𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐄𝐒𝐓𝐑𝐀𝐍𝐇𝐎𝐒

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KATLYN HOPE

Chopper e eu tínhamos acabado de chegar no quarto onde Nami e Vivi estavam quando me deparei com os meninos caídos no chão e com galos enormes em suas cabeças. Chopper se assustou e logo saíra correndo em direção deles, perguntando o que eles tinham feito para ficarem daquela forma. Ao lado, em uma poltrona, Dra. Kureha ria, satisfeita.



— Eles estão apenas descansando, Chopper. Deixe-os dormir um pouco, menino. — A mais velha comentou, enquanto apoiava seu rosto em sua mão. Nami e Vivi ainda estavam acordadas, porém deitadas em suas devidas camas.



Olhei para o lado, e Sanji estava com um olho roxo e um dos maiores galos que já vira em sua têmpora. Provavelmente ele deve ter dado em cima da doutora para merecer uma pancada como essas.


Ri um pouco, me aproximando da mulher de cabelos grisalhos.


— Então a senhora é a Dra. Kureha? — Ela me olhou de esguelha, desconfiada.


— Não está na cara, pirralha? — Ela me respondeu com um sorriso traiçoeiro em seu rosto.



Tive uma leve impressão de que ela se surpreendeu ao me ver ao seu lado, eu percebi em seu olhar. Era como se ela já tivesse me visto alguma vez na vida.



— Me desculpe pela pergunta idiota, senhora. — Dei um sorriso fraco para a mulher, que ainda me encarava com curiosidade.


Nami e Vivi também tinham percebido a curiosidade de Kureha em mim. Chopper olhava preocupado para os meninos.



— Será que eles não morreram? — Ele juntou seus cascos, demonstrando pena. A doutora riu altamente.


— Não se preocupe, Chopper. Eu não bati neles ao ponto de matá-los. — A mulher se levantou de sua poltrona, indo em direção de Nami.



Ela verificou sua febre e concluiu que já estava baixando. Vivi suspirou, aliviada.



— Doutora, a Nami já vai ter alta?



Uma discussão se iniciou depois de alguns minutos. Vivi e Nami debatiam contra Kureha sobre a ideia da ruiva ficar mais quatro dias de cama. Também me surpreendi, pois deveríamos chegar o mais rápido em Alabasta antes que a guerra se inicia-se de verdade. Eu observava o debate acalorado das três mulheres, enquanto Sanji aos poucos acordava.



— A velhota tem a mão pesada... — Ele grunhia de dor, tentando se levantar.



Ele caiu no chão novamente, com um chute que a mais velha desferiu no topo de sua cabeça. Estava estressada com o rumo que a conversa estava tomando entre as três.



— Quem você tá chamando de velhota, moleque insolente?! — A expressão assustadora de Kureha fizera Nami e Vivi se calarem. Sanji choramingava no chão, queixando-se de dor. Toquei o ombro da mais velha com um fraco sorriso em meu rosto.


— Deixe-o comigo, doutora. Eu cuidarei dos ferimentos dele enquanto vocês negociam a conta do tratamento. — Ela me fuzilou com os seus olhos, mas fingi não notar.


— Leve esse fedelho daqui, antes que eu quebre as costelas dele novamente!




...


Chopper estava me auxiliando a cuidar dos ferimentos de Sanji. Ele gemia bastante pela dor e pelas faixas que Chopper me ajudava a enrolar pelo seu torço, e que bom que ele me ajudou pois eu acho que não conseguiria fazer isso sozinha sem ficar com a face extremamente corada devido ele estar sem camisa na minha frente. Ao terminar tudo, Chopper me pediu para dar alguns medicamentos para Sanji, pois ele iria voltar para o quarto onde estavam os outros, com certeza teria que curar os machucados dos que restaram. Ele saiu porta a fora, me deixando sozinha com Sanji que estava deitado na pequena cama da rena. Sorri despreocupadamente enquanto o observava.

𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐅𝐎𝐑𝐆𝐄𝐓 𝐌𝐄 - 𝐕𝐈𝐒𝐌𝐎𝐊𝐄 𝐒𝐀𝐍𝐉𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora