58. Maldita (amada) rotina

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É tão bom acordar sem dar bom dia.
Sem forçar uma rotina
Por mais que acredita
É tão bom olhar nos olhos de quem não te vê.
De vir e vir viver
De abraçar um corpo estranho
Compromisso comigo,
O resto é delírio.
Fontes de energia não renováveis
É tão bom ir dormir sem se despedir.
O boa noite se tornou frágil
Quero um bom desejo
Mas seus corpos cansaram.
O frio vem
A chuva arregaça
A porta se fecha,
Mas outra se abre.
Um macio cobertor,
É tudo o que eu preciso nessa jornada.
(19.08.23)

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