UNLIMITED ― ❞ nascida em 1993, Joan Diaz ― Winchester ― cresceu e foi criada com a história de que seu mistérioso pai havia a abandonado, era a história que sua matriarca a contava. Mas doze anos depois do seu nascimento, um novo buraco se abre le...
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NAQUELA noite na estrada, me senti mais aliviada com os dois ao meu lado que acabei adormecendo no carro assim que entrei ao som de um rock. O balanço do carro começou a me relaxar.
E eu sabia que as minhas horas com o meu pai estavam acabando já que amanhã era segunda. Já faz três dias que não fui para a aula,e não posso simplesmente parar de ir.
Mas mesmo assim aqueles dias com eles foram ótimos, mesmo eu quase tendo infartado de tanto susto. As conversas com eles foram mais duradouras do que todas que tive com minha mãe nos últimos doze anos.
O balanço do carro foi diminuindo e logo abri os meus olhos assim que o carro parou na frente do prédio em que Sam morava. Sam desceu do carro e olhou para o irmão.
―― Me liga quando achar ele? ― Dean assentiu parecendo desanimado. ― quem sabe a gente se encontra mais tarde...
―― Tá bom, tá bom.
―― Até mais,Jo! ― ele falou olhando pra mim enquanto sorria.
―― Até logo, tio Sammy. ― retribui seu sorriso.
―― Sam! ― Dean o chamou fazendo o moreno se virar. ― nós três juntos arrebentamos, mesmo ela tendo ajudado apenas gritando. ― falou brincalhão e eu soltei uma gargalhada.
―― É...
Sam concordou e logo o loiro deu partida no carro. Ele olhou para mim pelo espelho e forçou um sorriso triste. Pulei para o banco da frente me sentando ao seu lado.
―― Você vai vim me buscar outras vezes? ― perguntei encarando o loiro.
―― Vou. ― falou sem tirar os olhos da estrada.
A cada minuto que se passava, mais próximos da minha "casa" ficávamos, eu estava tão nervosa em saber que iria rever minha mãe, porém feliz que veria o meu irmão.
O carro estacionou na frente da casa e eu me neguei em descer do carro por um instante. Meus olhos se encheram de lágrimas enquanto algumas já escapavam. Olhei para Dean e forcei um sorriso.
―― Até mais, Jo... ― ele falou com sentimento.
Seu olhar sobre mim me pedindo para ficar era o mesmo com Sammy. Senti um aperto no peito e deixei um soluço escapar, funguei logo em seguida e enxuguei as lágrimas enquanto colocava alguns fios de cabelo que se soltaram das tranças atrás da orelha.
―― Tchau, pai.
Até eu fiquei surpresa, foi a minha primeira vez em que o chamei de pai e vi seus olhos marejaram, um sorriso de orelha a orelha se abriu no rosto do loiro e eu saí do carro enquanto jogava a mochila por cima dos ombros.
Andei até a porta e olhei uma última vez para o Impala 67 que foi minha casa por alguns dias. O carro deu partida e eu o vi sumir pelas ruas enquanto uma imensa vontade de ir atrás me atingiu.
Eu só precisava que meu pai me buscasse em breve.
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