quarenta.

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( st louis, missouri )

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( st louis, missouri )

EM todas as longas viagens que fazia naquele Impala, eu dormia, caia num sono pesado e nada me acordava tão fácil, mas dessa vez,acordei com o carro fazendo uma rápida manobra.

—— O que aconteceu? — Perguntei desnorteada enquanto Dean dava meia volta e saía do posto de gasolina.

—— Vamos para St Louis. — Dean falou rabugento.

—— Mas não estávamos lá há algumas horas? — Perguntei coçando os olhos enquanto bocejava.

—— Sim, mas seu tio Sammy resolveu que precisamos ir para lá. — o loiro reclamou olhando de relance para o irmão.

—— Dean, são os meus amigos. — Sam explicou enquanto olhava desapontado para o irmão. — precisamos ajudar, não importa como...

Os dois iniciavam mais uma das discussões diárias, eu me escorei no banco da frente enquanto esticava o braço até o painel, afim de trocar de música, mas antes que fizesse, Dean dá um leve tapa em minha.

—— Não mexe no carro! — Falou me olhando de canto.

—— Eu só ia trocar de música. — expliquei num tom choroso.

—— Eu só ia trocar de música. — repetiu a minha fala imitando uma voz fina enquanto fazia uma careta para mim. — quando quiser trocar de música, peça para mim!

—— Você pode trocar de música? — Perguntei arqueando uma sobrancelha.

—— Não.

Inclinei a cabeça enquanto lhe lançava um olhar incrédulo, escorei minhas costas novamente no banco e cruzei os braços.

( ... )

Chegamos em frente a uma casa grande, era realmente muito grande a residência, saí do carro de boca aberta enquanto olhava para a casa. Quem morava naquele castelo?

Andamos até a porta e Sammy tocou a campainha,  a porta logo foi aberta por uma mulher loira muito bonita, ela olhou para Sam e sorriu de orelha a orelha.

—— Meu Deus! Sam. — ela falou animada enquanto abria os braços para o mesmo.

—— Ora, se não é a pequena Becky!

—— Já disse para parar com essa besteira de "pequena Becky" — ela falou saindo do abraço. — não pensei que você viria!

—— Recebi o seu e-mail.

—— Sou Dean, irmão mais velho! — meu pai falou ficando de frente para a mulher e estendendo sua mão.

—— Oi! — apertou a sua mão e em seguida olhou para mim enquanto se abaixava um pouco colocando suas mãos em suas coxas. — e quem é essa princesinha? — ela perguntou afinando um pouco a voz.

—— Joan. — Falei simples lançando um pequeno sorriso e senti Sammy encostar no meu ombro.

—— Minha sobrinha. — ele explicou sorrindo.

—— Oh! Entrem! — ela falou dando espaço para entrarmos na casa.

Eu observei tudo, cada detalhe, era uma casa muito bonita. Andamos até a sala, eu estava mais atrás observando quadros na parede, a decoração não era muito chamativa, porém era chique. 

Parei em frente a uma cômoda e olhei o retrato sobre ela, realmente, Becky era muito linda, tinha um corpo é um rosto muito deslumbrante.

—— Joan! — ouvi meu pai me chamando e rapidamente me juntei a eles novamente.

—— Sua casa é linda. — Meu pai elogia de forma estranha me fazendo franzir a testa.

—— É dos meus pai. — Falou olhando em volta. — eu estava aqui para o final de semana, e tudo aconteceu... — explicou. — eu resolvi trancar o semestre até Zach ser liberado.

—— E os seus pais?

—— Foram morar em Paris na metade do ano. Mas vão voltar para o julgamento... Vocês querem uma cerveja? — olhou para os irmãos e em seguida para mim. — ou um suco?

Sorri para a loira junto com Dean prestes a aceitar, mas Sam nos interrompeu.

—— Estamos bem, obrigada! — Sam falou e nos olhou sério. — porque não nos conta oque aconteceu?

—— Bem, Zach voltou para casa e encontrou Emily amarrada em uma cadeira. — ela começou enquanto se apoiava no balcão. — ela estava machucada, sangrando,  e não estava respirando.  Ele chamou a polícia, e quando chegaram, o prenderam... Mas ele só teria realmente a matado se estivesse em dois lugares ao mesmo tempo.  A polícia tem imagens da câmera de segurança, isso já é uma prova em tanto.  — ela em seguida fez uma pausa e suspirou. — mas ele estava comigo!

—— Talvez pudéssemos ver a cena do crime? — Sammy perguntou a deixando confusa. — a casa do Zach.

—— Podemos? — Dean pergunta.

—— Mas oque poderiam fazer?

—— Eu não posso fazer nada, mas Dean é polícial...

—— Detetive! — Ele corrigiu lançando um sorriso maroto para Becky. 

—— Onde?

—— Bisbee, Arizona.

Minha testa estava franzida e eu segurava o riso, Becky olhou para mim e no mesmo instante eu concordei, ela olhou novamente para Dean e apontou para mim.

—— Não sei se seria bom levá-la. — Falou num tom preocupado.

—— Ela espera no carro!

—— Eu sempre espero no carro! — Falei sorrindo enquanto Sammy e Dean me reprendiam com o olhar.

Não era mentira, eu sempre esperava no carro.

Depois que saímos da casa, fomos até a cena do crime, no caso eles, porque eu fiquei esperando no carro, eu observava o cachorro em frente a casa que latia como se tivesse visto algo. Como se soubesse de algo.

Eu não podia ir até a cena do crime, mas podia ir até o cachorro.  Abri a porta do carro e em seguida saí. Me aproximei lentamente do cão, ele notou a minha presença e rosnou em minha direção.

Com alguns passos de distância eu me abaixei, evitando me aproximar.

—— Olá, garoto! — Falei abrindo um sorriso, lembrando de como Jeremy me ensinou a ter carinho por cães. — oque você viu?

Foi como um baque, após minha pergunta um vento atingiu o local, o cachorro parou de latir e apenas sentou e minha frente, não consegui evitar o sorriso satisfeito em meu rosto.

—— Que milagre! — a voz de Becky chamou a minha atenção e eu me levantei rapidamente. — ele era uma amor, mas depois do ocorrido... Mudou, parece que ele viu algo. — ela encarava o cachorro e em seguida me olhou. — ele ficou calmo com você.

Em resposta apenas sorri, sentindo outro vento me atingir fazendo todo o meu corpo gelar, e logo o cão voltou a latir.












001
( capítulo não muito longo,
me perdoem se houver muitos
erros )

UNLIMITED ― ᵗʰᵉ ʷⁱⁿᶜʰᵉˢᵗᵉʳ ✡Onde histórias criam vida. Descubra agora