68. Despedida

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Eu não posso mais te chamar de amor,
Mudou a rotina.

Pensamento automático em adrenalina
Erro na surdina.

Ninguém viu que chorei.

Eu não posso mais te chamar de dor,
Por todo estilhaço que se separou
Na partida do meu coração.

Não posso mais sentir o calor de seu abraço
Ou a da dor de sua partida.

Que direito tenho de sorrir
Mediante a esta sina?

Desejada companhia,
Ventania sentida.

Minutos foram dias
Tudo se volta
Nessa despedida.

(07.09.23)

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