UNLIMITED ― ❞ nascida em 1993, Joan Diaz ― Winchester ― cresceu e foi criada com a história de que seu mistérioso pai havia a abandonado, era a história que sua matriarca a contava. Mas doze anos depois do seu nascimento, um novo buraco se abre le...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
AS OITO eu esperava na janela do meu quarto, usando uma calça jeans e uma jaqueta verde de moletom, na minha mochila coloquei algumas roupas, uma lanterna, fitas de músicas e o meu MP3 que estava quebrado.
O aparelho havia se partindo porém agora estava remendado com uma fita branca, a tristeza era que estava pegando apenas um lado do fone de ouvido.
Outro problema era o atraso dos dois que estava me deixando cada vez mais nervosa. Olhei para o pequeno relógio em meu pulso e vi que estavam meia hora atrasados.
E eles não iriam vir me buscar, aquilo tava martelando a minha cabeça, era claro que ele não iria vir me buscar, sabia que não podia largar tudo e buscar a filha para o mundo de Ghostbusters que ele vivia.
A questão era: eu iria sair daquela casa ele querendo ou não.
Abri a janela tentando fazer o mínimo barulho e saltei pela mesma enquanto me certificava de manter o equilíbrio até encostar os pés nas telhas do telhado, alí onde andei lentamente até a beirada e em seguida pulando.
Meus joelhos dobraram violentamente mas me defendi do chão com as mãos. Me levantei enquanto batia na roupa para tirar a sujeira e corri até minha bicicleta.
Comecei a pedalar o mais rápido possível para sair do bairro em direção a saída da cidade. A possibilidade daquilo dar errado era grande.
____________ ᵗʰᵉ ᵂⁱⁿᶜʰᵉˢᵗᵉʳ
Pedalar era na minha opinião extremamente cansativo. Ontem consegui pelo menos sair da cidade oque era o meu principal objetivo. Porém o cansaço falou mais alto e assim que havistei uma oficina de automóveis parei no local e me encolhi no chão.
Foi assim que passei minha primeira noite fora de casa.
Porém antes mesmo de abrir os olhos senti algo molhado passar pela minha bochecha como se estivesse lambendo meu rosto, rapidamente abro os olhos e vejo um Golden retriever em cima de mim.
Devido ao susto acabo empurrando o cão para longe enquanto me sentava e via um homem de pé me encarando sério.
―― Oque faz aqui, menina? ― perguntou enquanto me observava levantar.
―― Me desculpe, senhor... ― falei baixinho jogando a mochila por cima dos ombros.
―― Cadê os seus pais?
Eu o encarei por um instante e percebi que não se passava de um bom homem, pelos menos parecia ser. Ele usava um macacão azul escuro que estava sujo ou encardido, provavelmente trabalhava na oficina.
―― Parece estar cansada, pedalou muito, não é? ― assenti apertando a alça da mochila. ― vamos fazer um acordo, garota. ― ele começou. ― um lanche e em troca, um serviço.
―― Serviço?
―― Fica tranquila, você só vai lavar um carro. ― falou simples enquanto me conduzia para dentro da oficina. ― eu não tenho uma comida digna de um café da manhã perfeito, mas tenho refrigerante e um pedaço de bolo que comprei antes de vir para cá.
Ele colocou sobre o balcão e me encarou. Eu estava faminta, só não tinha certeza se aceitava ou não a comida.
―― Não tá envenenada. ― ele falou me arrancando um olhar confuso. ― pode comer.
Minha boca estava salivando por causa daquele bolo de chocolate. Joguei minha mochila no chão e me aproximei do balcão enquanto dava uma mordida.
―― Qual o seu nome? ― ele perguntou me fazendo congelar, é claro que não iria falar, o olhei de relance e em seguida voltei a saborear o bolo. ― tudo bem. Come e depois vem me ajudar.
Ele falou se retirando e eu o segui apenas com os olhos enquanto comia o bolo sentada na banqueta. Eu só conseguia pensar no que estava fazendo da minha vida.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
