🏀 Azul royal

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Oii meus bebês, voltei!
Já aviso, podem ler o cap tranquilos que ele n termina com briga, pelo contrário... 🤫
Estamos quaaaase dando fim a temporada "ódio mortal" para iniciar a temporada "boiolagem" kkkkkkkkk

vou deixar a playlist de #almasgemeasTK aqui pra vcs ouvirem quando quiserem e já alerto, essa playlist tem spoilers monstruosos dos próximos caps

🏀: https://spotify.link/CTGnLLOViDb

Não esqueçam do fav 🥹 e sintam-se à vontade para comentar e usar a tag no tt!! me divirto MTTT aliás com os comentários de vcs kdkdkdk

Boa leitura <3

🏀💙

Naquela noite, Taehyung só voltou para o quarto após ter a certeza de que Jungkook estaria dormindo, buscando a todo custo evitar qualquer troca de palavras. O sentimento de culpa, por sua vez, impediu Jungkook de pregar os olhos, fingindo fechá-los quando escutou os passos leves de Taehyung pelo quarto.

Embora fosse a primeira noite juntos, isso não poupou os dois de acordarem num mau-humor mútuo, sem a mínima vontade de dialogar, construindo um clima que se aproximava ao de um enterro dentro daquele dormitório.

O silêncio, no entanto, podia até esconder suas palavras mais sinceras e xingamentos cruéis, mas não apagava as memórias da noite passada. Os toques tão vívidos que os faziam lembrar das sensações somente por um olhar.

Ali, naquele quadrado pequeno, lutando para evitar contato visual, eles pareciam ainda mais distantes do que sempre foram, e isso fazia com que compartilhassem novamente um sentimento de angústia pela ligação, praticamente impossível de escapar. A falta de comunicação era estressante, e resultava numa raiva que crescia sem que pudessem controlar.

Jungkook não fazia questão nenhuma de esconder que estava mal. Enquanto tomava seu café, perdia-se até mesmo na própria expressão magoada, e Taehyung não estava nada diferente.

Ele buscava desesperadamente não ligar para nada, mas já havia percebido sua dificuldade em fingir indiferença quando o assunto era Jungkook.

A confusão de Taehyung tomava conta dos seus pensamentos de maneira absurda. Tocar Jungkook daquele jeito havia ferrado com a sua cabeça de vez, a ponto de lutar internamente para engolir a vontade de beijá-lo sempre que seus olhos pousavam nele, calado, e parecendo tão perdido quanto ele mesmo.

Sem que percebessem, acabaram num acordo silencioso ao sair do quarto, onde se evitavam a todo custo, chegando até o treino sem que se comunicassem de forma alguma, atrapalhando até mesmo a eficácia do time. Aquele treino no domingo tinha um motivo especial, e os garotos até agradeciam em partes por ter alguma forma de distrair a cabeça.

A conclusão que chegaram era que quanto menos tempo passassem juntos no dormitório, melhor seria. Ou então eram capazes de entrar numa briga tão feia quanto a da festa na casa de Chaeryeong.

Hoseok, assim como seus outros colegas, e os colegas de Taehyung assistiam ao treino juntos na arquibancada, e era nítido que estranhavam a falta de farpas trocadas, até mesmo a porradaria, que naquele momento era substituída por cenas inéditas de Taehyung e Jungkook fingindo que não existiam aos olhos um do outro.

Era um tanto complicado manter aquilo, eles pensavam, mas era a melhor opção. A partir daquele dia estavam começando uma sequência de treinos coletivos após marcarem um jogo decisivo com outra atlética, e não era um dos melhores momentos para que deixassem as emoções falarem mais alto.

Os outros jogadores corriam incertos, se entreolhavam em perguntas mudas, e o treinador apertou os olhos, desconfiado. Hoseok quase gritou para perguntar se estava tudo bem depois de todo aquele silêncio, se não fosse por um burburinho surgindo no meio da quadra de repente.

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