87. Por falta que amor que as crianças escolhem armas

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Maldita seja a mãe,
Que abandonou os seus anjos queridos no colo do pai
Que maltratou os pequenos indefesos os jogando fardos demais.
Despreparado medo e anseio de querer viver mais.
Sem saber como andar um passo.
Dependência seja dita entre o tal do criador
E o senhor do dia a dia.
A paranoia é ainda mais viva
E o alimento já não entra mais.
Pressionado por tudo e nada,
Culpas em culpas que não tem motivos.
Não satisfaz,
Droga não satisfaz,
Sexo não satisfaz,
Fé não satisfaz,
A ridícula poesia escrita em versos de ódio não satisfaz.
A pena que é sentida é vil.
Não mereciamos nada disso
E pagamos mesmo assim,
Por erros de outros,
Pelo atroz fogoz de um sapato imundo
Até os animais são mais puros.
Mais crise em crise
Torna-se deslize.
Ou se vive agora ou jamais vivi-se,
Mas o primeiro passo é o primeiro estágio.
Sessão de torturas e fracassos,
O caminhar é ainda mais difícil.
Mas tua mãe promete,
O fim do caminho
É um leito agradável.

(28.08.23)

Não para o sentimento de insuficiência, suficiente.Onde histórias criam vida. Descubra agora