𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐅𝐎𝐑𝐆𝐄𝐓 𝐌𝐄 - 𝐕𝐈𝐒𝐌𝐎𝐊𝐄 𝐒𝐀𝐍𝐉𝐈

𝐏𝐑Ó𝐋𝐎𝐆𝐎: 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒 𝐄 𝐄𝐒𝐂𝐋𝐀𝐑𝐄𝐂𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒

AVISOS SOBRE A HISTÓRIA A SEGUIR:

• Sexo explícito;
• Violência explícita;
• Abusos físicos e psicológicos;
• Spoilers;
• Daddy issues;
• Transtornos psicológicos como depressão, crise de pãnico, ansiedade e estresse pós-traumático.

BOA LEITURA.

— Katlyn, venha aqui, minha filha.

A voz do homem era fria, mas autoritária. Estava sentado em sua cadeira, de costas para quem quer que estivesse naquele cômodo secreto. Uma garota de cabelos brancos e ondulados, amarrados ao alto de sua cabeça, se aproximava do mais velho, um pouco retraída.

— Olá, papai. — Sua voz saiu um pouco baixa, um pouco oprimida pela aura de autoridade que o adulto a sua frente transmitia no ambiente.

— Venha cá, minha filha, chegue mais perto. Por acaso está com medo de mim? — O único obstáculo que separava pai e filha, era a mesa de escritório que o mais velho usava. Katlyn, a dona das madeixas de cor de algodão, estava mais insegura.

Mas tomou coragem, e se aproximou mais ainda. Estava agora ao lado de seu pai, observando o grande aquário subterrâneo por onde nadava um enorme animal aquático que o pai da garota criava.

Um suspiro fundo. Um calafrio. Um sorriso sádico. Um tremor repentino. Uma mão sendo levantada e levada até os cabelos da mais nova.

— Ouça, minha filha. Já está crescida o suficiente, não acha? — O homem de vestes escuras falava com um tom soturno, o qual faria qualquer um seus inimigos estremecer da cabeça aos pés. Mas para a garota ao seu lado, aquele tom de voz para ela significava poder.

— Sim, papai. — Estava com os braços cruzados e para trás de seu corpo. Mantinha seu olhar fixo no vidro do aquário. Estava com um postura firme agora.

— Já está na hora de mostrar o resultado de todos esses anos de treinamento. Está chegando a hora, Katlyn. — Um olhar de esguelha correu para Katlyn, que ainda mantinha seu olhar fixo para o aquário a sua frente.

— Eu entendo, meu pai. A operação que há anos o senhor planeja e tanto almeja, já vai começar. — O adulto sorriu de modo ladino. Estava satisfeito, sim. Estava notando o quão eficiente a garota que tinha salvado há anos atrás tinha se tornado.

Tinha um corpo malhado e hábil para combates. Tinha bastante inteligência também para montar estratégias. Portava também uma beleza encantadora, muitos homens dariam suas vidas só para ter uma mulher como Katlyn em seus braços.

Possuía um grande poder também dentro de si. Um poder pelo qual tanto ele quanto o Governo Mundial há anos procura para obtê-lo. Um poder que poderia destruir o mundo. Somente aquele homem tinha ciência do verdadeiro poder que a garota carregava dentro de si.

Mas acima de tudo, a melhor qualidade que a garota tinha era a sua obediência e submissão. Ah, ela era tão comportada. Era como um cão de guarda para aquele homem.

— Isso mesmo, meu tesouro. Isso mesmo. — Afagos calmos e lentos eram distribuídos pelos cabelos albinos da garota, chegando até mesmo a desamarrá-los do penteado de antes. Agora, os cabelos de sua filha estava livres e soltos. De fato, a mais nova tinha herdado muita beleza de seus progenitores biológicos.

Por mais que Katlyn não expressasse, amava quando o pai lhe chamava de tesouro. Se sentia muito amada, especial, importante para o pai. Amava aquilo tudo.

— Qual será o meu papel nesse seu próximo passo, meu pai? — A garota apreciava o carinho paterno que recebia. Estava com os olhos entreabertos, com um sorriso sereno em seus lábios corados.

O homem misterioso levantou-se de seu trono, deixando aparente a diferença de altura entre si mesmo e a sua filha. Abriu um grande sorriso de lábios contraídos de orelha a orelha.

— Supervisione Mr. Five e Mr. Valentine, em Whiskey Peak. — Proclamou, com uma voz grave. — Se eles falharem, você mesma fará o trabalho com as suas próprias mãos.

Katlyn sabia qual era a missão dos dois agentes da organização. Um riso nasal saiu de suas narinas.

— Tudo bem, meu pai. Eu farei o que for preciso e impossível para que a Operação Utopia seja bem sucedida.

Passos ecoavam pelo piso do lugar. Passos calmos, sem pressa.

Uma voz feminina a mais marcou presença no local.

— Eu já resolvi tudo, Crocodile.

— Ótimo, Miss All Sunday.

A garota, junto com o pai, se voltaram para a figura feminina presente. A mulher alta de pele morena e cabelos lisos e negros, sorriu ao ver pai e filha juntos, interagindo um com o outro.

— Está tudo pronto, minha filha. — Crocodile soltou sua filha, deixando a mais nova a vontade para arrumar seu cabelo.

Ela não o arrumou. O deixou livre, como prova de sua submissão ao mais velho.

— Voltarei logo, meu pai. Prometo que farei seus esforços valerem a pena. — A garota sorriu para o pai, e em recompensa recebeu um sorriso cheio de dentes do mais velho.

Sim, seria um sucesso, sim. Com a lealdade daquela garota ao seu dispor, Crocodile poderia ser o dono de todo o mundo.

— Que assim seja, minha filha. Vá, e mate a princesa de Alabasta, se for preciso. — Crocodile deu um sorriso sádico para a filha, que o retribuiu com um outro sorriso macabro em seu rosto sereno.

Ao sair da sala escura, a mulher que atendia pelo codinome de Miss All Sunday, ponderou.

— Ela é muito obediente, não é? — A morena observava seu chefe por baixo de seu chapéu roxo.

— Sim. Ela é a melhor arma que tenho em mãos. — O líder da organização criminosa se dirigiu até onde a mulher estava, pondo-se ao seu lado, enquanto observava a porta pela qual sua filha tinha saído.

— Que cruel... Não acha desumano tratar a garota como uma arma? — A morena deu um grande sorriso de zombaria para o mais alto.

— Não é tratamento, Miss All Sunday. Ela é uma arma perigosa nas mãos de qualquer um que a tenha.

A mulher morena apenas sorriu de forma ladina.

NOTAS FINAIS

Bem, com os avisos e os esclarecimentos dados, só basta esperar pelo primeiro capítulo dessa fanfic, só que reescrito. Torçam para que a procrastinação não me vença, e muito obrigada pela sua visualização! Até o primeiro capítulo, e boas leituras!

Link da aparência da Katlyn: https://drive.google.com/file/d/1yEnmz7YEgd4CxvjsFquZMEZRhdEC3W4o/view?usp=drivesdk