me deixou perplexo. ― Oque?

―― Como você sabe?

―― Não sei... Falei qualquer coisa. ― ela falou me seguindo até o caixa. ― faz o seguinte, me leva até o seu irmão, aí eu converso com você e com o Sam.

Era uma garotinha inteligente, mas eu não podia sair demonstrando o sentimento de um pai orgulhoso, então apenas sorri ladino enquanto entregava o dinheiro.

―― Não quero confusões. E a sua mãe não pareceu gostar da gente.

―― Ela não gosta de ninguém!

Parei do lado de fora do mercado e a encarei por um tempo. Lhe lancei um último sorriso antes de seguir em direção ao carro deixando a menina alí. Entrei no carro e liguei o mesmo, mas logo sou assustado com uma batida na janela do passageiro.

Lá estava Joan, dando batidinhas na janela. Então eu logo abri a mesma.

―― Eu não vou abrir a porta, garota. ― falei autoritário.

―― Não precisa. ― ela falou simples pegando um leve impulso e entrando no carro enquanto eu olhava a cena boqueaberto. ― você querendo ou não, eu vou conversar com você!

Eu não a respondi apenas a encarei e em seguida dei partida no carro. Aquela era realmente a minha filha.

  Aquela era realmente a minha filha

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ˢᵗʳᵉᵉᵗᵈᵉⁿᵛᵉʳ

UNLIMITED ― ᵗʰᵉ ʷⁱⁿᶜʰᵉˢᵗᵉʳ ✡Onde histórias criam vida. Descubra agora