dezoito.

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―― VOCÊ fica no carro! ― Sam falou retirando o cinto de segurança e eu o encarei perplexa

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―― VOCÊ fica no carro! ― Sam falou retirando o cinto de segurança e eu o encarei perplexa.

―― Mas porque? ― choraminguei.

―― Se Dean descobrir que te trouxe até aqui, ele me mata! ― se explicou.

―― Que diferença faz? ― cruzei os braços em deboche. ― ele vai te matar por ter pegado o carro.

Ele suspirou fundo sabendo que eu estava certa, se esticou e abriu o porta-luvas enquanto tirava de lá a caixinha de fitas e logo me entregou a mesma.

―― Escuta essas músicas, você não conhece mesmo. ― saiu do carro e logo voltou na janela. ― só não conta pro Dean que deixei você mexer nisso carro dele... senão...

―― Ele mata nós dois. ― completei sua fala começando a procurar uma música. ― eu sei.

―― Eu não demoro! ― falou se afastando do carro e me deixando alí.

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ᵗʰᵉ ᵂⁱⁿᶜʰᵉˢᵗᵉʳ

Eu e Sam estávamos na estrada a algumas horas, e o sono havia tomado conta de mim, então pulei para o banco de trás para poder dormir. E eu realmente capotei.

Descansei melhor no carro do que no Hotel. Enquanto dormia tranquilamente, sinto o carro freiar e meu corpo quase cair do banco, em um impulso me sentei no banco e me inclinei pra frente.

―― Oque foi isso? ― perguntei assustada.

―― Eu não sei. ― Sam falou parecendo estar assustado também enquanto segurava seu telefone.

Me virei para o lado com os olhos fechados e quando os abri deixei um grito escapar fazendo Sam olhar.

―― Me lev pra casa. ― uma mulher de branco e pele pálida pediu me fazendo se encolher no canto do carro para ficar longe dela. ― me leva pra casa!

―― Não! ― soprou.

Sam tentou abrir a porta e eu fiz o mesmo, mas me assustei mais ainda quando vi que estavam trancadas.

―― Sam, pra onde você tá indo? ― perguntei chorando enquanto tentava ficar o mais longe possível da mulher.

―― Não sou eu, é ela. ― ele falou e eu comecei a entrar em desespero.

O carro foi até uma casa e estacionou na frente da mesma. Naquele momento sentia como se o meu coração fosse sair pela garganta.

―― Não faça isso. ― Sam pediu.

―― Não posso voltar pra casa. ― ela sussurrou.

―― Você tem medo de ir pra casa.

Sam se virou junto a mim e vimos que ela não estava mais lá. Quando olhei para frente vi a mesma ao banco do passageiro enquanto partia pra cima de Sam.

―― Sam!

Mas que porra ela tava fazendo? Tapei os olhos enquanto me encolhia no banco e apenas ouvia oque falavam.

―― Não pode me matar. Não sou um homem infiel. Eu nunca fui. ― e em seguida um rápido grito vindo do moreno me fazendo saltar.

Um silêncio reinou e eu continuei encolhida enquanto escodia no banco. Sam gritava e minha única reação era chorar de medo. Ouvi disparos de uma arma e senti meu corpo congelar.

―― Eu vou levar você pra casa! ― Sam falou convencido enquanto ligava o carro.

―― Mas que porra,Sam! ― gritei quando percebi que ele estava observando a ordem da mulher.

O carro bateu contra algo que provavelmente fosse madeira. Gritei sentindo medo enquanto Sam continuava dirigindo. E derrepente o balanço parou.

Continuei na mesma posição alí esperando qualquer outro sinal. A porta ao meu lado foi aberta em um solavanco e senti alguém me agarrar.

―― Me solta! Me solta, por favor! ― pedi desesperada ainda de olhos fechados enquanto me debatia.

―― Joan! Joan sou eu! ― uma voz masculina me colocou no chão e segurou me rosto com as duas mãos. ― Sou só eu! ― quando finalmente reconheci a voz, abri os olhos lentamente e o vi.

Um alívio inexplicável me atingiu quando vi Dean, soltei a respiração que até então segurava e senti o mesmo me abraçar calorosamente. Ele logo me soltou e me colou atrás de si.

Lá estava a mulher novamente segurando um quadro, ela parecia nervosa quando nos encarou. Jogou o quadro no chão e andou para alguma direção. As luzes da casa piscaram e uma tensão reinou.

Ela andou para a escada na qual havia duas crianças no topo dela. A única coisa que fiz foi tapar os olhos enquanto escutava um grito desesperado vindo da mesma.

Os irmãos se afastaram um pouco de mim enquanto eu tirava as mãos do rosto. Até então tudo parecia calmo.

―― Foi aqui que ela afogou os filhos.

―― Por isso ela não podia vir pra casa, tinha medo de encara-los.

―― É, você achou o ponto fraco. ― Dean deu um tapa no peito do irmão que gargalhou. ― bom trabalho, Sammy.

―― Queria dizer o mesmo de você, que ideia. Atirar em um gasparzinho! ― Sam falou brincalhão.

―― Foi muita burrice da sua parte... ― falei forçado um sorriso para parecer mãos calma.

―― Do que você tá falando? Ficou gritando feito uma gazela. ― falou fazendo meu sorriso desaparecer. ― meu Deus, me solta, por favor. ― afinou a voz.

―― Engraçadinho. Eu não falo desse jeito. ― falei séria e o loiro gargalhou.

―― E se tiver arranhado o meu carro. ― falou enquanto analisava o impala. ― eu te mato.

Olhei para Sam que olhou para mim também no mesmo instante enquanto começava a rir. Que ele não descubra que mexi no seu rádio.

ˢᵘᵖᵉʳⁿᵃᵗᵘʳᵃˡ

UNLIMITED ― ᵗʰᵉ ʷⁱⁿᶜʰᵉˢᵗᵉʳ ✡Onde histórias criam vida. Descubra agora