UNLIMITED ― ❞ nascida em 1993, Joan Diaz ― Winchester ― cresceu e foi criada com a história de que seu mistérioso pai havia a abandonado, era a história que sua matriarca a contava. Mas doze anos depois do seu nascimento, um novo buraco se abre le...
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O CARRO parou em frente a residência Diaz e nós dois encaramos a casa. Olhei para Dean que no mesmo instante cruzou sei olhar com o meu e forçou um sorriso.
―― Tem certeza que quer conversar com a minha mãe sobre... Sei lá oque esta passando na sua cabeça? ― perguntei tirado o cinto de segurança e em seguida saindo do carro junto com o mais velho.
―― Absoluta! ― andou do meu lado até a porta. ― vai.
Abri a porta deixando a mesma aberta e vi minha mãe olhar para mim. Olhei para Dean e assenei com a cabeça deixando a Latina confusa. Quando Dean entrou e parou do meu lado a boca da mulher se transformou em um perfeito O.
Ela apagou seu cigarro no cinzeiro e levantou da poltrona enquanto andava nervosa até nós dois. Ela me puxou pelo braço e me afastou do homem.
―― Oque esse homem tá fazendo aqui, Joan? ― ela perguntou no meu ouvido mas Dean pareceu ouvir.
―― Não faz esse joguinho, Eleanor. Ela já sabe.
Aquilo foi como um tapa na cara da Diaz, sua mão que ainda segura o meu braço me empurrou para longe dela, enquanto bagunçava seus cabelos com as duas mãos.
―― Ela passou a noite toda fora e você nem sequer foi atrás dela,ou telefonou. ― a voz de Dean parecia martelar a sua cabeça diversas vezes com tanta força que a mulher já chorava. ― eu não sei como, mas ela ainda tem a coragem de te chamar de mãe!
A mulher soltou um grito choroso e olhou para o loiro com o rosto vermelho devido a raiva.
―― OQUE VOCÊ QUER? ― perguntou alterada. ― quer levar ela com você? Então leva! Será um problema a menos para a minha vida e família. ― fez uma pausa e olhou para mim. ― na qual ela não faz parte!
Meus olhos arderam violentamente enquanto eu segurava meus próprios braços em forma de um abraço. Eu olhava meu pai e minha mãe discutindo, e eles nem casados eram.
Dean andou em sua direção depressa e a agarrou pelos ombros a fazendo lhe encarar.
―― Já chega,Eleanor, você perdeu! Esse não era o seu maior medo? ― ele perguntou enfim a soltando. ― amanhã eu venho buscar a Joan! ― ele gritou apontando em minha direção.
Olhou para mim enquanto ia até a porta e saia da casa. A situação da minha mãe era lamentável, ela estava assim por simplesmente não aceitar perder pro pai de sua filha.
Mas havia um lado bom naquilo, boa parte do meu estres passaria, mas era tão difícil aceitar o meu pai na minha vida.
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